“Vou fazer a louvação, do que deve ser louvado...”
por Sebastião Pinheiro/ AGAPAN
Este,
também, foi um tema de consciência desperta junto com a “Banda”,
“Disparada” ou “Para não dizer que não falei das flores”.
Quem foi universitário convivendo com Tupamaros, Montoneros, e
outros,
mas considerando-se um Guarda Vermelho, a cada instante que tropeçava
em um absurdo e apenas sorria. Até mesmo quando soube que em 1959 o
saxofone foi proibido na Cuba Rebelde, pois haveria uma razão...
Cinqüenta
anos depois, uma jovem universitária, na Boate Kiss, ao perceber o
fogo que a imolou priorizou postar mensagem aos amigos do Facebook.
Agora tropeço no e-mail da ASPTA solicitando apoio à proibição no
Brasil dos agrotóxicos proibidos em seus países de origem. Em
1976 esta mesma bandeira foi levantada no Rio Grande do Sul, que
conseguiu sua segunda grande vitória contra os agrotóxicos com um
“governador de araque” (Amaral de Souza) em plena ditadura. Os
clorados estavam na água de Porto Alegre e por um decreto todos
foram proibidos no RS, a primeira fora a proibição dos mercuriais
(e depois em todo o Brasil); Antes de dois anos veio a Lei Estadual
referendada por um governador constitucional, que dezessete estados
copiaram, alguns por consciência política, mas a maioria por mero
oportunismo midiático.
Aquela
campanha levou a que a Alemanha mudasse sua legislação federal de
Agrotóxicos, em seu Apsatz
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em 1984. A campanha de hoje sabe onde são fabricados os
agrotóxicos? - Na China e no Brasil. Será que conhecem os
compromissos do governo Lula com a FIESP e a criação da Câmara de
Produtos Fitossanitários pelo Ministro Rodrigues?
As
empresas de agrotóxicos invocam
uma “audiência pública” para revogar a lei gaúcha dos
Agrotóxicos 7.747/82. Há trinta anos atrás elas foram ao STF e
foram derrotadas, contudo, a ordem é outra. A lei, anterior à
ordem da OMC foi pioneira e inovadora ao colocar a indústria
confrontada com Estado, Governo e Sociedade, destruindo a imagem e
hegemonia do agrotóxico
sujeito
e agricultura
objeto.
Embora jamais tenha sido aplicada, a lei estadual, assim como a Lei
Nacional 7802/89 devem ser destruídas por subversivas à ordem da
liberdade de comércio (OMC) e seus litígios subordinados aos
tribunais internacionais de mercado, retornando ao status anterior de
agricultor, ambiente e governo objetos.
Desde
então, a “cifra” passa pelo “buraco negro” da Fundação
Rockefeller antes chegar ao Departamento de Estado dos EUA ou à
OMC-GATT.
O
primeiro enigma
é: Os argumentos agressivos, rancorosos em insurgentes dos
movimentos sociais são tratados com desprezo, relevados como
impróprios, contudo significa apenas deficiência de saber, nunca
impropriedade. Tal responsabilidade e comportamento é manipulação
e indução forjada pelo poder. Mas, eis que ressurge o tema dos
agrotóxicos, em nada diferente da época da ditadura, agora trazido
pelos órgãos do governo, seus militantes e ONGs orquestradas para
ocultar as ações do ministro de Lula que tornou o Brasil o primeiro
consumidor no mundo ao não aplicar a lei 7802/89 (além das
falcatruas dos transgênicos,
eucalipto e reforma agrária).
A Campanha
Permanente contra os Agrotóxicos
(sujeito), ignora que, desde Reagan (1984), há cursos de prevenção
aos agrotóxicos obrigatórios para trabalhadores braçais mexicanos
em idiomas nativos (nahualt, mixteco,
zapoteco,maya, chontal)
e espanhol na extensão das universidades yankees
e o uso nos EUA desde Clinton (1994) diminui progressivamente, e por
isso, hoje, eles estão no segundo lugar, e logo serão o terceiro
consumidor de agrotóxicos. O mesmo ocorre na União Européia, pois
todo o veneno, agora é fabricado na China/Índia e seu preço varia
conforme a qualidade, com comércio garantido pela OMC, onde as
grandes transnacionais tradicionais importam do pior e vendem como do
melhor, aqui respaldadas no decreto presidencial de Agrotóxico
Equivalente (Defensivo Genérico), e ganham mais, muito mais, pois
isto aumenta as vendas de antídotos, medicamentos e serviços para o
tratamento: Cada um dos mais de dois milhões de intoxicados tratados
custa mais de 300 reais/dia ao SUS, um negócio redondo.
O
segundo enigma é:
- O tumor presidencial em (N. Kirchner, C. Fernandez, Lugo, Morales,
Dilma, Ollanta, Lula e Chávez...) é cifra
do metabolismo ou tablatura
da autopoiese do novo Estado
Mundial Totalitário?
O
terceiro enigma é:
Port Down (GB), Institute Pasteur (FR), Institute Tokyo (JP), Kaiser
Wilhelm (Max Planck) Institute, Ivanosvsky (RU), Fort Detrick e Cold
Spring Harbour (US) têm algo com a produção, uso, consumo,
desconhecimento e desgoverno sobre os agrotóxicos?
O
quarto enigma é:
A Meca dos Agrotóxicos no Brasil não é mais Brasília, mas a
FIESP, onde um staff imita a estrutura da GIFAP regida por generais
estrategistas, ex-embaixadores e ambientalista de resultados.
(Extrato do estudo.)
Sebastião Pinheiro/ AGAPAN
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