As últimas notícias dos impactos da madrugada de 14 de novembro, com tempestades no Estado do RS e até mais um tornado dessa vez em Montenegro, demonstram que as mudanças climáticas já estão se manifestando em nossa região.
Alterar o Código EStadual do Meio Ambiente, com o Projeto de Lei 154 nefasto às Leis Ambientais que nos protegem e dão segurança, seria um ato de insensatez e atestado de desconhecimento da ciência e dos problemas climáticos que podem gerar.
Lucrar com uma agricultura que invade Áreas de Preservação Ambiental, ignora o trabalho do Batalhão Ambiental da Brigada Militar e que, entre outras coisas, reduz o controle do Estado sobre os municípios e empresas com crime ambiental, é promover o planejamento desenfreado e sem inteligência.
O planejamento tão comentado pelo agronegócio parece não avaliar a questão ambiental como a variável mais importante.
O Projeto de Lei 154 expressa o interesse do setor agrícola do estado de expandir a área plantada, com o sacrifício do que ainda resta de cobertura vegetal e consequente degradação ambiental, atropelando qualquer tentativa de agricultura sustentável.
A PL 154, sob o disfarce de consolidação de nossa legislação ambiental, termina com sete de nossas leis ambientais, excluiu de sua elaboração a participação das entidades ambientalistas e suprime diversos artigos fundamentais para a mínima proteção do meio ambiente, derrubando todas as conquistas históricas da área ambiental no Estado do RS; a mesma chega ao desplante de retirar da Brigada Militar, que tem um batalhão específico para a proteção ambiental, a competência para autuar as infrações.
Comunicação Agapan
Nenhum comentário:
Postar um comentário