28 janeiro 2013

29 de janeiro: Prefeitura deverá apresentar documentação faltante sobre o projeto Trincheira da Anita :: população convocada

Placas da obra da Trincheira da Anita Garibaldi que gastará 16 milhões para um túnel de difícil  utilidade.

AGAPAN esteve presente no dia de  hoje na reunião da Associação dos Moradores da Praça Japão – Amapraja, com a Prefeitura de Porto Alegre, que tinha por objetivo de ouvir as propostas da gestão municipal sobre as solicitações da carta da associaçao sobre a Trincheira da Rua Anita Garibaldi.



Pela prefeitura estavam presentes o adjunto de César Busato, um engenheiro da prefeitura, Pancinha e o vice-prefeito, Sebastião Mello; e pelos moradores estavam presentes a presidente da Amapraja, Ana Luíza Lovatto, os vereadores Fernanda Melchiona e Marcelo Sgarbossa, Eduíno Mattos da Ong Solidariedade,  Eduardo Finardi pela AGAPAN, entre outros.



Os representantes dos moradores da rua Anita Garibaldi apresentaram a sua revolta com a atitude da Prefeitura, que há um ano e meio vem fazendo de conta que discute a obra, mas o que faz é tentar passar por cima dos moradores.



Eduino Mattos, da Solidariedade, defende que seja construído primeiro o viaduto da Plínio, uma obra fundamental. Mas, a prefeitura defende os três viadutos como partes de um projeto para o trânsito de toda a cidade. Para Eduardo Finardi da AGAPAN," o importante é mudarmos esta cultura de transporte urbano, e não construirmos nenhum túnel até ter uma nova visão de mobilidade".



Na reunião foi decidido que as máquinas da construtora permanecerão paradas, até que sejam respondidas pela Prefeitura todas as questões e apresentados todos os documentos legais da obra (Eia-rima, relatório de impacto de vizinhança, compensações, orçamento, projeto, anuência do MP, etc.).



A apresentação destes documentos foi marcada para acontecer amanhã às 16 horas, quando a prefeitura na pessoa de seu vice-prefeito Sebastião Mello e todo o secretariado responsável deverão apresentar todos os documentos faltantes na Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre,  em uma das salas das comissões, no terceiro andar.


É importante a presença de muitas pessoas amanhã na Câmara, defendendo uma cidade sem trincheiras, com projetos com visão mais ampla de mobilidade urbana.



A reunião é aberta ao público. Mais detalhes no evento do Facebook: http://www.facebook.com/events/494372863937090/



Os documentos requisitados para a prefeitura foram os seguintes:

-Relatório impacto ambiental
-Relatório de impacto de vizinhança
-Plano de drenagem
-Equipamentos de escavação
-Estudo de solos
-Projeto geométrico
-Estudo de fluxo de veículos em POA para os próximos 20 anos (especialmente os referentes ao cruzamento da Anita com a av. Correa Daudt)
-Plano de sinalização da EPTC para a trincheira
- Aprovação técnica da não necessidade de ciclovia na obra
- Aprovação da obra no orçamento participativo
- Comprovação do Plano Diretor/ Conselho do Plano Diretor
- Estudo de sinalização para os pedestres
- Impacto nos comércios que serão fechados pelas desapropriações
- Orçamento da obra e emendas
- Projeto futuro de duplicação da Anita

AGAPAN
Foto: Eduino Mattos/Solidariedade
Documentação fonte anita mais verde.blogspot.com

27 janeiro 2013

São Paulo fez 459 anos, um modelo de desenvolvimento urbano para Porto Alegre?

Três "trincheiras" muito próximas na Av. Carlos Gomes  


 A cidade de São Paulo comemorou nesta semana 459 anos,"arrependidos do modelo sem controle de seu planejamento urbano", disse a jornalista âncora do Jornal da TV Cultura. "A especulação imobiliária fez por sua vontade construções, vieram mais pessoas, vieram mais carros", comentou a jornalista.

Em Porto Alegre, ainda temos tempo para evitar que o nosso "desenvolvimento" seja descontrolado, e desta forma, acabe com a qualidade de vida que ainda resta.

Uma das variáveis de qualidade de vida é medida pela qualidade da arborização urbana. E neste quesito, a arborização urbana de Porto Alegre está se reduzindo a cada dia. Os motivos são vários, dentre estes: falta de manejo vegetal adequado da SMAM, fortes temporais, agressividade das obras privadas, cortes em praças públicas e as obras para a Copa de 2014. 

Nas obras de 2014 o planejamento da mobilidade urbana de Porto Alegre carece de maior aprofundamento. Note-se o "exemplo" de planejamento de corte de mais de 240 árvores na rua Anita Garibaldi,  e mais centenas de árvores da av. Cristóvão Colombo  pra construção de "trincheiras". O curioso é que em 1,5 km ou sete quadras, são 3 trincheiras: a da Anita, da Plínio Brasil Milano e da Cristóvão Colombo. (Foto do topo da matéria.)

É um momento divisor de reflexão: "Que modelo de cidade queremos?" Se queremos o modelo São Paulo ultrapassado, ou se buscar soluções que possibilitem um planejamento urbano de uma cidade sustentável. 

Fotos: Fotos das 240 árvores ameaçadas de derrubada  na Rua Anita Garibaldi. 

Vale a pena lembrar os benefícios das Árvores Urbanas*:



- Protegem as vias,
 - Melhoram a saúde 
- Reduzem o crime
 - Prolongam a duração do pavimento
 - Embelezam as ruas 
- Aumentam a atividade econômica 
- São um indicador de riqueza 
- Aumentam o valor das propriedades (em 30%) 
- Faz a vida mais agradável 
- Capta as partículas contaminantes 
- Protege do sol e da chuva, 
- Controla a temperatura 
- Ambientes internos e externos mais frescos 
- Reduz a poluição sonora
- Absorve água de escoamento 
- Promove a Biodiversidade 

 Sabia? 
* Uma árvore diariamente absorve a contaminação de 100 carros.
 * Precisamos de 22 árvores para suprir a demanda de oxigênio de uma pessoa por dia?

AGAPAN
Fonte * : Alma/ México, Taller 13 Arquitetura.

25 janeiro 2013

Anita Camp: Prefeitura pede que moradores saiam do acampamento e venham conversar

Moradores hoje pela manhã...iniciando a ocupação do dia.

Após dois dias de acampamento na rua Anita Garibaldi, os moradores foram chamados para sair da rua e irem para uma reunião com sr César Busato da Prefeitura Municipal de Porto Alegre,  que deverá acontecerá na próxima segunda-feira. AGAPAN esteve presente em mais este dia de sol e mobilização.

Segundo o comerciante Nicolas Copsachilis da Amopraja- Associação de Moradores da Praça Japão, na reunião a Prefeitura quer conversar sobre algumas alterações no projeto do túnel na rua Anita com objetivo de atender as solicitações entregues pela comunidade.



Anita Camp: 

Os moradores que estavam acampados durante o dia de ontem se retiraram  momentaneamente do local, hoje à tarde. 

Após quase um ano e meio de tentativas de contato com a Prefeitura e engenheiros do projeto, os moradores chegaram a montar o Acampamento para obter respostas da prefeitura e entender os motivos que a levam a realizar uma obra cara de 16 milhões em uma rua estreita e cheia de árvores. 

Só na rua Anita Garibaldi está prevista a derrubada de 240 árvores, na maioria Jacarandás com mais de trinta anos e quinze metros de altura. Com isto, haverá uma grande perda de sombreamento, alteração no paisagismo, aumento da temperatura e da poluição do ar (ilhas de calor) e a morte de inúmeros pássaros e insetos.

Obras da Copa em sete quadras:

Os moradores não entendem o motivo da preferência pela rua Anita Garibaldi, e de não priorizar o viaduto sobre a avenida Plínio Brasil Milano, mais necessário e talvez solucionador de muitos congestionamento na região, podendo substituir os demais túneis.

 Em 1,5 km da avenida Carlos Gomes serão construídos dois túneis e um viaduto, sem planejamento de tráfego e com grande perda de vegetação arbórea na Anita Garibaldi e Cristóvão Colombo.

Agapan comunicação

Anita Camp: Moradores impedem início das obras na rua Anita Garibaldi



Moradores decidiram ocupar a rua Anita Garibaldi para impedir o início das obras de um túnel que descaracteriza a rua e devasta 240 árvores da rua centenária. Buscam respostas da Prefeitura Municipal sobre a lógica viária da obra de R$ 16 milhões, que altera a vida no bairro e não resolve os problemas de trânsito, pois é um projeto de 30 anos e que joga o tráfego de carros para "baixo do tapete" rua abaixo. A rua é estreita na sua continuidade e o projeto não avalia esta repercussão.

Há um ano e meio os moradores ficaram sabendo desta obra pela imprensa. O projeto não passou por audiência pública, não possui estudos de impacto ambiental, estudo de impacto de vizinhança e também não possui plano cicloviário, exigidos por lei. Os moradores entraram com várias ações na justiça, contrataram o engenheiro Panitz para dar uma avaliação sobre o estudo de tráfego, e este considerou a obra desnecessária e de custos elevados.

Os moradores comentaram que poderiam ter começado as obras pelo viaduto da Plínio Brasil Milano, que realmente é necessário para a região. Mas, decidiram começar pela rua Anita Garibaldi, uma rua menor e estreita que tinha 38% de trafego para ir ao aeroporto. Iniciaram em janeiro, quando muitos moradores estão viajando de férias; mas, estamos aqui, resistindo.

A obra faz parte de um leque de três grandes obras para a Copa de 2014 na avenida Carlos Gomes, a Terceira Perimetral, em um trecho de 1,5 km. O questionamento começa por este dado curioso, a junção de dois túneis e um viaduto entre sete quadras.

AGAPAN 

23 janeiro 2013

24 de janeiro: Manifestação: Enterro da Anita Garibaldi


Não queremos túnel, queremos a vida e as árvores!!

Venha de preto, vamos deitar no chão.
Amanhã, dia 24 de janeiro as 19 horas
Anita esquina Carlos Gomes

Prefeitura esteve em reunião com moradores Anita Garibaldi, mas inicia obra um dia após



Ontem a comissão de moradores da rua Anita Garibaldi recebeu sr Rodrigo Kavatsky do CAR, sr. Rodrigo, representante secretário Cesar Busato e mais dois fiscais da CAR.

Foi apresentado a ideia de que três obras em um trecho de 1,5 km da Carlos Gomes, é um exagero, que não vai trazer muitos resultados ao trânsito da região, pois os projetos de trânsito não conversam, e também  derrubam enormes árvores, destruindo o patrimônio cultural destas antigas ruas, como na Anita e Cristóvão Colombo. Foi pedido que se começasse as obras do viaduto da Plínio Brasil Milano, pois este sim é muito necessário e poderia só ele já resolver os problemas de trânsito, impedindo os custos da obra da Anita.


"Vamos testar como fica o transito com o Viaduto da Plínio, e depois se verifica outra solução na rua Anita Garibaldi, pois aqui esta solução de túnel não resolve, e derruba muitas árvores da rua e da alameda que dá na Praça Japão. As alamedas da Praça Japão não merecem perder suas riquezas ambientais" - falou a representante Cristina S. da Amopraja.

"Soluções" a serem construídas:

Nesta reunião Rodrigo prometeu levar a carta com pedidos dos moradores para o secretario Cesar Busato, para até sexta-feira ele dar um retorno. Propuseram avaliar novas medidas para transformar a obra do tunel, atendendo a solicitações dos moradores.

Início das obras surpreende:

Isto foi ontem, hoje a prefeitura iniciou as obras, colocando uma retroescavadeira para iniciar o buraco do túnel.
Estamos com 240 árvores a perigo de serem derrubadas, pois a prefeitura entende que os seus estudos de trânsito estão certos e os moradores errados, que árvores não importam, vão ser plantadas novas 245 árvores. Isto é qualidade de vida, prefeito?

AGAPAN

21 janeiro 2013

AGAPAN postula vaga no Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA.



A AGAPAN – Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural, dirige-se as ONGs do CNEA – Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas-, a fim de solicitar o apoio à indicação  do seu nome para ocupar a vaga Nacional no quadro de representação da sociedade civil no Conselho Nacional do Meio Ambiente. As considerações a seguir visam justificar a solicitação de apoio.

Em várias oportunidades  a AGAPAN ocupou a vaga regional no CONAMA. Na condição pioneira do ambientalismo, nossa entidade lutou pela democratização da sociedade brasileira, pela instauração de uma legislação ambiental e pela criação de órgãos públicos voltados para a defesa do maio ambiente.
A questão ambiental tal como foi contemplada na Constituição de 1988 foi uma vitória da sociedade civil e um marco culminante das nossas lutas. No entanto estamos vivendo uma conjuntura história de retrocesso nas nossas conquistas. Atualmente estamos acumulando perdas imensas, tudo parece estar erodindo aos nossos pés.

É neste momento histórico que nos sentimos particularmente motivados para uma atuação no CONAMA visando contribuir para o resgate dos princípios e das raízes do ambientalismo brasileiro neste órgão colegiado que ajudamos a criar.  Um assento no CONAMA depois de 42 anos de lutas constantes contra a degradação e destruição da beleza da vida. 
A Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural – AGAPAN, declarada de Utilidade Publica Municipal e Estadual, é uma associação civil de defesa da natureza. Foi fundada a 27 de abril de 1971, em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tendo uma atuação voltada para problemas ambientais locais (Porto Alegre), regionais (Estado do Rio Grande do Sul e Região Sul), nacionais (Brasil), internacionais (Cone Sul: Brasil, Uruguai e Argentina) e globais.

A atuação da entidade é totalmente baseada  no trabalho voluntário dos associados. A Diretoria e o Conselho Superior são integrados por membros pertencentes ao quadro social da AGAPAN, eleitos democraticamente pela Assembleia para mandatos de dois anos. A sustentação financeira das suas atividades é proveniente de doações e das anuidades dos seus associados. Somos extremamente criteriosos e seletivos em relação ao recebimento de patrocínios e verbas. Não aceitamos contribuições de instituições ou empresas envolvidas, direta ou indiretamente, com corrupção ou atividades geradoras de degradação ambiental.
Nossas maiores riquezas são o respeito público, o reconhecimento nacional e internacional, a dedicação e a qualificação científica, ética e política do nosso quadro social, uma história de 42 anos de lutas pela Vida e pela sustentabilidade ecológica. Como costuma dizer nosso Conselheiro e ex-presidente, o químico e geneticista professor Flávio Lewgoy, “nosso maior patrimônio é moral”.

No início dos anos setenta ousamos propor  uma  concepção de política baseada no respeito à diversidade natural e cultural, mas sobretudo uma sociedade inspirada na natureza que é nossa origem e nosso destino.  No então, cada vez mais nos defrontamos com os avanços corporativos das grandes empresas colocando os interesses do capital acima do supremo interesse que é a vida. A cooptação dos organismos estatais tem resultado no esvaziamento do Conama como principal instancia colegiada de deliberação de políticas públicas na área ambiental em nível nacional. Portanto, nos propomos lutar por uma maior politização do Conama.

A experiência,  persistência,  coragem e coerência  que podemos oferecer  vão exigir a constante conexão com  vocês, como forma de apoio não apenas na indicação do nosso nome, mas também em toda nossa gestão.  Pedimos por estas razões o apoio de todos que quiserem nos ajudar a construir esta nova realidade.

Porto Alegre, 30 de novembro de 2012. 

AGAPAN


APOIO DA APEDEMA-RS

A APEDEMA-RS, conforme decisão da última reunião das entidades
realizada no dia 06 de dezembro de 2012, seguindo os acordos de
rodízio das entidades da Região Sul para o Conama, no biênio
2013/2015, confirma o apoio às entidades indicadas pelos coletivos dos
estados do PR e SC, respectivamente, APROMAC (Associação de Proteção
ao Meio Ambiente Cianorte) e ONGs Sócios da Natureza.

Da mesma maneira, a APEDEMA-RS, de acordo com manifestações das
entidades a ela filiadas e à decisão da última reunião do dia 06/12,
também declara seu apoio à entidade AGAPAN para a candidatura nacional
ao Conama.

Lembramos que as eleições às vagas das entidades ambientalistas ao
Conama que será no dia 25 de janeiro de 2013 o prazo final para a
postagem da cédula eleitoral via correio e para entrega do envelope
contendo a cédula eleitoral na Seção de Protocolo do Ministério do
Meio Ambiente, enquanto o dia 03 de fevereiro de 2013 é o prazo final
para a votação eletrônica;

Mais detalhes em: http://www.mma.gov.br/port/conama/eleicoes/

Segue também a Carta de Princípios das entidades ambientalistas
representantes no CNEA (Cadastro Nac. de Entidades Ambientalistas) em
órgãos colegiados
(http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/61AA3835/
CartaPrincipios.pdf)

P. Brack
p/Coordenação


19 janeiro 2013

Bioma Mata Atlântica: Propaganda ilegal na Freeway e Estrada do Mar ameaça a biodiversidade.



No vídeo enviado por viajantes do litoral norte podemos ver a agressividade com que as placas de publicidade tomaram conta da Mata Atlântica na Freeway e Estrada do Mar, ligação entre a grande Porto Alegre e as praias do litoral norte.

Fazer publicidade em cima da Mata Atlântica é desrespeitar o principal bioma do país e fazer publicidade não sustentável. Preocupa ver que  falta cultura ambiental nestas empresas.

Solicitamos que estas empresas recolham os materiais do ambiente. E que os órgãos competentes fiscalizem e autuem quem não preserva a Mata Atlântica.

O que é a Mata Atlântica:

A biodiversidade da Mata Atlântica é semelhante à biodiversidade da Amazônia. 

Foi a segunda maior floresta tropical  em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil. Acompanhava toda a linha do litoral brasileiro do Rio Grande do Sul  ao Rio Grande do Norte. 


Em função do desmatamento, principalmente a partir do século XX, encontra-se hoje extremamente reduzida, sendo uma das florestas tropicais mais ameaçadas do globo. A Mata Atlântica é uma das florestas mais ricas em biodiversidade de plantas no Planeta. Não se constitui em uma formação vegetal homogênea, com variações na riqueza de espécies devido a fatores como latitude, altitude, precipitação e solo.   


O que diz a lei que protege o Bioma Pampa, ( lei numero 11.428 diz):


Art. 6O A proteção e a utilização do Bioma Mata Atlântica têm por objetivo geral o desenvolvimento sustentável e, por objetivos específicos, a salvaguarda da biodiversidade, da saúde humana, dos valores paisagísticos, estéticos e turísticos, do regime hídrico e da estabilidade social.



Art. 20. O corte e a supressão da vegetação primária do Bioma Mata Atlântica somente serão autorizados em caráter excepcional, quando necessários à realização de obras, projetos ou atividades de utilidade pública, pesquisas científicas e práticas preservacionistas.

Parágrafo único. O corte e a supressão de vegetação, no caso de utilidade pública, obedecerão ao disposto no art. 14 desta Lei, além da realização de Estudo Prévio de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental - EIA/RIMA.


http://estradadomars.blogspot.com.br/

AGAPAN Comunicação
Fonte: Poluição Visual Estrada do Mar, Wikipédia, Lei 11.428 

Como surgiram as ciclovias na Holanda?

Este foi um dos vídeos apresentados no Cinema na Anita, onde mostra a evolução da estratégia de transporte alternativo tomando conta da cidade de Amsterdan, na Holanda. Esta trasnformação permitiu a diminuição de mortes no trânsito, economia de investimentos em viadutos e estradas, evitou a destruição do patrimônio urbano e cultural, aumento da qualidade de vida e gerou por fim maior atração turística para a cidade.

Cinema na Anita: vídeo




Veja como foi o evento do  Cinema na Anita, vídeo do Blog Anita mais Verde.


18 janeiro 2013

Cinema na Anita: soluções de trânsito que priorizam as pessoas




Público  no Cinema na Anita.  (Nessa/AGAPAN)


Quem não pode comparecer ontem à noite no cinema na rua, perdeu uma ocasião maravilhosa! Havia uma multidão de pessoas confraternizando, sentadas no asfalto da Anita que ainda resta em frente à Igreja Mont'Serrat, com espaço para a passagem dos carros de moradores que têm licença para ali trafegar, As pessoas levaram pipocas, bolachas, cadeiras de praia,bebidas, almofadas, mantas, etc. para poderem sentar no chão e apreciarem, em silêncio respeitoso, um filme que deveria estar nos cinemas. Ele tratou de soluções dadas ao trânsito de várias cidades (Amsterdam, Dinamarca - nomes muito difíceis, Bogotá,etc.) que priorizam as pessoas, não os carros e suas consequências (acidentes de trânsito, morte de pessoas - crianças,principalmente, poluição, engarrafamento, etc.).

As várias medidas empregadas devolveram a cidade às pessoas, com a criação de ciclovias, espaços verdes, despoluição do manancial hídrico que as banha, permitindo banho, pesca e fruição paisagística, e com pouco gasto envolvido, pois o maior capital envolvido foi a mudança de mentalidade das pessoas. Ao mesmo tempo, foi feito um cotejo com o trânsito no Brasil, onde se constata que inexiste respeito às regras de trânsito. Onde os carros têm vez, e as pessoas não. Onde os congestionamentos de trânsito estressam pedestres e motoristas. 
MTV este presente pegando a opinião do público sobre mobilidade na Anita.
Onde as medidas buscadas (trincheiras, túneis,depredação da paisagem urbana, com a extração de árvores e a fauna que delas se beneficia) são velhas,ineficientes e muito caras (vide luta dos moradores da Anita - Blog Anita mais Verde, Sul21, Va de bici, etc.). Mas permitem que irriguem muitos bolsos... e, contra isso, mesmo que a Comunidade conteste, o poder municipal se mostra irredutível. Até na esfera judicial viu-se que o motivo alegado para o não deferimento de liminar que interrompe a obra da CGomes com Anita seria o valor que a PMPA teria de pagar como multa à empresa Sultepa! Ou seja, vale mais gastar 16 milhões numa obra que nem começou do que atender ao apelo da Comunidade, que deverá pagar por essa nefasta construção! Dar barretada com chapéu alheio é fácil...
Reunião de amigos .
A PMPA perde muitas vezes: ao não ir ao encontro da vontade da Comunidade, que TODOS OS DIAS transita ne esquina em tela; ao forçar essa mesma Comunidade a pagar por uma 'obra de arte' que não aceita; ao demonstrar insensibilidade ao concretizar uma 'obra da Copa', ciente de que somente 5 jogos desse certame serão em POA - 2 realizados em domingo e todos em local que não utiliza como caminho para chegar ao Estádio; ao demostrar contrariedade quando se vê exemplos como o RJ, que interferiu no TRÂNSITO e não na cidade, por ocasião do Rio+20; à ciência de que a Copa é um evento que dura 15 dias e a trincheira será construída e deixada para a cidade, mesmo sabendo, à saciedade, que ela NÃO vai resolver a questão a que se propõe; etc. É triste verificar que o Poder Judiciário se omite frente ao poder constituído, que sua atuação, neste caso, é descolada do posicionamento da Comunidade que vai sofrer as consequências danosas de algo que não quer. Mas, fazer o quê? Sabe-se que, para contestar ações dos poderes constituídos têm de haver muito fôlego...

Assim sendo, é uma pena que haja essa luta inglória contra uma ação pela Comunidade não deseja, que a sua contrariedade não encontre eco nos instrumentos sociais que deveriam atentar para sua proteção e defesa. Mas, esse tipo de posicionamento não promoveria a irrigação de vários bolsos. Essa obra, que foi lançada por 12 milhões de reais, já sofreu uma majoração de quase 50%, uma vez que seu custo hoje é de 16 milhões de reais. Isso que ela nem começou...Imaginem quanto sairá, após vários aditivos que todas as obras públicas recebem...

É lamentável constatar tudo isso, sem que haja como responsabilizar o detentor de poder no caso dessa construção, que, já se sabe, não vai atingir o  objetivo alegado, e faça-o pagar seu custo. No Brasil, infelizmente, a impunidade é a característica que melhor o define.

Se a PMPA e seus dirigentes tivessem assistido o filme que ontem vimos,e da maneira como vimos (em silêncio, pacificamente, sem interromper o trânsito) constataria a tristeza de todos ao ver que soluções existem, que as mesmas podem ser implantadas sem gastar esses valores alentados, que a rua Anita Garibaldi já viu como a proibição de estacionamento nos dois lados deixa o trânsito fluir, que há maneiras de priorizar as pessoas ao invés dos carros, que outras cidades já fazem isso, etc. Só que o que moveu essas cidades foi um objetivo diferente e norteiador da ação de seus mandatários em relação ao poder municipal de Porto Alegre: a primazia dos moradores, a economia de gastos (que não permitiria, por exemplo, a irrigação de vários bolsos que não os dos moradores), as modernas soluções que enfrentam a questão do trânsito de frente, a contestação de sociedades mais atuantes, que demonstram sua contrariedade e exigem alterações dos Prefeitos, Secretários, etc.

Realmente, é uma tristeza constatar que não podemos ter as mesmas soluções atuais as quais aderem os cidadãos, pois mostram lógica e não invadem o bolso deles, que demonstram uma atuação séria, comprometida e transparente da administração municipal - tudo o que não se tem em Porto Alegre, infelizmente, lamentavelmente, repita-se.

Cristina S.
Moradora
Associação dos Moradores da Praça Japão

Imagens: Nessa AGAPAN

Cinema na Anita recebeu 300 pessoas para assistir novas soluções de mobilidade em cidades européias


"Dane-se a fluidez. Dane-se a fluidez. A fluidez tem que ser da vida. 
Quando estou de carro sou cidadão. Quando estou a pé, sou um boliche?
 Isto tem que acabar."
(Documentário de São Paulo.)



Quem poderia pensar em algo semelhante ocorrendo como ontem ocorreu? Trezentas pessoas vieram assistir filmes documentários sobre mobilidade urbana? Se dito afirmado isto há anos atrás não acreditaríamos. Mas, foi verdade. Estava em nossos olhos marejados pelo significado disto.

A nossa luta na Rua Anita Garibaldi contrária ao túnel, pela preservação das árvores e das pessoas que ali moram e circulam, é real, e estamos mais acompanhados do que imaginávamos. As pessoas saíram das suas casas, das redes sociais e vieram assistir aos documentários selecionados pelo grupo Shoot the shit, com a sua primeira apresentação da Socialnema. 

Foram fera na seleção de filmes, vimos projetos inspiradores de outras cidades da Europa e também um projeto de São Paulo:

Copenhagem:

55% das pessoas vão ao trabalho de bicicleta. Nos anos 30 haviam muitas bicicletas na cidade e víamos que ao longo dos anos a destruição por que passava a cidade com o transito e a guerra. Alguma medida foi necessária para evitar que os lugares públicos ficassem sem as pessoas. Hoje as bicicletas são a maioria do transporte. O governo descobriu que quanto mais pedaladas, mais economia pra a cidade. 


As pessoas ficam mais saudáveis, pois andam de bicicleta, fazem alguns kilômetros de bicicleta, e integram o restante com mais outro transporte. Não vamos dizer pra fazerem 35 kilometros, no verão isto é impossível, mas integrando com o ônibus coletivo, sim. 

A "onda verde" se você se deslocar a 20kms por hora, encontra as sinaleiras de Copenhagem no verde. Em São Paulo, os carros andam a 13 kms por hora, ( a velocidade que uma galinha faz. Vale a pena andar de carro? _ comentou a brasileira no documentário).

5 Lições de Copenhagem para o Brasil:
1. Tem que pensar nas pessoas em primeiro lugar,
2. Deve-se pensar em como elas usam as cidades,
3. Testar algumas ideias,
4. Colocar projeto com maior escala em prática.
5. Estabelecer opções de  transporte de todos os tipos que respeitem as pessoas. Todos tem direito sobre os espaços.

Holanda:

Haviam muitas mortes no trânsito, morriam 400 crianças  por ano em 1971. A solução encontrada foi o uso do transporte alternativo. Ciclismo é parte do planejamento de transportes. Com isto, em 2010 as mortes caíram para 14 crianças por ano.


São Paulo:
A lógica que orienta nossas cidades é que está errada. A CT não é responsável pelos congestionamentos em São Paulo. Somos nós que pegamos o nosso carro e integramos os 6 milhões que tem a mesma decisão. 

Em Brasilia, no plano piloto se você parar na faixa, o carro que vem pára. Aqui em São Paulo, não. 

Os filmes nos mostraram experiências em cidades grandes como Copenhagen, Amsterdan que deram certo pela abordagem mais humana das cidades, com planejadores designers que vêem a cidade de outra perspectiva, mais criativa e inovadora. 

Planejadores mais descolados, que circulam pela cidade e testam, planejam com iniciativas que agregam o todo, onde a comunidade opina sobre o que quer e que o objetivo maior é buscar a saúde das pessoas e integração ao ambiente. Ficamos é com muita esperança que nossos administradores vejam estes vídeos e apliquem aqui estas práticas inovativas que respeitam pessoas e ouvem-nas.


AGAPAN Comunicação








Mutirão pela Cidadania: Comunidades participam da primeira plenária


Cristina Strubinsky  representou o GT  Rua  Anita Garibaldi e Associação Amigos da Praça Japão.  
Mutirão pela Cidadania: Comunidades participam da primeira plenária

Reivindicando melhores condições, moradores e representantes de Associações de Moradores de diversos bairros da Capital estiveram na manhã desta quarta-feira (16/01) na Câmara Municipal de Porto Alegre para pedir aos vereadores apoio para a instalação de rede elétrica, asfaltamento de ruas e avenidas, recolhimento do lixo, finalização da rede pluvial e outras demandas. O projeto Mutirão pela Cidadania é uma iniciativa da nova Mesa Diretora da Casa, empossada no dia 1º de janeiro e presidida pelo vereador Dr. Thiago (PDT).

As péssimas condições de alguns bairros é um tema que vem preocupando os vereadores. “Nós queremos que este espaço aqui na Câmara Municipal seja destinado à comunidade, para ajudar e facilitar a vida de crianças, jovens, adultos e idosos em prol da qualidade de vida destes moradores”, explicou Dr. Thiago (PDT).
 Também moradores dos bairros Bela Vista e Boa Vista protestaram contra o asfaltamento da Alameda Raimundo Corrêa, no entorno da Praça Japão. A colocação da camada asfáltica seria feita porque, durante as obras da trincheira da Rua Anita Garibaldi, o tráfego de veículos deve ser desviado pelo local. De acordo com a moradora Cristina Strubinsky, a obra não irá resolver o problema do trânsito na região. “Será um gasto em vão para a abertura de um buraco de mais de 800 metros e que vai estragar a praça Japão e ruas que possuem mais de cem anos de existência”, declarou.

Os vereadores acolheram as reivindicações dos moradores e já se comprometeram em apresentar indicação ao Executivo solicitando estudos ao setor competente sobre a implantação destas obras. Também participaram do evento os vereadores Guilherme Socias Villela (PP), Marcelo Sgarbossa (PT), Fernanda Melchionna (PSOL), Sofia Cavedon (PT) e Paulinho Motorista (PSB).

Texto: Guga Stefanello (reg. prof. 12315)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)

Fonte: site Câmara de Vereadores de Porto  Alegre
Imagem: Ederson Nunes

17 janeiro 2013

Programa Cidadania Ambiental: Entrevista com moradores e ambientalistas sobre a Manifestação da Anita Garibaldi

Árvore marcada para morrer. (Nessa/AGAPAN)


O Programa Cidadania Ambiental, do jornalista João Batista Aguiar da rádio Ipanema Comunitária, entrevistou ontem três participantes da ação na rua Anita Garibaldi, contra o túnel (Trincheira da Anita).

Foi possível apresentar várias facetas que esta Obra de 2014 pode gerar inserindo um túnel na rua charmosa como a Anita.

Giordano Tronco, morador e integrante do Movimento Contra a Trincheira na Anita comentou que as entidades locais descobriram que a obra estava em fase de licitação sem qualquer licenciamento ambiental, ou processo legal constituído. Não houve audiência pública, como prevê a legislação para grandes obras, não houve a apresentação de relatórios de estudos de tráfego, impacto de vizinhança e impacto ambiental; não foi fiel ao PDDUA, que recomenda estudos integrados e não pontuais. Também não foi apresentada ao CAUGE.

Giordano comentou também sobre o estudo de tráfego na  Trincheira da Anita feito pelo engenheiro Panitz, "as obras das passagens inferiores no cruzamentos da perimetral, em nada irão melhorar a "mobilidade para a Copa de 2014". As interrupções de tráfego e o congestionamento da Terceira Perimetral continuarão e em breve se transformará no caos. O projeto é defasado pois baseou-se no Plano Diretor de 1999, defasado em 13 anos. A maioria dos carros vem para a Anita Garibaldi dobrar para a esquerda, em direção ao Aeroporto e com o túnel, este transito irá todo engarrafar na esquina  Correa Daut, onde não há nenhuma previsão de melhorias."

Eliane Camarin, ambientalista pela proteção aos animais, falou sobre o impacto sobre os pássaros do lugar, "as andorinhas irão morrer. Por ali passa uma zona de passagem migratória. Há ninhos de pássaros, este ciclo de vida vai desaparecer sem poder ser recompensado. As árvores são imprescindíveis para a manutenção da vida dos pássaros."

Vanessa Melgaré, ambientalista representando a AGAPAN comentou os impactos da derrubada das árvores na Anita. " Em torno de 200 árvores levaram anos para crescer e chegar no porte de hoje com quinze a vinte metros de altura. Arvores novas não recompõem as tonelas de metano que estas árvores de hoje da Anita consomem e transformam em oxigênio. Vai aumentar a temperatura, alterar o microclima da região, haverá maior consumo de energia. Os pássaros irão morrer, não vão encontrar o seu alimento no local. Já perdemos grande quantidade de cobertura vegetal com as obras da Terceira Perimetral. Em sete quadras estão projetando dois túneis novos e um viaduto, com derrubadas de árvores na Anita e na av Cristóvão Colombo, o que é um perigoso para os objetivos de uma cidade que está no Programa de Cidades  Sustentáveis assinado pelo prefeito Fortunatti em 2012 em São Paulo."   

A rádio Ipanema Comunitária repete o programa aos sábados ao meio dia, e também dispõe no seu site o link pra audição:

http://ipanemacomunitaria.blogspot.com.br/


AGAPAN Comunicação

Cinema na Anita Garibaldi: Que cidade queremos?

Cinema na Anita Garibaldi: Que cidade queremos?

 A obra da Anita Garibaldi começou. Mesmo contra a vontade da maioria da população. Queremos que esta seja a última vez que a prefeitura ignora a opinião pública. Hoje estamos vendo o fim da Rua Anita Garibaldi, a nossa Anita, do jeito que ela era, mas queremos ver também o fim deste modelo ultrapassado de tomada de decisões por parte da esfera pública, vindo de cima pra baixo, sem participação popular.

Cidadãos comuns, senhores, senhoras, crianças, estudantes, empresários, comerciantes, artistas e todos os outros moradores de Porto Alegre são as pessoas que devem decidir que cidade teremos no futuro. E perceber isso é um ganho e tanto nos dias de hoje. Uma salva de palmas para nós, porto-alegrenses, que não aceitaremos mais que a cidade que amamos se transforme em algo que não queremos.

Vamos discutir novos caminhos e encontrar novas saídas para os problemas que nos cercam. Venham com a gente assistir a um documentário sobre mobilidade urbana no meio da rua. Vamos criar um CINEMA A CÉU ABERTO e mostrar que existem outras soluções que não sejam apenas carros, ruas e viadutos. Traga sua canga, cadeira ou almofada. Convide amigos. Leve uma pipoca.

Vá de bicicleta ou a pé. Vamos aproveitar esses últimos momentos da Anita em alto astral e conhecendo outras iniciativas legais para o trânsito das cidades. Disponibilizaremos também GIZES coloridos pra galera deixar sua mensagem pra Anita no asfalto, criando um registro histórico da população para alguém que fez parte da nossa vida por tanto tempo.

 Partiu?
 LOCAL: ali na parte da Anita que está fechada (apenas com acesso local) quase na Carlos Gomes.
Aqui: http://bit.ly/13tDyQu

Esta iniciativa faz parte do SOCIALNEMA, um cinema local, social e grátis (free) feito pela Shoot The Shit. A Shoot the Shit, que realiza intervenções urbanas criativas, como o projeto “Que Ônibus Passa Aqui?”, pensou no ato para gerar debate e reflexão sobre o tema da mobilidade urbana. Gus Bozzetti/ Shoot the Shit

A vida é melhor sem o smartphone

.
Reverter o processo de dependência tecnológica na comunicação entre os indivíduos é talvez uma utopia. A pressão e a propaganda é tão grande e enganosa,  mas os japoneses já estão começando...

Vejam o filme, curiosamente, a DTAC (Total Access Communication Public Company Limited -DTAC ) é um grande provedor de telefonia móvel da Tailândia.  Para reflexão e divulgação




Ana Valls/AGAPAN

Rua Anita Garibaldi: Árvores marcadas para morrer

Arvore número 101 é um  Jacarandá - (Nessa/AGAPAN)
Arvores marcadas para morrer

Na rua Anita Garibaldi as árvores que serão derrubadas receberam etiquetas enumeradas. Etiquetas que lembraram as tatuagens dos judeus durante o Holocausto.

Comprovando que exite vida e pássaros nascendo nas árvores da rua Anita Garibaldi, recebemos imagens da moradora Evelise que fotografou pássaros no ninho na Açoita Cavalo  em novembro de 2012. 



Pássaros no ninho na rua Anita Garibaldi em novembro/2012. (Evelise)

Pássaro no ninho. (Evelise)


AGAPAN Comunicação

Manifestação na rua Anita Garibaldi: Pique-nique no almoço





Moradores fazem o pique-nique. (Gaz /AGAPAN)


           Manifestação na rua Anita Garibaldi: Pique-nique no almoço 

Na terça-feira com sol ameno, moradores, ciclistas, ambientalistas e simpatizantes almoçaram juntos na rua Anita Garibaldi  pra pedir a atenção do prefeito Fortunatti pra cancelar definitivamente a obra para  Copa 2014 que ameça derrubar 240 árvores para dar passagem a um túnel. 


"Em sete quadras estão previstos pelas obras da Copa cerca de dois túneis e um viaduto que não "converçam" entre si. Bastaria a construção do viaduto da Plínio Brasil Milano, este sim vai desafogar o trânsito" - comentou a moradora Cristina Strubinsky, integrante da Associação dos Moradores da Praça Japão.

Plátano na Anita Garibaldi esquina com rua que vai para Praça Japão. (Gaz/AGAPAN)


AGAPAN Comunicação

10 janeiro 2013

Prefeitura de Porto Alegre, na contramão da cidade sustentável, anuncia início das obras do Túnel da rua Anita Garibaldi e o corte de centenas de árvores



Rua Anita Garibaldi, logo após av Carlos Gomes. (Gaz/AGAPAN)



Prefeitura de Porto Alegre, na contramão da cidade sustentável, 
anuncia início das obras do Túnel da rua Anita Garibaldi
 e o corte de centenas de árvores.

Os impactos ambientais da construção do túnel na rua Anita Garibaldi implicarão em desdobramento bastante sérios para aquela região da cidade:

- Saúde: redução do espaço social de circulação, possibilitando estresse psicológico ou fisiológico aos moradores, visto que será ínfima a redução de tempo para o trajeto de carros, pois todos irão parar em sinaleiras, que vai permanecer para os pedestres passarem.

- Alteração do microclima com a supressão significativa da cobertura arbórea urbana: diminui a infiltração da água das chuvas no solo, com maior escoamento superficial. Reduz a ventilação e o sombreamento, alterando a temperatura e formando "Ilhas de Calor" (quente de dia e frio à noite), gerando maior gasto energético. 


- Modificações ou destruição do microssistema, pela retirada da vegetação urbana:  o desmatamento empobrece o solo e a biodiversidade, pois o habitat natural da avifauna desaparece. , já foram inúmeras árvores e pássaros atingidos em função das obras da Terceira Perimetral.

- Aumento da poluição atmosférica, sonora e visual acarretará: aumento dos agentes microbianos e partículas de poeira no ar e maior ruído. A retirada da cobertura verde causa desconforto visual e deixa menos bonita a ambiência desse antigo espaço de convivência social. 

- Perda de qualidade paisagística: perda da beleza cênica, desaparecendo espaços históricos e culturalmente consolidados na região.


Detalhe de árvore na rua Anita Garibaldi. (Gaz/AGAPAN)

Tempo precioso para a sustentabilidade (ecológica):

O fato de defendermos a permanência da arborização da rua Anita Garibaldi demonstra a visão incorreta com que a Prefeitura tem tratado, desde início, o "caso da trincheira da Anita". Esse fato está diretamente relacionado à falta de comunicação e de planejamento participativo, conforme estabelece o Estatuto da Cidade e Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Porto Alegre, que recomenda a opinião dos cidadãos no planejamento do futuro da cidade.

Estamos perdendo um tempo precioso na busca da implantação do manejo de vegetação em Porto Alegre:
-  Necessitamos urgentemente de espécies vegetais, que reúnam características morfológicas adaptadas para combater a poluição;
-  Precisamos recompor, tratar, prevenir e estimular o plantio e crescimento de novas espécies arbóreas;
- Plantar e estimular espécies de árvores que gerem conforto para a cidade, que atraiam a fauna e flora silvestres, purifiquem o ar, deem equilíbrio térmico, reduzam ruídos;

Durante muito tempo Porto Alegre se vangloriou por ser considerada a capital mais arborizada do Brasil, mas esses dados já não são realidade. Segundo o IBGE, estamos distante de sermos os primeiros. 

Porto Alegre está deixando de planejar ações ambientais mais efetivas que favoreçam a qualificação paisagística dos bairros, beneficiando assim a convivência e a economia da cidade.

Porto Alegre, 10 de janeiro de 2013.

AGAPAN - Associação Gaúcha de Protação ao Ambiente Natural


Imagens: 
Gaz/ AGAPAN

Dia 10 Janeiro 18 horas: Mobilização na rua Anita Garibaldi


Dia 10/ Janeiro as 18 horas
Estamos reunidos e mobilizados contra o Tunel
Rua Anita Garibaldi esquina Carlos Gomes

Venha de verde ou preto, traz o teu cartaz!
Quero uma Cidade menos Quente com Mais árvores!!

Assine o abaixo-assinado:
http://www.peticao24.com/repudio_a_derrubada_de_arvores_em_porto_alegre
 


Ônibus: 
Carris: Carlos Gomes, Rio Branco, T2, T7, Auxiliadora (passa na Plínio Brasil Milano).  Linha 5201 PUC (do Triangulo da Assis Brasil), entre outros.


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