30 agosto 2009

Agapan tem nova Diretoria



Edi Fonseca deixa presidência da Agapan após 10 anos, mas permanecerá como conselheira. Com nova Diretoria, entidade manterá campanhas e promete lutar pela defesa das leis ambientais do Estado.

Depois de 10 anos à frente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural, a professora Edi Fonseca transferiu a presidência da entidade a Eduardo Finardi Rodrigues, advogado. A solenidade de posse da nova Diretoria para a gestão 2009/11 aconteceu na última segunda-feira, 24, durante a Assembleia Geral da entidade. Além do presidente, foram empossados o vice, Celso Copstein Waldemar, a secretária Eleara Maria Manfredi , o tesoureiro Sidnei Geisler Bueno, o segundo tesoureiro Renato Souza e os 20 integrantes do Conselho Superior e três conselheiros Fiscais.

O novo presidente da Agapan toma posse num momento de efervescência política e ambiental no Estado. Após a campanha pelo Não às construções residenciais na Orla do Guaíba, em Porto Alegre, a Agapan se prepara para fortalecer o manifesto “Parque Sim, Espigões Não” e pela manutenção das leis ambientais do RS. “Querem acabar com as conquistas ambientais do RS, flexibilizando leis que sempre foram referência para o país”, destaca o novo presidente.

Rodrigues é integrante da Agapan desde 1986. Já foi conselheiro, secretário geral e participou da Comissão de Luta pela Efetivação do Parque de Itapuã. Também representou a Agapan em algumas comissões dos Conselhos Estadual (Consema) e Nacional (Conama) de Meio Ambiente.

Edi Fonseca deixa a Agapan com um aumento expressivo de novos sócios. “Nosso envolvimento e visibilidade no Movimento Defenda a Orla estão se refletindo em novas adesões”, destaca, ao observar a qualidade técnica da nova Diretoria, “do mais alto nível e que tem contribuído muito com a Agapan”, comemora Edi.

DEFESAS E MOBILIZAÇÕES

Para o conselheiro Nestor Nadruz, que representa a Agapan no Fórum de Entidades, que acompanha as discussões para o novo Plano Diretor de Porto Alegre, “a história não acabou com a realização da consulta popular. Vamos agora batalhar para evitar edifícios daquele porte em toda a Orla”, anuncia. Para ele, a sociedade toda precisa participar dessa luta, e não apenas arquitetos e urbanistas. “Precisamos formar um grupo interdisciplinar, com a inclusão de sociólogos, biólogos, geólogos e ambientalistas”, conclama.

Nadruz defende, para a Orla, um grande e qualificado parque, que respeite os aspectos comportamentais de cada região e onde sejam instalados equipamentos funcionais de apelo, que atraia a população, que se transformou em urbana, observa. “A Agapan tem que assumir esta briga”, reforça Nadruz, ao salientar, como exemplo de luta, o cumprimento do mínimo de quantidade de 12 árvores para cada habitante, segundo a ONU.

“As construtoras têm a cidade como uma mercadoria e estão comprando uma infinidade de terrenos”, denuncia Nadruz, ao afirmar que “não devemos ficar no romantismo”. Para ele, “temos que trabalhar pela vida da cidade. A primeira ação foi o que aconteceu ontem (sobre a consulta popular). Foi benéfico. Vai nos dar força. Isso contagia as pessoas”, diz o arquiteto e conselheiro.

O conselheiro Beto Moesch, que também é vereador (PP), afirma que o primeiro argumento para a sociedade votar contra a construção de prédios residenciais na Orla foi político. “Agora tem que ser técnico”, diz, ao reforçar que “o voto Não foi de protesto da população contra toda a especulação imobiliária e política que se abate sobre uma área pública da cidade”.

Moesch expõe sua preocupação a respeito das modificações ao Código Florestal que estão tramitando na Assembléia Legislativa, que acabam com a Reserva Legal, com as ONGs (Organizações Não-Governamentais) e com a Mata Atlântica. “O RS pode estar perdendo áreas de reserva legal e os danos são irreparáveis. As modificações são danosas para a economia do Estado, não só de legalidade, mas por serem inconstitucionais”, finaliza Moesch.

A Agagan antecipa estar programando, para setembro, a realização de uma Mesa Redonda, quando serão discutidas essas alterações às leis ambientais do RS. A data e o local ainda serão definidos.

A seguir, a Nominata da Agapan - Gestão 2009-2011:

Diretoria: presidente: Eduardo Finardi Rodrigues, vice-presidente: Celso Copstein Waldemar, secretária: Eleara Maria Manfredi, tesoureiro: Sidnei Geisler Bueno, segundo tesoureiro: Renato Souza.





Por Adriane Bertoglio Rodrigues

27 agosto 2009

Porque NÃO!



por Carlos Gerbase* em 24 de agosto de 2009

Venceu o NÃO, de goleada: 18.212 x 4.362. O que isso significa? Legalmente, que está proibida a construção de residências na área do Pontal. O que é proibir muito pouco, dizem alguns. Concordo. Também dizem que a consulta deveria ser muito mais ampla. Concordo. Também dizem que a pergunta deveria ser algo assim: "Você, como cidadão de Porto Alegre, admite a construção de qualquer coisa que prejudique a orla do Guaíba, paisagística ou ecologicamente, em nome do progresso?"

Concordo que seria uma pergunta muito mais bacana. Mas não concordo que seja uma pergunta viável. Teríamos que, primeiro, determinar o que é uma construção "paisagística e ecologicamente prejudicial à orla". Também teríamos que determinar o que significa a palavra "progresso". Em outras palavras: teríamos que colocar o Plano Diretor da nossa cidade para ser amplamente debatido e depois referendado numa Consulta Popular. Talvez seja uma boa idéia! Alô, prefeito Fogaça, fica a sugestão. Aí, sim, teríamos uma discussão ecológica com repercussão mundial.

Por enquanto estávamos "apenas" discutindo as possíveis residências no Pontal. Pode parecer pouco, mas era muito. A vitória do NÃO era fundamental neste momento. Aprendi, faz tempo, que a política – durante um processo eleitoral – é a conquista de consciências, e que isso acontece no campo do imaginário, e não na fria racionalidade dos argumentos. Também aprendi que, sem emoção, o imaginário não existe. Isso explica a derrota e a goleada sofrida pelo SIM, que prometia "mais empregos" e "mais progresso".

Uma única bela imagem do pôr do sol derruba uma grande fila de argumentos racionais. Que bom! Foram exatamente a racionalidade, a modernidade, a crença no poder das máquinas e dos edifícios imensos que levaram a humanidade para esse beco sem saída que é o nosso planeta hoje. Cada vez mais, a racionalidade e a ciência precisam ser devidamente temperadas com a emoção e os sentimentos. Ou viveremos como máquinas em cidades construídas para máquinas.

A vitória do NÃO extrapola, e muito, o campo legal. É uma vitória que será citada milhares de vezes daqui pra frente. É uma vitória da noção de "ecologia" contra a noção de "progresso". Desconfio dos que enchem a boca para falar de progresso. Esse progresso que está aí não me serve. É um progresso para poucos. É um progresso bom para quem ganha dinheiro com especulação imobiliária, com latifúndios nos campos, com fábricas de alimentos envenenados, e depois vai curtir o final de semana num sítio bacana, cheio de verde, longe da cidade poluída que ajudou a construir. É um progresso péssimo para a maioria da população, que já aprendeu algumas coisas sobre promessas de empregos e de lugares bonitos construídos pela iniciativa privada.

A Zero Hora de hoje (página 10, coluna de Rosane Oliveira) diz que "foi irrelevante a participação dos porto-alegrenses na consulta popular". É uma frase muito estranha. A colunista política - que cotidianamente lida com pesquisas de opinião sobre a intenção de voto, e as utiliza para mapear o que está acontecendo na política da cidade – desconsidera uma amostragem de mais de 22 mil porto-alegrenses? Estranho.

Fui pesquisar qual é a amostragem de uma pesquisa do Ibope para uma eleição municipal. O Instituto Methodus, em 3 de outubro de 2008, entrevistou 1.050 eleitores e determinou que, com 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, num intervalo de confiança de 95%, o candidato José Fogaça estava na frente no primeiro turno e, num segundo turno, também venceria folgadamente. Quem é o prefeito da cidade?

Mesmo que a Consulta Popular não tenha estratificado a "amostra" (de acordo com classe social, região do eleitor, etc.), a amostra é vinte vezes maior! E tem mais: não se trata de responder a um pesquisador, muito antes da eleição, que depois anota a resposta num formulário, que depois entrega o formulário para alguém, que depois faz as contas e manda para o jornal. Foram votos em urnas eletrônicas!

Se essa "amostra" não vale para determinar a vontade da população, cara Rosane, por favor, não considere mais o resultado de nenhuma pesquisa eleitoral em sua coluna. Elas são todas "escassas" e "irrelevantes". Menosprezar ou diminuir o resultado dessa votação é, no mínimo, pouco democrático. Aliás, se a democracia quiser ser mais ecológica e funcionar melhor, para o bem de todos, terá que ser cada vez mais participativa e menos representativa. Só por esse fato a Consulta Popular já se justifica.

Carlos Gerbase, jornalista, professor,músico, rockeiro dos Replicantes, cineasta da Casa de Cinema de Porto Alegre.

22 agosto 2009

Consulta Popular do projeto Pontal do Estaleiro é neste domingo, 23, em Porto Alegre


Que tipo de pôr-do-sol você quer para Porto Alegre?


População definirá no voto o destino da Orla do Guaíba. Movimento Defenda a Orla e Fórum do NÃO mantêm mobilização para transformar área em espaço público.

É neste domingo, dia 23, a Consulta Popular que definirá o futuro da Orla do Guaíba. A votação do projeto Pontal do Estaleiro acontece das 9h às 17h. Nesse período, os cidadãos com domicílio eleitoral em Porto Alegre respondem “não” ou “sim” para a construção de prédios residenciais no local, conhecido também como Ponta do Melo. Os locais de votação foram definidos por zona eleitoral. Assim, o cidadão deve se dirigir a sua zona eleitoral, munido de identidade ou título de eleitor. O local pode ser conferido no site

http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/cs/usu_doc/local_de_vota_por_zona.pdf

Pioneira no país para decidir os rumos de uma área urbana, a votação em Porto Alegre acontece em 330 urnas distribuídas em 89 locais. A apuração ocorre no auditório Dante Barone, na Assembleia Legislativa, e o resultado deverá ser divulgado às 19h. O software para a apuração dos votos foi desenvolvido na Procempa. O programa de apuração atualizará na internet (www.portoalegre.rs.gov) a contagem, voto a voto. Ao fechar as urnas, o software compila as informações para o boletim anexado às atas de eleição.

A pergunta da Consulta, questionada pelos integrantes do Movimento Defenda a Orla, é a seguinte: Além da atividade comercial já autorizada pela Lei Complementar nº 470, de 02 de janeiro de 2002, devem também ser permitidas edificações destinadas à atividade residencial na área da Orla do Guaíba onde se localiza o antigo Estaleiro Só?” O NÃO é a primeira opção.

“A vocação turística e culturaL da área do Estaleiro Só deve ser garantida, assim como o respeito às leis, que reforçam a preservação das margens de rios e lagos”. A afirmação é de Cesar Cardia, que integra o Movimento em Defesa da Orla. “Conversando com vizinhos e conhecidos, panfleteando nas ruas, mandando torpedos, repassando e-mails, por mensagens no Orkut, sempre dizendo: Defenda a Orla do Guaíba! VOTE NÃO no dia 23 de agosto!”, salienta.


FRENTE DO NÃO

•AGAPAN - ASSOCIAÇÃO GAUCHA DE PROTEÇÃO AO AMBIENTE NATURAL
•AMA – ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES E AMIGOS DA AUXILIADORA DE PORTO ALEGRE
•AMBI – ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO BAIRRO IPANEMA
•ASCOMJIP – ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA JARDIM ISABEL
•AMOVITA – ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DA VILA SÃO JUDAS TADEU
•ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO CENTRO DE PORTO ALEGRE
•CCD – CENTRO COMUNITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DA TRISTEZA, PEDRA REDONDA, VILA CONCEIÇÃO E ASSUNÇÃO
•NÚCLEO AMIGOS DA TERRA/BRASIL
•ONG SOLIDARIEDADE
•SIMPA – Sindicato Municipários de Porto Alegre
•SINDIBANCÁRIOS – Sindicato dos Bancários
•SINDICATO DOS SOCIÓLOGOS DO RIO GRANDE DO SUL


•MOVIMENTO EM DEFESA DA ORLA DO RIO GUAÍBA (Integrantes: •AGAPAN – Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural •Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho •AMABI – Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Independência •AMBI – Associação dos Moradores do Bairro Ipanema •ASCOMJIP – Associação Comunitária Jardim Isabel •AMOVITA – Associação dos Moradores da Vila São Judas Tadeu •Associação de Moradores do Centro •Movimento Viva Gasômetro •Associação Moinhos Vive •CMVA – Conselho Gestor dos Moradores da Vila Assunção •Associação dos Moradores da Cidade Baixa •AMOBELA – Associação dos Moradores da Bela Vista •Conselho Popular do Partenon •Conselho de Usuários do Parque Farroupilha •CCD – Centro Comunitário de Desenvolvimento da Tristeza, Pedra Redonda, Vila Conceição e Assunção •CEUCAB/RS – Conselho Estadual da Umbanda e dos Cultos Afro-Brasileiros do RS •AMSC – Associação dos Moradores do Sétimo Céu •AMATRÊS – Associação dos Moradores do Bairro Três Figueiras •AMA – Associação dos moradores da Auxiliadora •AMACHAP – Associação dos Moradores do Bairro Chácara das Pedras) •NAT/Brasil – Núcleo Amigos da Terra •ONG Solidariedade)

Apoios:

•Casa de Cinema de Porto Alegre •NEJ/RS – Núcleo de Ecojornalistas do RS •Defender - Defesa Civil do Patrimônio Histórico •IAB/RS - Instituto de Arquitetos do Brasil/Departamento do RS •Grafar - Grafistas Associados do Rio Grande do Sul •Associação Profetas da Ecologia •Devoção Senhora das Águas •Pastoral da Ecologia •Associação Comunitária do Campo da Tuca •AMFA - Associação de Moradores Fim da Linha do Alameda - Bairro São José •Comissão de Moradores da Rua da Represa - Bairro São José •Associação Clube de Mães Batista Xavier – Bairro Partenon •Associação de Moradores Quinta do Portal – Bairro Lomba do Pinheiro •Associação de Moradores da Vila São Pedro – Bairro Partenon •Associação de Moradores Estrela Cristalina – Bairro Partenon •Associação de Moradores Paulino Azurenha – Bairro Partenon •Pequena Casa da Criança – Vila Maria da Conceição •MEP - Movimento Ecológico Popular
Por Adriane Bertoglio Rodrigues, especial para a EcoAgência de Notícias.

No dia 23 de agosto, todos devem dizer Não!



Estaleiro Só "e mal acompanhado"

A Consulta Popular que será realizada em Porto Alegre, no próximo domingo, dia 23, é mais uma armadilha do poder público (Prefeitura e Câmara dos Vereadores) e dos empreendedores para se apossarem "democrática e legalmente" da Orla do Guaíba!

Dentre as nossas lutas socioambientais, essa é uma que requer maior paciência, persistência e resistência, visto que está em jogo, o FUTURO DE TODA A ORLA DA CAPITAL DOS GAÚCHOS!

Não queremos construção nenhuma na Ponta do Melo! Desejamos que aquele local seja a continuação de parques já existentes desde a Usina do Gasômetro! A ORLA, como um todo, é de Preservação Permanente e de Especial Interesse Cultural, protegida por Lei Federal e Lei Orgânica do Município.

Acontece que teremos que vencer batalha, por batalha. Primeiro, dizendo NÃO às residências que foram aprovadas pela maioria dos vereadores, que desconsideraram a vontade da população, em sessões traumáticas e tumultuadas, no ano passado na Câmara, como é do conhecimento de todos! Posteriormente, abrindo mais uma ferrenha batalha para não ter mais nada de construção, a não ser projetos que qualifiquem, democratizem a ORLA para uso público e paisagístico de lazer, esporte e cultura, conforme sua vocação natural!

Estamos lutando tanto ou mais como em 1988! Nesse ano houve a fantástica subida na Chaminé do Gasômetro, por militantes da AGAPAN. Naquela época, éramos contra o "Projeto Praia do Guaíba". Se esse ato não tivesse acontecido, a ORLA, a partir do Gasômetro, estaria atualmente repleta de espigões!

Concomitante à subida da Chaminé, houve uma forte manifestação na Câmara de Vereadores, um abraço ao rio/lago Guaíba, entre outros eventos. Essa atitude forte e positiva da população porto-alegrense e gaúcha foi divulgada até mesmo em noticiários do centro do país! E conseguimos salvar aquele ma-ra-vi-lho-so trecho de ORLA, que é referência para todos os cidadãos de POA!

Tudo isto que estou recordando foi alvo de um excelente documentário da TVCOM, em agosto do ano passado, quando a AGAPAN celebrou os 20 anos do evento!

Voltando ao assunto Consulta Popular e Orla do Guaíba...

A pergunta que está sendo feita na Consulta também é ardilosa e capciosa! Tivemos uma audiência com o vice-prefeito e protocolamos uma denúncia a esse respeito. E ainda no último dia 14/08, no TRE, ressaltamos que a pergunta estava mal formulada!

Quanto aos empreendedores terem desistido de construir residências, é outro engodo! Pois eles podem perfeitamente vender o projeto, visto que nada foi por escrito. Os empreendedores têm muito dinheiro e condições uma para fazerem o que quiserem! Só barraremos esse propósito se estivermos UNIDOS NO NÃO!

Pergunto:

Quanto aos prédios de 12 ou 14 andares, expostos no projeto virtual, como estes poderão atender aos interesses paisagísticos, ambientais e de usos públicos e democráticos, de lazer e cultura da Orla? Certamente, o pôr-do-sol e aquele pedaço da Orla ficarão apenas na nossa imaginação...

Infelizmente, temos alguns amigos e amigas que estão se posicionando contra a não participação na consulta! Respeitamos a opinião deles. Porém a consulta vai acontecer e não poderemos nos OMITIR DE VOTAR, seja ela certa ou não!

Caso o SIM vença, não teremos mais chance alguma de barrar construções na ORLA pois a jurisprudência firmada dará respaldo para que tudo seja aprovado pelos poderes públicos, fortalecendo, dessa maneira, a liberalidade e a mercantilização das construções na ORLA! "Entregaremos de bandeja o mais característico, belo, harmonioso e democrático espaço naturalmente livre, que banha a capital do povo gaúcho"!

No dia 23 de agosto, todos devem dizer "NÃO"!!!

Vencendo o NÃO, continuaremos precisando de respaldo para começar uma nova batalha, com força, união e ações, visando adequar a Ponta do Melo com equipamentos condizentes, para dar continuidade ao espaço de Orla maravilhoso, que se estende desde a Usina do Gasômetro até aquele belíssimo local!

Para que esse parque público aconteça, necessitamos, primeiramente, contar com todos, dizendo NÃO ao Pontal do Estaleiro!!

Um fraterno, ecológico e comunitário abraço,

Sandra Ribeiro

Vice-presidente da Agapan

21 agosto 2009

Locais para VOTAR



Basta ligar 156, ligação grátis, 24h/dia que terá a informação.

No Blog Porto Alegre RESISTE tem uma ágina com link para a listagem (arquivo em PDF):
http://poavive.wordpress.com/entidades-em-acao-contra-o-projeto-pontal-do-estaleiro/



Aqui nesta página, estão todos os locais, basta procurar sua zona e seção, para saber onde poderá votar:
http://www.naoaopontal.xpg.com.br/

Defenda a Orla do Guaíba!
VOTE NÃO no dia 23 de agosto!

Colabore você também, ajude a fiscalizar a “consulta pública” sobre o Pontal. Sabemos bem como “eles” costumam atuar…

Denuncie possíveis irregularidades para as autoridades, para rádios, jornais, emissoras de TV, para entidades de moradores e ambientalistas!
Não silencie!
Ponha a “boca no trombone”!

Levem câmeras e celulares que possam flagrar ônibus fretados que estejam levando pessoas para votarem! Nem precisamos dizer quem tentará fazer isso...

Secretário da SMAM declara: " A zona sul já está sofrendo uma mutilação.Votarei Não!"

O Secretário da SMAM, professor Garcia concedeu entrevista para o programa "Cidadania Ambiental" da Rádio Ipanema Comunitária, terça-feira, declarando vários pontos que o motivam a votar pelo Não à construção de edifícios na Orla.

Pergunta: O que o senhor vê aqui para Ipanema? Vê Ipanema "Cidade Jardim" ou uma Copacabana?

“Primeiro Porto Alegre, nunca em sua história, em mais de 200 anos, autorizou edifícios com moradia na orla. Se nós autorizarmos moradias naquele local, Vila Assunção, Conceição, Avenida Guaíba todas estes lugares vão ter edifícios com moradias. E aí vamos virar uma "nova Copacabana", "nova Camboriú". Não é esse tipo de cidade que eu gostaria. Eu vou lutar para que isso não ocorra. O Plano Diretor não permite obras com mais de três andares, por isso não sairam as obras de uma construtora aqui em Ipanema. “


“A zona sul já está sofrendo uma mutilação. Os terrenos estão reduzindo. Tu fazes uma casinha ao lado da outra. Ipanema tem característica forte de bairro. O que nos caracteriza é que a vegetação é intensa, tem uma área com grande circulação de ventos. Tu enxergas a orla de qualquer lugar, mas com edifícios nós não teríamos.”

“Hotéis não tem mercado para toda orla, edifícios têm mercado para toda orla.
Edifícios são o grande filé, e o meio empresarial fica de olho. Temos estudos que apontam a tendência em que nos próximos dez anos vamos ter o acréscimo de 50 mil habitantes para a zona sul. Eu não sou saudosita, não, mas eu quero uma Cidade Jardim aqui em Ipanema e que ela continue assim. “

Pergunta: Dia 23 o senhor vai votar não?

Estou incentivando o “Não”. E vou aproveitar este espaço para votar “não”. Não se desmobilizem, cada voto é importante. Seu voto é decisivo para esse processo.

Escute a entrevista aqui.


Fonte: Radio Ipanema Comunitária 87,9 FM
http://www.ipanemacomunitaria.com.br

20 agosto 2009

Mais apoiadores ao Não!!!


O "espigão" e a faixa-arte de Zoravia Bettiol

O Guaíba não nos pertence; ele percence à História e
pertence ao Futuro. Temos de honrar esse compromisso de um
espaço do qual somos mero detentores.

Votar pelo NÃO é ter consciência de que a Natureza, como bem comum, não
pode estar sujeita aos transitórios equívocos de nossas
fraquezas.
Luiz Antonio de Assis Brasil


Não!!! Óbvio que nãooooo! Sou um dos maiores incentivadores pela recuperação do Lago... rio ...chame como quiser... Guaíba! Certa feita fui gravar uma reportagem pela Ulbra Tv. Um simples passeio de barco e de cara me deparei com uma fralda suja boiando. Mas que barbaridade! Disse eu como um bom gaúcho. Durante anos promessas foram feitas e nada de salvarem a orla do Guaíba!

Algo deve ser feito. Concordo! Uma praça quem sabe... junto com uma limpeza! Tudo limpo e para o povo! Meu falecido e amado pai me falava sobre a época em que o povo desfrutava do rio! Ou lago! Enfim... mas daí entregar este patrimônio para poucos, com o aval da construção civil? Da famigerada construção civil! Fala sério!

Sou um crítico feroz dos "espigões" e do "pombal" de 20 andares!!! Estabelecimentos comerciais pelo menos trarão o povo para a orla, mas residências?

Duvido muito que todos serão convidados a desfrutar de tal regalia oferecida para poucos! Eu queria uma praça bonita! Aceito estabelecimentos que me levem a passar uma tarde perto do meu rio, do nosso rio ou lago! Mas residências nãooooooooo! E ponto Final!!!
Se ajudar em algo...fico feliz! E vamos Votar hein!!!

Bjão e boa sorte para o nosso povo...e para o nosso rio... ou lago hehehehehe!

Luiz Gustavo Ferreira - BIVIS da POP ROCK




Votar Não é dizer sim ao Guaíba, ao por do sol, às pessoas e a Porto Alegre.
Mirna Spritzer


Aos doze anos tomei banho no GUAIBA na PRAIA de BELAS em frente ao PÂO dos POBRES. Não me fez mal, pois cheguei - lúcido e satisfeito- aos 73 anos. A poluição não atigia as águas do rio. havia o trem para Tristeza que levava a poluição bem longe e para lugar seguro.

Por que não se pode fazer isto por meios mais modernos do que uma velha Maria FUMAÇA?
Em vez de projetos adequados e coerentes para esta solução dentro dos parãmetros contemporâneos ... joga-se para a população se dividir ... projeto de ocupar o lugar do ESTALEIRO SÒ - que era um templo de trabalho e bem comum

- Este lugar NÃO PODERÁ se transformar em um instrumento para exercício de avareza para alguns privilegiados e a desgraça de toda população da capital e do estado.
Círio Simon

Desde que eu cheguei por estas terras (1977) assisto (e as vezes participo) de lutas por derrubar o muro da Mauã que separa o Porto do Alegre, que afasta o porto-alegrense do seu rio, que impede que desfrutemos o pôr-do-sol... luta antiga.

Vejamos se eu entendi bem: no dia 23 de agosto terá um plebiscito sobre si queremos quer esse muro seja aumentado? Que mais muros (sejam da forma que for) nos separem do Guaíba? E depois virá mais o quê? Um super-mercado na praia de Ipanema? Uma revenda de carros na Vila Assunção? O progresso tem que ser para os seres humanos e não para as empresas. Construir cidadania e não muros. Defender a natureza e não o lucro que jamais voltará em nosso benefício. Vou votar não.
Néstor Monasterio


Porto Alegre precisa de civilidade, não de empreendimentos megalômanos. Precisamos de respeito ao meio ambiente e, principalmente, precisamos respeitar as pessoas que vivem e trabalham em nossa cidade.

O projeto de reformulação do Pontal do Estaleiro é ousado e tem ares de coisa nova e boa. No entanto, descaracteriza de forma grosseira o perfil da cidade.

A orla do Guaíba não merece ser povoada por construções de gosto árido e duvidoso. Sendo rio ou não sendo rio, o Guaíba ainda resiste heroicamente às investidas da urbanidade selvagem e de suas obras de gosto pedestre e padronizado. Precisamos preservar com amor o pouco, bem pouco, que temos.
Cíntia Moscovich

Na qualidade de escritor, de médico de saúde pública e de cidadão portoalegrense, posiciono-me ao lado daqueles que defendem a preservação ambiental na cidade de Porto Alegre. Nossa capital sempre foi um reduto da consciência ecológica no Brasil, e é importante mantermos fidelidade a uma luta da qual depende o futuro de nossa população.
Moacyr Scliar

Vamos defender a orla para todos e dizer não à privatização da paisagem.
Luis Fernando Veríssimo

Cravaram antes um muro da vergonha no coração da cidade. Mataram, para quem passa por ali, a visão da água. Depois estreitaram o caminho fluvial para plantar asfalto e concreto administrativo.

Deixaram, ao menos, um rastro de verde no Parque Marinha. Agora, por absoluta ganância, querem invadir a ponta do estaleiro. Porto Alegre não merece tanta agressão. O Guaíba, estrangulado, precisa respirar. E todos os moradores querem aproveitar - sem muros, barreiras e espigões - a beleza única do nosso estuário.
Carlos Urbim

19 agosto 2009

Matrix e o Pontal

No filme Matrix, dirigido e roteirizado pelos irmãos Andy e Larry Wachowski, há 10 anos, a questão filosófica central era: O que é o real? Num determinado momento do filme, há o encontro para explicar que o mundo no qual se vive não é o mundo real e verdadeiro. Essa possibilidade de explicação é dada pela escolha da pílula azul ou a vermelha. Tomando a azul, volta à ilusória e superficial vida; se optar pela pílula vermelha, conhece a verdade que está por detrás do mundo que julga ser real.

Por essas ironias da vida, a liberdade poética permite traçar uma analogia entre Porto Alegre: Matrix e o Pontal do Estaleiro. A Matrix é o projeto virtual apresentado pelos empreendedores à população da cidade, vendendo uma ilusão de “progresso” e “desenvolvimento”. Matrix é arregimentar uma bancada de vereadores para aprovar Lei Complementar, em regime de urgência, num processo crivado de irregularidades e suspeitas de propina. Matrix é permitir a alteração do uso comercial da área, para uso misto (comercial e residencial) , numa canetada. Matrix é ver terreno leiloado por R$ 7 milhões pelo Município - para pagar passivo trabalhista aos ex-funcionários do Estaleiro Só - passar a valer algo em torno de R$ 70 milhões. Pra quem não sabe, é a finalidade de uso que determina o valor territorial de uma área, urbana ou rural.

No contexto da Matrix, o vereador Valter Nagelstein (PMDB), líder do governo municipal na Câmara, declara: "Quando olho para o Pontal, pergunto-me o quanto a cidade vai ganhar com o empreendimento e não quanto o empresário vai ganhar com a obra". Como cidadãos, contrapormos: quando olhamos para o Pontal, perguntamos quanto à cidade deixou de ganhar em benefício de um único empreendedor. Resposta: R$ 63 milhões.

O digníssimo vereador vai além, ao dizer que muitos argumentos contrários beiram o irracionalismo e o discurso fácil. "Precisamos afirmar a livre iniciativa, o empreendedorismo e garantir a população à geração de trabalho e renda". Perguntas dos cidadãos: Afirmar a livre iniciativa de o poder privado especular sobre área pública, contra as próprias leis da livre concorrência de mercado? Afirmar o empreendedorismo sob os auspícios do poder público em desrespeito à Lei Orgânica Municipal, Código Estadual do Meio Ambiente e a própria Constituição Federal? E para quê mesmo? Para transformar área de preservação permanente em Playground privado de prédios para apartamentos de alto luxo, com vista para orla do maior patrimônio natural de Porto Alegre?

Isso é Matrix. Portanto, nessa lógica, os argumentos que beiram ao irracionalismo são: a Lei Orgânica de Porto Alegre, que determina que as áreas próximas às margens de rios ou cursos d’água são de proteção permanente. O Código Estadual do Meio Ambiente. A Constituição Federal, no caput do seu artigo 225, que prevê o direito coletivo ao meio ambiente, bem como o dever de todos em defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Realmente, é um discurso fácil, quase banal.

Quanto, a saber, à qual população garantir geração de trabalho e renda, cabe supor se tratar da população de empreiteiras, no mundo, que acorrerão à capital gaúcha, para montar escritórios e contratar consultorias junto a Câmara Municipal de Porto Alegre.

Sim, somos realmente modernos. Acreditamos piamente no “progresso pra burguesia e ordem pra malandragem”. Afinal, enquanto uma maioria de famílias vive em condições de marginalidade, sem regularização fundiária e urbanização de favelas que garanta o título de propriedade do terreno em que vivem, há gerações, ou a dignidade do endereço pra abrir uma conta no banco ou receber uma carta. Enquanto centenas de jovens e adolescentes espalham pela cidade a revolta produzida por décadas de prevalência dos interesses individuais e privados sobre os interesses sociais e públicos, traduzida em violência, assaltos, prostituição e drogadição. Uma minoria quer morar às margens do rio, lago ou mar.
Essa é a nossa Matrix: que pontualmente atende pelo nome de Pontal do Estaleiro.

Onde querem crer que prédios residências vão garantir segurança 24 horas contra esses que estão à margem da sociedade. Qualquer problema: cercas elétricas e segurança privada. Afinal, a segurança pública, os agentes públicos, os servidores públicos não servem pra nada mesmo. No máximo, para atrapalhar ou facilitar negócios milionários em benefício do capital privado e de caixas dois de campanha. Vide o próprio caso em questão.
Eis a nossa Matrix: Votar SIM ou Não Votar é tomar a pílula Azul. Votar NÃO ao projeto do Pontal do Estaleiro é tomar a pílula vermelha.

Qual pílula a população de Porto Alegre escolhe?

João Volino Corrêa
Presidente AMA
Associação dos Moradores e Amigos da Auxiliadora

17 agosto 2009

No dia 23 de agosto, todos devem dizer Não!


Estaleiro Só "e mal acompanhado"


A Consulta Popular que será realizada em Porto Alegre, no próximo domingo, dia 23, é mais uma armadilha do poder público (Prefeitura e Câmara dos Vereadores) e dos empreendedores para se apossarem "democrática e legalmente" da Orla do Guaíba!


Dentre as nossas lutas socioambientais, essa é uma que requer maior paciência, persistência e resistência, visto que está em jogo, o FUTURO DE TODA A ORLA DA CAPITAL DOS GAÚCHOS!


Não queremos construção nenhuma na Ponta do Melo! Desejamos que aquele local seja a continuação de parques já existentes desde a Usina do Gasômetro! A ORLA, como um todo, é de Preservação Permanente e de Especial Interesse Cultural, protegida por Lei Federal e Lei Orgânica do Município.


Acontece que teremos que vencer batalha, por batalha. Primeiro, dizendo NÃO às residências que foram aprovadas pela maioria dos vereadores, que desconsideraram a vontade da população, em sessões traumáticas e tumultuadas, no ano passado na Câmara, como é do conhecimento de todos! Posteriormente, abrindo mais uma ferrenha batalha para não ter mais nada de construção, a não ser projetos que qualifiquem, democratizem a ORLA para uso público e paisagístico de lazer, esporte e cultura, conforme sua vocação natural!


Estamos lutando tanto ou mais como em 1988! Nesse ano houve a fantástica subida na Chaminé do Gasômetro, por militantes da AGAPAN. Naquela época, éramos contra o "Projeto Praia do Guaíba". Se esse ato não tivesse acontecido, a ORLA, a partir do Gasômetro, estaria atualmente repleta de espigões!


Concomitante à subida da Chaminé, houve uma forte manifestação na Câmara de Vereadores, um abraço ao rio/lago Guaíba, entre outros eventos. Essa atitude forte e positiva da população porto-alegrense e gaúcha foi divulgada até mesmo em noticiários do centro do país! E conseguimos salvar aquele ma-ra-vi-lho-so trecho de ORLA, que é referência para todos os cidadãos de POA!

Tudo isto que estou recordando foi alvo de um excelente documentário da TVCOM, em agosto do ano passado, quando a AGAPAN celebrou os 20 anos do evento!


Voltando ao assunto Consulta Popular e Orla do Guaíba...


A pergunta que está sendo feita na Consulta também é ardilosa e capciosa! Tivemos uma audiência com o vice-prefeito e protocolamos uma denúncia a esse respeito. E ainda no último dia 14/08, no TRE, ressaltamos que a pergunta estava mal formulada!

Quanto aos empreendedores terem desistido de construir residências, é outro engodo! Pois eles podem perfeitamente vender o projeto, visto que nada foi por escrito. Os empreendedores têm muito dinheiro e condições uma para fazerem o que quiserem! Só barraremos esse propósito se estivermos UNIDOS NO NÃO!


Pergunto:

Quanto aos prédios de 12 ou 14 andares, expostos no projeto virtual, como estes poderão atender aos interesses paisagísticos, ambientais e de usos públicos e democráticos, de lazer e cultura da Orla? Certamente, o pôr-do-sol e aquele pedaço da Orla ficarão apenas na nossa imaginação...

Infelizmente, temos alguns amigos e amigas que estão se posicionando contra a não participação na consulta! Respeitamos a opinião deles. Porém a consulta vai acontecer e não poderemos nos OMITIR DE VOTAR, seja ela certa ou não!


Caso o SIM vença, não teremos mais chance alguma de barrar construções na ORLA pois a jurisprudência firmada dará respaldo para que tudo seja aprovado pelos poderes públicos, fortalecendo, dessa maneira, a liberalidade e a mercantilização das construções na ORLA! "Entregaremos de bandeja o mais característico, belo, harmonioso e democrático espaço naturalmente livre, que banha a capital do povo gaúcho"!

No dia 23 de agosto, todos devem dizer "NÃO"!!!


Vencendo o NÃO, continuaremos precisando de respaldo para começar uma nova batalha, com força, união e ações, visando adequar a Ponta do Melo com equipamentos condizentes, para dar continuidade ao espaço de Orla maravilhoso, que se estende desde a Usina do Gasômetro até aquele belíssimo local!


Para que esse parque público aconteça, necessitamos, primeiramente, contar com todos, dizendo NÃO ao Pontal do Estaleiro!!


Um fraterno, ecológico e comunitário abraço,


Sandra Ribeiro

Vice-presidente da Agapan


Vejam o vídeo aqui do gasômetro!

http://www.youtube.com/watch?v=6ES79OfSKsw



Aqui está o que foi noticiado no Jornal do Almoço do dia 10/08/09!

http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=72039&channel=45




16 agosto 2009

Dia 23 de Agosto: Locais de Votação da Consulta Popular



Caso tenha dificuldades em encontrar o local onde poderá votar, disque 156 (ligação grátis) que será informado. O serviço está disponível 24h/dia

Arquivo completo em PDF clique aqui:

Escola Estadual Almirante Barroso – Rua Capitão Coelho, 95, Ilha da Pintada
  1. Escola Estadual Alvarenga Peixoto – Avenida Presidente Vargas, Ilha Grande dos Marinheiros
    Escola Estadual Danilo Antonio Zaffari – Rua General Marcos Kruchin, 291, Farrapos
    Escola Estadual Lions Club P.A. Farrapos – Rua Dona Teodora, 1.156, Farrapos
    Escola Estadual José Garibaldi – Rua Dr. Caio Brandão de Mello, s/nº, Humaitá
    Escola Normal 1º de Maio – Avenida Presidente Franklin Roosevelt, 149, São Geraldo
    - Colégio Marista São Pedro – Rua Alvaro Chaves, 601, Floresta
    - Instituto Vicente Pallotti – Rua Tupi, 212, Passo D’Areia
    - Colégio La Salle São João – Rua Honório Silveira Dias, 645, São João
    - Escola Mãe de Deus – Rua Souza Reis, 132, São João
    - Escola Estadual Bahia – Rua Angelito Asmuz Aiquel, 125, Bela Vista
    - Escola José Cesar Mesquita – Avenida do Forte, 77, Vila Ipiranga
    - Escola Dom Luis Guanella – Avenida Benno Mentz, 1.560, Vila Ipiranga
    - Centro Comunitário Regional Noroeste (Antigo Cecoflor) – Rua Irene Capponi Santiago, 290, Cristo Redentor
    - Escola Estadual Ana Neri – Rua Joaquim Silveira, 730, São Sebastião
    - Escola Municipal Décio Martins Costa – Rua Cristóvao Jacques, 488, Sarandi
    - Escola Municipal Liberato Salzano – Rua Xavier de Carvalho, 274, Sarandi
    - Escola Estadual Itamarati – Avenida Francisco Rodolfo Simch, 617, Sarandi
    - Escola Municipal Presidente João Belchior Marques Goulart – Rua João Luiz Pufal,100, Sarandi
    - Vida Centro Humanístico – Av. Baltazar de Oliveira Garcia, 2.132, Rubem Berta
    - Escola Municipal Presidente Vargas – Rua Ana Aurora do Amaral Lisboa, 60, Passo das Pedras
    - Escola Estadual Japão – Rua Enrico Caruso, 444, Jardim Itu Sabará
    - Escola Estadual Profª Gema Angelina Belia – Avenida Antonio de Carvalho, 495, Agronomia
    - Escola Estadual Rubem Berta – Rua Saturnino de Brito, 1.400 , Vila Jardim
    - Escola Estadual Fernando Gomes – Rua Frederico Guilherme Gaelzer, 168, Jardim do Salso
    - Escola Estadual Antão de Farias – Rua Bom Jesus, 505, Bom Jesus
    - Escola Estadual Monsenhor Leopoldo Hoff – Rua Moema, 255, Chácara das Pedras
    - Escola Estadual Professor Alcides Cunha – Rua Hélio Pimpão, 52, Protásio Alves
    - Escola Estadual Padre Balduíno Rambo – Rua Humberto de Campos, 130, Partenon
    - Escola Estadual Madre Maria Selima – Rua Tenente Ary Tarragô, 130, Aparício Borges
    - Conselho Tutelar Microrregião 4 – Rua Manoel Vitorino, 10, Partenon
    - Escola Estadual Jerônimo de Albuquerque – Rua Juarez da Távora, 550, Vila João Pessoa
    - Escola Estadual Dr. Martins Costa Junior – Rua Dona Firmina, 1.377, São José
    - Escola Municipal Padre Ângelo Costa – Rua Primeiro de Março, 300, São José
    - Escola Estadual Prof. Edgar Luiz Schneider – Av. Elias Cirne Lima, 100, Partenon
    - Colégio Marista Champagnat – Avenida Bento Gonçalves, 4.314, Partenon
    - Escola Elpidio Paes – Rua Inhanduí, 432, Cristal
    - Escola Estadual Prof. Afonso Guerreiro Lima – Rua Banco Inglês, 300, Santa Tereza
    - Escola Estadual Santa Rita de Cássia – Rua Silveiro, 1.640, Menino Deus
    - Escola Estadual Dom Pedro I – Rua Pedro Boticário, 654, Partenon
    - Escola Fundamental Monsenhor Leopoldo Neis – Est. dos Battilanas, 140, Cascata
    - Colégio Municipal Emílio Meyer – Avenida Niterói, 472, Medianeira
    - Escola Estadual Brigadeiro Silva Pais – Rua Professor Clemente Pinto, 555, Medianeira
    - Escola Municipal José Loureiro da Silva – Av. Capivari, 1.999, Cristal
    - Escola Estadual Jardim Vila Nova – Rua Fernando Pessoa, s/nº, Vila Nova
    - Escola Estadual Paulina Moresco – Rua Thome Antonio de Souza, s/nº, Aberta dos Morros
    - Escola Estadual Ceará – Avenida Arnaldo Bohrer, 98, Teresópolis
    - Escola Estadual Padre Reus – Av. Otto Niemeyer, 650, Tristeza
    - Escola Adventista de Porto Alegre – Avenida Otto Niemeyer, 2.124, Tristeza / Rua Dr. Pereira Neto, 475, Tristeza -
    - Escola Estadual Nações Unidas – Rua Manoel do Carmo, 100, Nonoai
    - Escola Estadual Clotilde Cachapuz Medeiros – Rua Arachanes, 242, Espírito Santo
    - Centro Comunitário Parque Madepinho – Rua Arroio Grande, 50, Cavalhada
    - Colégio Estadual Cônego Paulo de Nadal – Avenida Cavalhada, 4.357, Cavalhada
    - Escola Estadual Alberto Torres – Av. Rodrigues da Fonseca, 1.666, Vila Nova
    - Escola Estadual Dr. Pacheco Prates – Praça Nossa Senhora de Belém, s/nº, Belém Velho
    - Escola Estadual Oscar Coelho de Souza – Estrada do Varejão, 372, Lami
    - Escola Estadual Monte Líbano – Rua Lemuria, 10, Ipanema
    - Escola Estadual Professore Langendonck – Rua Jacunda, 365, Guarujá
    - Escola Estadual Custódio de Mello – Rua D – Vila dos Sargentos, 220, Serraria
    - Escola Estadual Dr. José Loureiro da Silva – Est. Retiro da Ponta Grossa, 3.541, Ponta Grossa
    - Escola Municipal Prof. Anísio Teixeira – Rua Francisco Mattos Terres, 40, Hípica
    - Escola Estadual Evarista Flores da Cunha – Praça Inácio Antônio da Silva, s/nº, Belém Novo
    - Escola Municipal Prof. Larry José Ribeiro Alves – Av. Economista Nilo Wulff, s/nº, Restinga
    - Escola Municipal Lidovino Fanton – Rua Manoel Faria da Rosa Primo, 940, Restinga
    - Escola Municipal Vereador Carlos Pessoa de Brum – Rua da Abolição, s/nº, Restinga Velha
    - Escola Municipal Dolores Alcaraz Caldas – Rua Carlos Niederauer Hofmeister, 85, Restinga
    - Salão Paroquial Igreja Nossa Sra. da Pompeia – Rua Barros Cassal, 220, Floresta
    - Paço Municipal da Prefeitura de Porto Alegre – Praça Montevideo, 10, Centro
    - Escola Estadual Estado do Rio Grande do Sul – Rua Washington Luis, 980, Centro
    - Colégio Estadual Inácio Montanha – Av. João Pessoa, 2.125, Farroupilha
    - Escola Estadual Duque de Caxias – Rua Gen. Caldwell, 1.175, Menino Deus
    - Instituto Estadual de Educação General Flores da Cunha – Avenida Osvaldo Aranha, 527, Bom Fim
    - Colégio Estadual Florinda Tubino Sampaio – Av. Montenegro, 269, Petrópolis
    - IPA – Rua Rua Coronel Joaquim Pedro Salgado, 80, Rio Branco
    - Smam – Av. Carlos Gomes, 2.120, Auxiliadora
    - Colégio Estadual Piratini – Rua Eudoro Berlink, 632, Auxiliadora
    - Escola Estadual Desiderio Torquato Finamor – Avenida Bento Gonçalves, 7.500, São José
    - Escola Estadual Maria Cristina Chika – Est. João de O. Remião, 6.505, Parada 16, Lomba do Pinheiro
    - Escola Municipal Heitor Villa Lobos – Rua Santos Dias da Silva, s/nº, Lomba do Pinheiro
    - Escola Municipal Afonso Guerreiro Lima – Rua Guaíba, 203, parada 11, Lomba do Pinheiro
    - Escola Municipal São Pedro – Beco da Taquara, s/nº, Lomba do Pinheiro
    - Escola Estadual Santa Rosa – Avenida Bernardino de Oliveira Paim, 665, Rubem Berta
    - Instituto de Educação São Francisco – Av. Baltazar de Oliveira Garcia, 4.879, Rubem Berta
    - Escola Estadual Ministro Poty Medeiros – Rua Vicente Celestino , 120, Rubem Berta
    - Escola Estadual Professora Luiza Teixeira Lauffer – Rua Nossa Senhora de Fátima, 201, Rubem Berta
    - Escola Municipal Chico Mendes – Rua Gentil Amancio Clemente, s/nº, Protásio Alves
    - Escola Estadual David Canabarro – Rua Lydia Moschetti, 200, Protásio Alves
    - Escola Estadual Mariz e Barros – Av. Ely Correa Prado, 915, Protásio Alves
    - Escola Estadual Benjamin Constant – Rua Souza Reis, 132 – São João
I

14 agosto 2009

NOTA DA APEDeMA/RS SOBRE O IMPACTO AMBIENTAL DAS DENÚNCIAS DE CORRUPÇÃO NO GOVERNO ESTADUAL

Porto Alegre, 13 de agosto de 2009

A recente Ação Civil Pública proposta ao Poder Judiciário pelo Ministério Público Federal (MPF) comprometendo o centro do Governo Yeda Crusius acusado de improbidade, facilitação e beneficiamento em esquema instalado no DETRAN-RS (apontado como espaço de desvio de recursos públicos) chocou a população do Rio Grande do Sul (RS) e colocou as organizações da sociedade civil que compõem a Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente (APEDeMA-RS) na responsabilidade de novamente alertar o povo do RS sobre os prejuízos que as práticas corruptas deste governo têm causado ao ambiente gaúcho.

A manutenção da política de atração de empreendimentos, sustentada por generosos benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, para grandes grupos empresariais, assim como o direcionamento de licitações em grandes obras estruturais como barragens, pavimentação e saneamento básico, como uma poderosa moeda política, associada à precarização provocada aos órgãos fiscalizadores competentes, tem sido alvo de constantes denúncias e ações na Justiça por parte das entidades ambientalistas.

A maioria dessas denúncias está relacionada ao tráfico de influência, à perseguição de funcionários e técnicos de carreira, ao assédio moral, à proposição de alteração de padrões de emissão de poluentes, ao desmonte dos órgãos de controle ambiental, a supostas fraudes em processos de licenciamento e outros atos administrativos, bem como às constantes tentativas de alteração da legislação ambiental estadual. São emblemáticos, os exemplos da Redução da Faixa de Fronteira, do Zoneamento Ambiental para Silvicultura e da recente proposta de alteração do Código Estadual do Meio Ambiente.

O descumprimento de preceitos legais e a não realização do necessário licenciamento em questões que envolvam alteração do ambiente natural, incluindo aí as repetidas tentativas de flexibilizar a legislação ambiental pioneira do RS, não são elementos isolados, mas ações fundamentais para a sustentação do esquema de desvio de recursos públicos. Para a APEDeMA-RS, a manutenção de representantes públicos que não cumprem seu papel constitucional com zelo e responsabilidade, enfraquece a democracia e fortalece o descrédito das instituições públicas.

A APEDeMA-RS reitera sua preocupação com relação às denúncias do MPF relativas aos esquemas de corrupção no Governo do Estado. Execramos a repressão aos movimentos sociais organizados do campo e da cidade que se insurgem contra as ações de grandes empresas e multinacionais, bem como a permanência de negócios obscuros que produzem lucro para poucos e miséria para a maioria do povo do RS, explorando a mão-de-obra do trabalhador e deixando a degradação ambiental, fazendo com que o Estado e a sociedade suporte tais gigantescos custos sociais e ecológicos.

Conclamamos a sociedade gaúcha à mobilização e ao atento acompanhamento dos trabalhos da Justiça e do Parlamento Gaúcho para garantir que não sejam obstruídos por manobras políticas ou judiciais e que os protagonistas dos desvios identificado pelo MPF e crimes citados, sejam exemplarmente punidos na forma da lei. A CORRUPÇÃO TAMBÉM TEM IMPACTO AMBIENTAL.

Coordenação Executiva

APEDeMA/RS
Núcleo Amigos da Terra, Centro de Estudos Ambientais, Instituto Biofilia

11 agosto 2009

Seminário sobre Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente no Meio Rural






Apresentação


O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, através do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional e do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, em parceria com a ABRAMPA - Associação Brasileira do Ministério Público do Meio Ambiente, promove o Seminário sobre Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente no Meio Rural.

O projeto educacional, alinhado ao objetivo estratégico "Garantir a Ordem Jurídica e Constitucional, atuando nos Processos de Interesse Público", busca fornecer elementos a membros e servidores da Instituição para uma atuação mais efetiva no ajuizamento de ações civis públicas, já que, historicamente, o Ministério Público tem participado como autor de 90% delas.

Além disso, conforme propugnado pela nossa Constituição Federal, impõe-se ao poder público e à coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente. Nesse sentido, o presente seminário, ao se aproximar de Instituições voltadas à área ambiental, busca promover o intercâmbio de ideias e a harmonização de condutas, possibilitando a disseminação de uma consciência coletiva acerca de aspectos de preservação e uso adequado dos recursos naturais.


Local: Auditório do CEAF - Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional

Data: 13 de agosto de 2009

Endereço: Rua Fernando Machado, n.° 832, 2° andar

Horário: 08h30min às 18h








08 agosto 2009

Vídeo do Não ao Pontal do Estaleiro!!




Vídeo produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre com depoimentos contra o projeto Pontal do Estaleiro, na Orla do Rio Guaíba.

Gravado no dia 1º de agosto de 2009, ao lado da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre.
Direção de Carlos Gerbase.



Dia 23 de agosto de 2009, diga NÃO para a agressão imobiliária ao nosso Guaíba!

Dia 23 de agosto, VOTE NÃO ao Pontal na "consulta pública"!



02 agosto 2009

CURSO SOBRE CIDADES EM TRANSIÇÃO

Quando se fala nas cidades do futuro, há quem visualize uma paisagem de grandes edifícios modernos, veículos e equipamentos de alta tecnologia, tudo fluindo com ainda mais rapidez... Para outros, o futuro próximo é de cidades mais verdes, mais produtivas, onde se reduzem as distâncias, entre a convivência e o trabalho, entre a produção e o consumo, entre o campo e o meio urbano. Reduz-se também o ritmo acelerado e a velocidade da mobilidade, com bicicletas e transporte coletivo de qualidade. As cidades modernas tornam-se assim espaços mais agradáveis à comunidade e propícios às economias locais, voltadas à suficiência e ao bem-estar dos cidadãos, e adaptadas ao desfio das mudanças climáticas.
Onde estamos e para onde estamos indo? Que futuro vemos para a nossa cidade? Como podemos construí-lo juntos, os diversos atores e setores da sociedade? Como tornar o lugar onde vivemos uma cidade em transição para um futuro mais sustentável?

VENHA EXPLORAR AS FERRAMENTAS, REFLETIR SOBRE INICITATIVAS E PROCESSOS EM ANDAMENTO E CONSTRUIR A TRANSIÇÃO DA SUA CIDADE

Diferente da abordagem fatalista que prevê quadros horríveis de fome, seca, migrações climáticas e morte, as Cidades em Transição têm uma visão realista, mas positiva, do futuro. Acreditam na ação transformadora de indivíduos, comunidades e cidades, através do desenho responsável que projeta no futuro um mundo resiliente e com base local.

OBJETIVO

O Objetivo do curso “Treinamento para a Transição nas Cidades” é explorar ferramentas que estão sendo desenvolvidas pelo Movimento Cidades em Transição, dialogando e aprendendo com o contexto local sobre como a nossa cidade responderá aos desafios das mudanças climáticas e do pico do petróleo.


FORMAÇÃO PARA TRANSIÇÃO - CONTEUDO/METODOLOGIA

Através de processos participativos, os alunos irão:
Conhecer o contexto das Cidades em Transição e as possibilidades de transformação que emergem com as Mudanças Climáticas e o Pico do Petróleo;
Aprender como adaptar os doze passos iniciais do movimento à realidade e ao contexto da sua cidade;
Saber como utilizar processos de visualização coletiva e tecnologias sociais para o desenho de um futuro de maior resiliência na sua cidade, bairro ou município de origem;
Explorar a relação entre transição interior e exterior;
Aprender a organizar encontros efetivos, como palestras públicas, espaços abertos de trocas de saberes e grupos temáticos de trabalho de acordo com o estágio de mobilização do seu grupo e local;
Conhecer os pontos mais importantes para uma palestra inspirada sobre Cidades em Transição;
Explorar os elementos do desenho de um plano de mudança para desenvolver a capacidade de resistir a choques externos (resiliência), como a escassez de petróleo, crises na produção de alimentos, desabastecimento, falta de água e de energia;
Aprender a incluir nesse plano todos os setores da sociedade – governo, setor privado, movimentos sociais e cidadãos – e todos os aspectos da vida cotidiana – saúde, educação, transporte, economia, agricultura e energia.


A Formação para Transição chega ao Brasil pela primeira vez em agosto de 2009 através de May East e Nick Osborne, do grupo de Transiton Trainers de Totnes, Inglaterra.
Em dois dias de treinamento oferecerá uma introdução detalhada, estimulando as habilidades necessárias para iniciar, desenvolver e manter um projeto de Transição nas localidades dos participantes.


O terceiro dia será dedicado a um espaço aberto de trocas entre os participantes e de debates sobre como as iniciativas e processos já em curso na sua cidade podem se apropriar e se beneficiar das ferramentas e conteúdos do curso, de modo a catalizar a necessária transição para um futuro mais sustentável no lugar onde vivemos.


LOCAL E DATA

Porto Alegre, no Campus Central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
De 18 a 20 de agosto de 2009, das 9hs às 18hs, total 20 horas-aula
Capacidade: 40 participantes
Inscrições: até o dia 1 de agosto de 2009

REALIZAÇÃO

Núcleo Amigos da Terra / Brasil
Pro-Reitoria de Extensão (ProREXT) e Museu da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

MAIORES INFORMAÇÕES

cidadesemtransição@natbrasil.org.br ou pelo telefone 51 3332 8884

http://www.natbrasil.org.br/noticias/noticias_2009/curso.html

01 agosto 2009

Os recursos oferecidos pela Amazônia são destaques na edição brasileira da revista The Ecologist


Nesta Edição: Salve a Amazônia!

Reconhecida como uma das principais revistas ecológicas do mundo, ela destaca na matéria de capa “como o consumo ético pode manter as florestas vivas”.

Leia matéria na Ecoagência

Sumário:

1. O RETORNO AO SAGRADO
Aprendendo com os Índios por Maxine Shorto

2. DESENVOLVER A AMAZÔNIA?
A melhor forma de destruir de vez com o equilíbrio do clima
por Peter Bunyard

3. PODEMOS SOBREVIVER SEM A AMAZÔNIA?
AMAZÔNIA - FONTE DE Á GUA E VIDA DO PLANETA
por Peter Bunyard

4. APETITE INSACIÁVEL
O consumo de carne e soja está destruindo a Floresta Amazônica

5. O EQUADOR PROPÕE AO MUNDO UM CAMINHO SUSTENTÁVEL
O Petróleo do Subsolo da Amazônia é Intocável, com a palavra o Presidente do Equador Rafael Correa

6. NÃO VALE A PENA DESTRUIR FLORESTAS NATIVAS
por Jean Dubois

7. VACINA CONTRA A MALÁRIA A QUE CUSTO?
O sofrimento desnecessário do Macaco Coruja
por Peter Bunyard

8. AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS ESTÃO AÍ
Celso Waldemar

9. AJUDE A MANTER A FLORESTA AMAZÔNICA EM PÉ
10. CONSUMO ÉTICO

11. A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
por Pat Thomas

12. Editorial
RS - O GOVERNO FORA DA LEI
AGAPAN denuncia o desgoverno do RS


A edição brasileira número 18 da revista The Ecologist já está à disposição em diversos locais do país, mas pode ser solicitada diretamente aos editores, através do e-mail theecologist@terra.com.br.

Solicitação aos editores:
Informe seu endereço para postagem.
Contamos com seu apoio através do depósito de 10 reais por exemplar, na conta:

Banco do Brasil
Agência 3870-9
Conta Corretente 5210-8
Nome de Vanéte Farias Lopes

Arquiteto Nestor Nadruz recebe apoio de entidades durante reunião do CMDUA

Alvo de desrespeito, Nadruz é conselheiro da Região de Planejamento 6 de Porto Alegre.


Na última terça-feira, dia 28 de julho, o arquiteto e urbanista Nestor Nadruz recebeu o apoio dos Delegados da Região de Planejamento 6, durante tradicional reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (CMDUA), de Porto Alegre.


“Desde o ano passado, o conselheiro Nadruz tem sido alvo de ataques desrespeitosos quando se manifesta para defender os interesses da coletividade”, destaca Sandra Ribeiro, da Associação de Moradores do Bairro Ipanema. A reunião foi acompanhada por lideranças dos Movimentos em Defesa da Orla e do Porto Alegre Vive, além do Fórum de Entidades.


De acordo com a manifestação de apoio, “além de ser uma pessoa que possui um domínio a respeito do planejamento da cidade, é um cidadão cuja visão humanista e experiência profissional, sempre se coloca solidária e voluntariamente à disposição da coletividade porto-alegrense”.


Os representantes das entidades lamentam que “a composição atual do CMDUA permite, na prática, que prevaleçam os interesses de determinados setores da construção civil, a qual objetiva o seu próprio crescimento econômico, não atendendo aos reais interesses da cidade. Reafirma-se: Porto Alegre não é uma mercadoria!”. E concluem lembrando o Art. 126 da Lei Orgânica, de que “os interesses da iniciativa privada não podem sobrepor-se aos da coletividade”.


Nestor Nadruz recebeu o apoio das seguintes entidades e personalidades:


CCD - Centro Comunitário de Desenvolvimento da Tristeza, Pedra Redonda, Vilas Conceição e Assunção

ASCOMJISA - Associação Comunitária Jardim Izabel

AMA - Associação de Moradores da Auxiliadora

Rádio Ipanema Comunitária

Associação dos Amigos do Teatro Capitólio

Associação dos Moradores do Moinhos de Vento

Movimento Petrópolis Vive

AMABI - Associação dos Moradores do Bairro Independência

Associação dos Moradores do Centro

AMBI - Associação dos Moradores do Bairro Ipanema

Associação dos Moradores do Sétimo Céu

Conselho Gestor do Clube de Mães da Vila Assunção

AGAPAN – Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural

Núcleo Amigos da Terra/Brasil

Zoravia Betiol - artista plástica

AMACHAP - Associação dos Moradores da Chácara das Pedras

ONG Solidariedade



A seguir, a carta de apoio à Nadruz, lida pela da CCD durante a reunião do CMDUA e registrada em Ata:


Porto Alegre, 28 de julho de 2009.


Prezados Senhores Conselheiros do CMDUA,


Delegados da RP6, por decisão da comunidade, estão hoje presentes na reunião do CMDUA, para expressar sua indignação e manter o apoio ao seu titular, o arquiteto Conselheiro Sr. Nestor Nadruz.


Sabe-se que ele recentemente não tem comparecido às reuniões, pelo fato de se sentir constrangido nas manifestações feitas contra a sua pessoa, nos posicionamentos contrários as suas intervenções. Está-se aqui, da mesma forma como se esteve presente em outubro de 2006, para solicitar mais atenção e respeito ao Conselheiro da RP6 quanto ao encaminhamento de suas solicitações, pois ele é o legítimo representante, e os atos de bloqueio, que advêm deste Conselho, atingem também a comunidade que o apoia.


A sua representatividade é motivo de honra, pois além de ser uma pessoa que possui um domínio a respeito do planejamento da cidade, é um cidadão cuja visão humanista e experiência profissional, sempre se coloca solidária e voluntariamente à disposição da coletividade porto-alegrense. Muito se tem aprendido com ele, alertando e esclarecendo as questões urbanas, dentro de princípios conceituais e éticos que seu conhecimento transmite.


A composição atual do CMDUA permite, na prática, que prevaleçam os interesses de determinados setores da construção civil, a qual objetiva o seu próprio crescimento econômico, não atendendo aos reais interesses da cidade. Reafirma-se: Porto Alegre não é uma mercadoria! Lembra-se a todos o Art. 126 da Lei Orgânica, “os interesses da iniciativa privada não podem sobrepor-se aos da coletividade”. Lamenta-se, também, uma grande distorção no grupo interdisciplinar que faz a composição desse Conselho, com a retirada, há alguns anos, da instituição IAB como representação dos arquitetos e urbanistas, no CMDUA. Uma ausência descabida.


Deseja-se conselheiros livres de qualquer interesse econômico particular, que tenham uma visão do todo da cidade, e que qualifiquem o bem coletivo e a sustentabilidade.

Ou seja, um equilíbrio entre as questões ambientais, sociais e econômicas. Mas o que se vê é que a economia é tratada como prioridade e de forma unilateral, para beneficiar um determinado segmento econômico, com visão de curto prazo, intervindo e alterando a L.C. 434/99, assim como compreende-se que não se está interpretando devidamente a Lei Maior do município – Lei Orgânica – o que é um erro, pois na verdade, é preciso entender que a economia foi criada para dar suporte ao social. A sociedade e a economia somente têm condições de existir, em longo prazo, num ambiente natural

saudável.


Ressalta-se, também, que o Estatuto da Cidade reafirma que a participação da

comunidade é prevista como uma das instâncias de construção coletiva da cidade, e que por esse paradigma deve ser respeitada e valorizada.


Os delegados da RP6 solicitaram ao seu representante que retome as reuniões do CMDUA, neste fim de mandato. Face ao exposto, exige-se que ele seja respeitado e fraternalmente considerado pelo que representa na Região, e para toda a cidade de Porto Alegre como coordenador eleito pelas entidades no Fórum da Câmara Municipal.


Finalizando, solicita-se a inclusão dessa manifestação na Ata de hoje.


Muito obrigado.


Atenciosamente,


Delegados da Região de Planejamento 06.



Legenda: representantes ambientais e lideranças acompanham leitura de apoio a Nadruz

Crédito: Eduíno de Mattos