
De acordo com o Código, o art. 212 define que “a atividade de mineração não poderá ser desenvolvida nos acidentes topográficos de valor ambiental, paisagístico, histórico, cultural, estético e turístico, assim definidos pelos órgãos competentes”.
O documento enviado aos senadores critica a atuação da Fepam. “Enquanto o mundo se preocupa com o abastecimento de água e com a proteção de suas reservas naturais no Sul do Brasil, para constrangimento dos gaúchos, a Fepam, um órgão atualmente desestruturado e desacreditado, através de seus diretores, desafia essa realidade. O Guaíba é de um valor inestimável para a população de Porto Alegre. Paradoxalmente, enquanto a Prefeitura da capital investe somas astronômicas para a sua recuperação, o órgão estadual que mais deveria zelar pelo Lago, o entrega a uma das atividades mais poluidoras e sem controle existente”, expressa o texto.
As entidades sugerem aos senadores que interfiram junto ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e à governadora Yeda Crusius para que determinem à Fepam o cumprimento da lei, decretando o Lago Guaíba como Área de Preservação Permanente. Além da Agapan, assinam o manifesto o Centro Comunitário de Desenvolvimento da Tristeza, Pedra Redonda e Vilas Conceição e Assunção; a ONG Mar de Dentro; O Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (Ingá); e a Associação de Moradores do Sétimo Céu.
Assessoria de Imprensa da Agapan/RS
Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues
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