25 fevereiro 2016

A ciência, a tecnologia, as despreocupações e alguns interesses objetivos

Artigo do presidente da Agapan, Leonardo Melgarejo, publicado originalmente na revista Opiniões.

Reprodução revista Opiniões
Coautor: José Maria Guzman Ferraz, professor de Agroecologia da Unicamp 

A influência dos mercados e a pressão dos interesses econômicos açodam competições e vêm determinando rápida sucessão de itens oferecidos à sociedade, tanto bens de consumo intermediário como final. Implicando decréscimo no tempo de vida útil de tecnologias e mercadorias, esse fato pressiona os investidores a exigir rápida realização do capital aplicado em seus negócios. Na prática, resulta que a visão de curto prazo se torna dominante, com implicações óbvias.

O mais grave parece se relacionar ao fato de que muitas tecnologias e produtos são lançados no mercado antes que se obtenha conhecimento consolidado sobre possíveis efeitos colaterais, negativos, de médio e longo prazo. Em campos científicos recentemente abertos, como o da engenharia genética, a questão se torna alarmante porque a tecnologia derivada, geradora de seres vivos, tende a se descolar da ciência básica e, atuando como tecnociência, perde a sustentação que deveria fundamentar a segurança dos processos e seus produtos.

Confira o texto completo aqui ou aqui.

Um comentário:

Alberto Melgarejo disse...

La carera de la genética en manos de las transnacionales, es otra forma de guerra donde tampoco importan los "daños colaterales" con tal de acrecentar el poder económico y cultural.

Alberto Melgarejo
Montevideo - Uruguay