31 maio 2011
Dia 1º Junho: Congresso da Cidade terá seminário sobre Mobilidade Urbana
30/05/2011 17:09:32
Na próxima quarta-feira, 1º de junho, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) organizará um seminário sobre Mobilidade Urbana dentro do Eixo do Desenvolvimento Urbano e Ambiental do 5º Congresso da Cidade. Será o segundo grande encontro realizado pela instituição, que já organizou um seminário de regularização fundiária em abril.
O encontro será realizado às 19h, no auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, na Avenida Ipiranga, 6681, Prédio 9. As palestras estarão sob responsabilidade do professor Rômulo Krafta, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e da arquiteta Nívea Oppermann, da Metroplan e da Faculdade de Arquitetura da Unisinos.
Além da PUC, o 5º Congresso da Cidade tem a adesão de outras três universidades gaúchas: Ufrgs, Unisinos e Ulbra.
O seminário é aberto ao público. Inscrições podem ser feitas pelo telefone 3289-6660.
Conheça também o Eixo da UFRGS: Desenvolvimento da Cidadania em: Cidadania
Notícia - Fonte: Comunicação Prefeitura de Porto Alegre/ PUCRS
Foto: Prefeitura de Munch Alemanha
30 maio 2011
Movimento em Defesa da Orla pede precaução ao Governo do RS em relação Projeto Cais do Porto
Revitalização do Cais e aproximação da população com o Guaíba são defendidas pelo grupo.
A coordenação do Movimento em Defesa da Orla do Rio Guaíba esteve reunida com o chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Carlos Pestana, para tratar do Projeto de Revitalização do Cais do Porto. A audiência foi realizada no final da tarde desta quinta-feira, dia 26 de maio, junto ao gabinete do secretário, no Palácio Piratini, e teve a participação da presidenta da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Sofia Cavedon (PT). Ao final do encontro, Pestana solicitou alguns dias para analisar as propostas e reivindicações do Movimento, que pede acesso ao projeto. "Queremos conhecer o projeto, pois nos preocupam os impactos que possa provocar na mobilidade urbana e ao patrimônio histórico e cultural de nossa cidade", afirma Anadir Alba, integrante do Movimento e coordenadora da Região de Planejamento R7, situada nos bairros Assunção, Ipanema e Pedra Redonda.
De acordo com o documento entregue a Pestana, o princípio da precaução é consideração principal do Movimento, em especial quanto à mobilidade urbana, cujos efeitos sobre a cidade serão desastrosos, "já que são pensadas cinco mil vagas de estacionamento dentro do Cais do Porto, que serão trazidos a circular no centro histórico da cidade".
Para os representantes do Movimento, o Projeto do Cais deve ser integrado ao Centro Histórico da cidade e permitir a inclusão do Museu das Águas. "A estrutura comercial no centro histórico, carente de revitalização, condena prédios hoje subutilizados ao inteiro sucateamento, criando dois ambientes, um cheio de luzes e outro relegado ao abandono", compara o documento. Eduíno de Mattos destaca que o Projeto do Cais não se relaciona com o Iphan, que recupera a Praça da Alfândega. "Isso é um absurdo", questiona.
Ao mesmo tempo que solicita cautela ao analisar as reivindicações ao Projeto do Cais, os coordenadores do Movimento em Defesa da Orla pedem a reabertura da discussão com a sociedade. "Queremos a revitalização, desde que esta não implique em distorções do crescimento urbano, comprometendo a estrutura histórica da nossa capital", afirma Sylvio Nogueira, da Associação dos Moradores do Centro, ao defender ainda esclarecimentos sobre o processo de licitação das obras do Cais.
"Nosso objetivo com esse documento, que chama a atenção para os impactos ambientais, sociais, culturais e de estrutura da cidade, é qualificar a opinião do Governo do Estado", finaliza Milton Cruz, que também é coordenador do Comitê Multidisciplinar do Museu das Águas, que integra o Movimento em Defesa da Orla do Rio Guaíba.
Dia 31/05: Alimentos orgânicos e segurança alimentar serão abordados nesta Terça Ecológica em Porto Alegre
“É importante que as pessoas priorizem o consumo de alimentos limpos de agrotóxicos, por serem mais saudáveis”. A afirmação é da nutricionista Regina Miranda, presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar (Consea-RS) e gerente técnica adjunta da Emater/RS-Ascar. Regina e o agricultor ecologista Salvador Rosa da Silva, o Dodô, que há 12 anos produz folhosas, frutas, ovelhas e vacas, numa área de 18 mil metros quadrados no bairro Lami, em Porto Alegre, participam nesta terça-feira, dia 31, da tradicional Terça Ecológica. Com o tema “Segurança e Soberania Alimentar: Orgânicos e Agricultura Familiar”, o debate é gratuito e será realizado no auditório do Escritório Central da Emater/RS-Ascar, no bairro Menino Deus, na rua Botafogo, 1051, em Porto Alegre. O objetivo é abordar da produção ao consumo de orgânicos e salientar a importância da segurança e soberania alimentar sustentável.
A Terça Ecológica, promovida pelo Núcleo de Ecojornalistas do RS há mais de 17 anos, é mensal e gratuita e reúne jornalistas, comunicadores, estudantes, ONGs e demais movimentos sociais e ambientais, no debate de temas atuais. “Neste mês, nossa parceria é com a Emater, pela valorização e incentivo às práticas agroecológicas, num momento em que são evidenciadas as consequências dos agrotóxicos sobre os alimentos e a saúde humana e do planeta”, defende Juarez Tosi, coordenador do Nej.
ESTREITA RELAÇÃO COM A SAÚDE
O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo e várias doenças têm atingido a população, seja na ingestão de alimentos contaminados, seja na aplicação desses agroquímicos nas lavouras. “A inserção de químicos na agricultura degradou o ambiente e fez com que o solo perdesse sua qualidade nutritiva”, diz Regina, ao observar que as consequências estão nos sistemas agrário e de saúde. “É estreita a relação entre alimentos orgânicos e saúde, pois um solo nutritivo só pode gerar alimentos nutritivos”.
Para Regina, “a diversidade de nossos hábitos foi alterada e, hoje, é preciso estarmos conscientes de que, para ter saúde, é preciso práticas saudáveis e acesso a alimentos de preferência orgânicos, integrais e de época”, diz, ao citar ainda a prática de exercícios físicos.
“Açúcar, farinha branca e sal em excesso têm provocado sobrepeso em muitas pessoas”, analisa Regina. A nutricionista diz lamentar que a Medicina ainda não se debruçou para estudar as consequências do uso e do consumo dos agrotóxicos, “mas as evidências são grandes”, afirma, ao citar casos de câncer e tumores, morte precoce, doenças degenerativas, problemas articulares e de fertilidade, má formação fetal e depressão, “o mal do século”, diz. “Quem consome alimentos cultivados com agrotóxicos não está livre de nada disso, pois o efeito dos agrotóxicos no nosso organismo é lento, cumulativo e não é expulso do nosso corpo”, afirma Regina.
Para a nutricionista, as pessoas precisam fazer escolhas saudáveis, dar preferência a alimentos ecológicos, diminuir o consumo de alimentos industrializados, escolher alimentos integrais, gãos, cereais e leguminosas. “Arroz e feijão todos os dias, pra repor nossas carências de minerais e vitaminas e cultivar e utilizar muitos temperos, que agregam sabor aos pratos”. Regina salienta ainda que, nas refeições, as pessoas devem prestar atenção aos cinco sentidos, “que orientam milernamente a humanidade”, consumindo alimentos de gostos, cores, sabores, cheiros e consistências diferentes. “Temos essa diversidade toda à disposição, só precisamos preservá-la e degustá-la”, finaliza.
AGRICULTURA
Dodô, o outro palestrante da Terça Ecológica, há 12 anos produz folhosas, frutas, ovelhas e vacas, numa área de 18 mil metros quadrados no bairro Lami. Ele se diz preocupado em produzir para abastecer o mercado, “que cada vez mais pede alimentos ainda mais saudáveis”. Todo sábado de manhã, o agricultor, entusiasta da produção orgânica, comercializa seus produtos nas bancas 2 e 4 da Feira do Bonfim, em Porto Alegre.
A terça-feira, 31, de Dodô será agitada. Das 9h às 13h, ele participa do Banco de Sementes e Mudas Crioulas Agroecológicas, que acontece no Cad (Centro Agrícola Demonstrativo), Estrada Bérico Bernardes, 2939, na Vila Planalto, em Viamão. O objetivo é formar uma Opac (Organismo Participativo da Avaliação da Conformidade Orgânica) de Produtores Agroecológicos de Porto Alegre e Viamão, que reunirá técnicos e consumidores na identificação de sementes crioulas, registro e definição dos chamados guardadores. Ainda no Cad, a partir das 13h, acontece Tarde de Campo, com estações voltadas às práticas agroecológicas. À noite, às 19h, é a vez de Dodô falar de sua experiência como produtor ecologista e as vantagens para a saúde de sua família e dos consumidores, durante a Terça Ecológica. O debate acontece no auditório do Escritório Central da Emater/RS-Ascar, que fica na rua Botafogo, 1051, quase esquina com a avenida Érico Veríssimo.
Informações
Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues
EcoAgência de Notícias Ambientais e Emater/RS-Ascar
28 maio 2011
Porto Alegre: Semana do Alimento Orgânico de 29/ maio a 05/ junho
Produção e consumo de orgânicos é tema da Terça Ecológica deste mês
No próximo domingo, dia 29, inicia-se a 7ª Semana do Alimento Orgânico, que agrega várias atividades, abordando da produção ao consumo agroecológico. Entre os eventos, destaque para a Terça Ecológica, promovida há 17 anos pelo Núcleo de Ecojornalistas do RS. Neste mês, a Terça Ecológica será realizada na próxima terça-feira, dia 31, às 19h, no auditório do Escritório Central da Emater/RS-Ascar, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, com entrada franca. Com o tema “Segurança e Soberania Alimentar: Orgânicos e Agricultura Familiar”, participam do debate a nutricionista Regina Miranda, presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e gerente técnica adjunta da Emater/RS-Ascar, e o agricultor ecologista Salvador Rosa da Silva, o Dodô, que há 12 anos produz folhosas, frutas, ovelhas e vacas, numa área de 18 mil metros quadrados no bairro Lami, e que tem, como preocupação, produzir para abastecer o mercado, “que pede alimentos mais saudáveis”, diz. Dodô, todo sábado de manhã, comercializa seus produtos nas bancas 2 e 4 da Feira do Bonfim.
A Terça Ecológica, promovida pelo Núcleo de Ecojornalistas do RS, é mensal e gratuita. O evento reúne jornalistas, comunicadores, estudantes, ONGs e demais movimentos sociais e ambientais para debater temas atuais. “Neste mês, nossa parceria é com a Emater, pela valorização e incentivo às práticas agroecológicas, num momento em que são evidenciadas as consequências dos agrotóxicos sobre os alimentos e a saúde humana e do planeta”, defende Juarez Tosi, coordenador do Nej-RS.
FEIRAS
Integra a programação da Semana do Alimento Orgânico a Feira de divulgação de agroindústrias familiares gaúchas de produtos orgânicos, que acontece dias 30 e 31 de maio e 1º de junho no Centro Administrativo Fernando Ferrari, junto à Secretaria de Desenvolvimento Rural, com comercialização de produtos orgânicos, como sucos, geleias, panificados e vinhos, provenientes da agricultura familiar, buscando aproximar produtores e consumidores.
No dia 1º, quarta-feira, das 13h30 às 19h, na Feira Ecológica do Menino Deus, haverá Banca da Biodiversidade, com música ao vivo e sorteio de cestas com alimentos orgânicos. Haverá ainda apresentações audiovisuais de propriedades de produção orgânicas, que visem ao equilíbrio ecológico, à sustentabilidade, ao uso de sementes crioulas e a práticas conservacionistas, distribuição de sementes e hortaliças e sorteio de cestas ecológicas. Ainda na Feira Ecológica do Menino Deus, sábado, dia 4, das 7h30 às 12h30, terá Oficina sobre alimentos orgânicos com degustação, Banca da Biodiversidade e sorteio de cestas com alimentos orgânicos.
A Semana dos Alimentos Orgânicos acontece desde 2005 e tem como proposta esclarecer a sociedade e, mais especificamente o consumidor urbano, sobre o que é de fato um produto orgânico, que alia produção agropecuária com propostas ambientalmente corretas, socialmente justas, economicamente viáveis e culturalmente aceitas.
O Escritório Central da Emater/RS-Ascar fica na rua Botafogo, 1051, quase esquina com a avenida Érico Veríssimo.
Dia 31 de Maio/ Terça-feira
Hora: 19 horas
Auditório da Emater/Ascar RS
Rua Botafogo, 1051
Entrada franca
Realização:
Núcleo dos Ecojornalistas Nej
Emater Ascar RS
Governo do Estado do Rio Grande do Sul
matéria:
Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues
EcoAgência de Notícias Ambientais e Emater/RS-Ascar
27 maio 2011
Assine o abaixo-assinado: pressão contra o Código Florestal
Assine este abaixo-assinado e vamos pressionar o Governo Federal a não sancionar esse projeto absurdo!!
http://www.avaaz.org/po/
charge: Santiago/ RS
25 maio 2011
Que país é este? Aprovaram as mudanças no Código Florestal Brasileiro
Que país é este que ignora as mudanças climáticas, as alterações que estão previstas para o futuro-rápido do planeta e que já iniciaram a causar problemas de enchentes e desastres ambientais?
Foi aprovado ontem as alterações no Código Florestal Brasileiro por 410 deputados federais versus 63 contra. Permitindo o aumento do desmatamento, abolição de antigas dívidas de desmatamento e a retirada de importantes leis ambientais de segurança e preservação do nosso Brasil. Já tão ameaçada hoje, imagine sem as leis?
Mesmo com o apelo de dez ex-ministros do meio ambiente contra o novo Código, no Ano Internacional das Florestas, e há 13 dias do Dia Mundial do Meio Ambiente (dia 5 de Junho).
Não podemos parar, não vamos desistir. Vamos continuar e pressionar o Senado e a presidente Dilma para que não permita este enganoso Código.
Veja como os partidos votaram, e na próxima eleição não vote neles.
Resultado da votação
Sim: | 410 |
Não: | 63 |
Abstenção: | 1 |
Total da Votação: | 474 |
Art. 17: | 1 |
Total Quorum: | 475 |
Obstrução: | 1 |
Orientação | |
PT: | Sim |
PMDB: | Sim |
PsbPtbPcdob: | Sim |
PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPsl: | Sim |
PSDB: | Sim |
DEM: | Sim |
PP: | Sim |
PDT: | Sim |
PvPps: | Não |
PSC: | Sim |
Repr.PMN: | Sim |
PSOL: | Não |
Minoria: | Sim |
GOV.: | Sim |
Como votaram os deputados gaúchos:
Afonso Hamm/PP – Sim
Alceu Moreira/PMDB – Sim
Assis Melo/PCdoB – Sim
Bohn Gass/PT – Sim
Danrlei De Deus Hinterholz/PTB – Sim
Darcísio Perondi/PMDB – Sim
Enio Bacci/PDT – Sim
Fernando Marroni/PT – Não
Giovani Cherini/PDT – Sim
Henrique Fontana/PT – Não
Jeronimo Goergen/PP – Sim
José Otávio Germano/PP – Sim
José Stédile/PSB – Sim
Luis Carlos Heinze/PP – Sim
Luiz Noé/PSB – Sim
Manuela D`ávila/PCdoB – Sim
Marco Maia PT – Presidiu a sessão – Art. 17
Marcon/PT – Não
Mendes Ribeiro Filho/PMDB – Sim
Nelson Marchezan Junior/PSDB – Sim
Osmar Terra/PMDB – Sim
Paulo Pimenta/PT – Não
Renato Molling/PP – Sim
Ronaldo Nogueira/PTB – Sim
Ronaldo Zulke/PT – Sim
Sérgio Moraes/PTB – Sim
Vieira da Cunha/PDT – Não
Vilson Covatti/PP – Sim
(os que votaram Sim, infelizmente votaram favoráveis às nefastas alterações no Código Florestal Brasileiro)
24 maio 2011
Ambientalistas podem ir à Justiça
Movimento verde cogita contestar constitucionalidade do Código Florestal
Segundo um dos fundadores do Movimento Gaúcho em Defesa do Meio Ambiente (Movdema), Paulo Brack, a distribuição de panfletos e o trabalho de corpo a corpo continua hoje e amanhã. A intenção é de levar as informações aos deputados federais da bancada gaúcha que estiverem embarcando para Brasília no Aeroporto Salgado Filho.
O vice-presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, disse que espera uma "votação sensata", que alie o equilíbrio entre a proteção ambiental e a manutenção da agricultura familiar. "Se for assim, a lei não será inconstitucional." Líderes fecharam acordo para tentar, pela terceira vez, votar a matéria. PV e PSol prometem obstruir a pauta.
http://www.correiodopovo.com.
21 maio 2011
Porto Alegre: Manifetação DOMINGO, DIA 22, Sua vida vai piorar se o Código Florestal Mudar.
Foi concenso a realização neste domingo, dia 22, no Brique da Redenção, de uma concentração com o maior número possível de companheiros(as), levando cadeiras, chimarão e etc...Teremos uma faixa com os seguintes dizeres:" SUA VIDA VAI PIORAR SE O CÓDIGO FLORESTAL MUDAR". Teremos também panfletos para a distribuição.
Para cumprir com esta tarefa é preciso que todos e todas que estão recebendo este email se organizem para lá comparecer, de preferência com roupas de cor verde.
Atividade: Concentração e panfleteação
Onde: Brique da Redenção, próximo ao Monumento do Expedicionário.
Quando: Domingo, dia 23, início da concentração às 9h30.
Até lá!!
Revista The Ecologist: Poder e energia para o povo
- PODER E ENERGIA PARA O POVO GREEN POWER TO THE PEOPLE
- DESENVOLVIMENTO LIMPO
- CAOS, ESPERANÇA E FÉ
- ECONOMIA FEMINISTA E ECOLOGISTA
- A ENERGIA NUCLEAR É UM DESASTRE ECOLÓGICO
- DESCONSTRUINDO OS MITOS DA ENERGIA NUCLEAR
- PELO FIM DO USO DA ENERGIA NUCLEAR
- MUTIRÃO FOTOVOLTAICO
- ENCONTRO LATINOAMERICANO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E BARRAGENS
- URUGUAI PLANEJA METADE DA ENERGIA COM FONTES RENOVÁVEIS
- O DESMATAMENTO É A CAUSA DOS EVENTOS EXTREMOS DO CLIMA
- EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL E DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
- FLORESTAS POR QUE ELAS SÃO IMPORTANTES?
- A MAIORIA NÃO QUER COMER TRANSGÊNICOS
- PARA ALIMENTAR O MUNDO?
- A NATUREZA DA DISCUSSÃO
- LIBERDADE À MESA! CHEGA DE TRANSGÊNICOS!
- SOJA TRANSGÊNICA, SENTENÇA DE MORTE
- “Y NUESTROS BUQUES VOLVIERAN”
- DIREITO AMBIENTAL, E LEGITIMAÇÃO: COSTRUINDO UMA NOVARACIONALIDADE JURÍDICO-AMBIENTAL
16 maio 2011
CRISTIANO PACHECO NO CIDADANIA AMBIENTAL
O Cidadania Ambiental é transmitido na rádio Ipanema Comunitária 87,9 FM todas as terças, com retransmissão aos sábados, a partir do meio-dia.
Apresenta e produz o programa o jornalista João Batista Aguiar. Na mesa de som, Lothar Gutierrez.
14 maio 2011
José Lutzenberger homenageado na Feira Ecológica
A Terra está doente
artigo de Leonardo Boff
“Que devolvemos à Terra como forma de gratidão e de compensação? Nada. Só agressão, exaustão de seus bens. Estamos conduzindo, todos juntos, uma guerra total contra a Terra. E não temos nenhuma chance de ganharmos essa guerra. Temo que a Mãe Terra se canse de nós e não nos queira mais hospedar aqui. Ela poderá nos eliminar como eliminamos uma célula cancerígena”, escreve Leonardo Boff, teólogo.Segundo ele, “o momento é de resistência, de denúncia e de exigências de transformações nesse Código que modificado honrará a vida e alegrará a grande, boa e generosa Mãe Terra“.
Eis o artigo.
Lamento profundamente que a discussão do Código Florestal foi colocada preferentemente num contexto econômico, de produção de commodities e de mero crescimento econômico.
Isso mostra a cegueira que tomou conta da maioria dos parlamentare e também de setores importantes do Governo. Não tomam em devida conta as mudanças ocorridas no sistema-Terra e no sistema-Vida que levaram ao aquecimento global.
Este é apenas um nome que encobre práticas de devastação de florestas no mundo inteiro e no Brasil, envenenamento dos solos, poluição crescente da admosfera, diminuição drástica da biodiversidade, aumento acelerado da desertificação e, o que é mais dramático, a escassez progresiva de água potável que atualmente já tem produzido 60 milhões de exilados.
Aquecimento global significa ainda a ocorrência cada vez mais frequente de eventos extremos, que estamos assistindo no mundo inteiro e mesmo em nosso pais, com enchentes devastadoras de um lado, estiagens prolongadas de outro e vendavais nunca havidos no Sul do Brasil que produzem grandes prejuizos em casas e plantações destruidas.
Só cegos e estupidificados pela ganância do lucro não vêem as conexões causais entre todos estes fenômenos.
A Terra está doente. A humanidade sofredora de 860 milhões passou, por causa da crise econômico-financeiro dos paises opulentos, onde grassam ladrões, salteadores de beira de estrada das economias populares, a um bilhão e cem milhões de pessoas.
Consequência: a questão não é salvar o sistema econômico-financeiro, não é produzir mais grãos, carnes e commodities em geral para exportar mais e aumentar o lucro.
A questão central é salvar a vida, garantir as condições fisico-químicas e ecológicas que garantem a vitalidade e integridade da Terra e permitir a continuidade de nossa civilização e do projeto planetário humano. A Terra pode viver sem nós e até melhor. Nós não podemos viver sem a Terra. Ela é nossa única Casa Comum e não temos outra. Ela é a Pacha Mama dos andinos, a grande mãe, testemunhada por todos os agricultores e a Gaia, da ciência moderna que a vê como um superorganismo vivo que se autoregula de tal forma que sempre se faz apto para produzir e reproduzir vida.
Então, é nossa obrigação manter a floresta em pé. É uma exigência da humanidade, porque ela pertence a todos, embora gerenciada por nós . O equilíbrio climático da Terra e a suficiência de água para a humanidade passa pela floresta amazônica. É ela que sequestra carbono, nos devolve em oxigênio, em flores, frutos e biomassa. Por isso temos que manter nossas matas ciliares para garantir a perpetuidade dos rios e a preservação da pegada hidrológica (o quanto de água temos a nossa disposição). É imperioso não envenenar os solos pois os agrotóxicos alcançam o nivel freático das águas, caem nos rios, penetram nos animais pelos alimentos quimicalizamos e acabam se depositando dentro de nossas células, nos entoxicando lentamente.
A luta é pea vida, pelo futuro da humanidade e pela preservação da Mãe Terra. Vamos sim produzir, mas respeitando o alcance e o limite de cada ecossistema, os ciclos da natureza e cuidando dos bens e serviços que Mãe Terra gratuita e permanentemente nos dá.
Que devolvemos à Terra como forma de gratidão e de compensação? Nada. Só agressão, exaustão de seus bens. Estamos conduzindo, todos juntos, uma guerra total contra a Terra. E não temos nenhuma chance de ganharmos essa guerra. Temo que a Mãe Terra se canse de nós e não nos queira mais hospedar aqui. Ela poderá nos elimiar como eliminamos uma célula cancerígena. Devemos devolver seus beneficios, com cuidado, respeito, veneração para que ela se sinta mãe amada e protegida e nos continue a querer como filhos e filhas queridos.
Mas não foi a devastação que fomos criados e estamos sobre esse ridente Planeta. Somos chamados a ser os cuidadores, os guardiães desta herança sagrada que o Universo e Deus nos entregaram. E vamos sim salvar a vida, proteger a Terra e garantir um futuro comum, bom para todos os humanos e para a toda a comunidade de vida, para as plantas, para os animais, para os demais seres da criação.
A vida é chamada para a vida e não para a doença e para morte. Não permitiremos que um Codigo Florestal mal intencionado ponha em risco nosso futuro e o futuro de nossos filhos, filhas e netos. Queremos que eles nos abençoem por aquilo que tivermos feito de bom para a vida e para a Mãe Terra e não tenham motivos para nos amaldiçoar por aquilo que deixamos de fazer e podíamos ter feito e não fizemos.
O momento é de resistência, de denúncia e de exigências de transformações nesse Código que modificado honrará a vida e alegrará a grande, boa e generosa Mãe Terra.
(Ecodebate, 09/05/2011)
Publicado pelo IHU On-line,.
Agapan
13 maio 2011
Seminário Memórias e Patrimônios Culturais Indígenas nas Terras Baixas da América do Sul
Seminário Memórias e Patrimônios Culturais Indígenas nas Terras Baixas da América do Sul
17, 18 e 19 de maio de 2011
Local: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo – Andradas, 1223
Inscrições: por e-mail (preencher formulário anexo): mars@cultura.rs.gov.br
MUSEU ANTROPOLÓGICO DO RIO GRANDE DO SUL
O certificado de participação no evento (12h) será fornecido pelo Museu Antropológico do Rio Grande do Sul, em até 30 dias, devendo ser retirado em sua sede, na Rua dos Andradas nº 1234 sala 1009,
das 9h às 18h.
PROGRAMAÇÃO
17/Maio Terça-feira
14:45 – ABERTURA
15:00 – PAINEL “Diversidade Cultural, Políticas Públicas e Direitos Indígenas no Tempo Presente”
Arilza Almeida – Museu do Índio/RJ
Sinara Robin – UFRGS – UNISINOS
Mirian Balestro – MPE/RS
Walmir Pereira – MARS – UNISINOS
(coordenação: MARS)
18/Maio Quarta-feira
15:00 – PAINEL “Memórias, Museus e Patrimônios – A Visão dos Povos e Coletivos Indígenas no Rio Grande do Sul”
Mário Karaí – GUARANI
Leonir José Teixeira – XOKLENG ZAGAUA
João Maria Fortes – KAINGANG – Asses. Pedagógica SEDUC/RS
Maria Acuab - CHARRUA
(coordenação: CEPI/RS)
17:00 – PAINEL “Memória, Patrimônio e Historicidade Ameríndia nas Terras Baixas da América do Sul”
Eloísa Capovilla Ramos – PPG História UNISINOS
Beatriz Muniz Freire – IPHAN/RS
Ana Gita de Oliveira – IPHAN/DF
Marcos Beber – UNISINOS
(coordenação: MARS)
19/Maio Quinta-feira
17:00 – PAINEL “Ações Afirmativas, Interculturalidade e Políticas Patrimoniais no Brasil Contemporâneo”
Laura Cecília Lopes - UNISINOS
Danilo Braga – KAINGANG – MS História UFRGS
Beatriz Muniz Freire – IPHAN/RS
José Baldissera – UNISINOS
(coordenação: MARS)
Realização: CEEE Erico Veríssimo - CEEE - Governo do Estado do RS
Apoio Cultural:
Prefeitura de Cachoeirinha - SMED
Maiores informações:
51 3228-7664
mars@cultura.rs.gov.br
MUSEU ANTROPOLÓGICO DO RIO GRANDE DO SUL
11 maio 2011
Convite: Ação contra as Mudanças no Código Florestal dia 12/Maio as 11 horas
Dia 12 de maio
Local: Parque da Redenção junto ao espelho d´água
Horário: 11 horas
Estamos nos mobilizando para impedir a aprovaçao do PL 1876/99 que altera o Código Florestal. O Código Florestal é o conjunto de leis que ordena a ocupação e a preservação de florestas e outras áreas naturais no país.
O relatório de autoria do Deputado Federal Aldo Rebelo (PCdo B/SP) que está sendo discutido em Brasília enfraquece as leis que protegem as matas, o solo, as àguas, o clima e a biodiversidade tanto no campo como na cidade.
Apoio:
Agapan
Beto Moesch vereador
Comitê do Lago Guaíba
CNBB
SOS Mata Atlântica
Projeto Mira Serra
WWF
09 maio 2011
Ação de Ciberativismo: "Senhor Deputado não vote contra o Futuro do Brasil. Diga não as alterações no Código Florestal
Senhor(a) Deputado(a) - Não vote contra o Futuro do Brasil
Diga Não as alterações no Código Florestal
dep.abelardocamarinha@camara.gov.br,
dep.abelardolupion@camara.gov.br,
dep.acelinopopo@camara.gov.br,
dep.ademircamilo@camara.gov.br,
dep.adrian@camara.gov.br,
dep.aeltonfreitas@camara.gov.br,
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dep.alexandreleite@camara.gov.br,
dep.alexandreroso@camara.gov.br,
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dep.alfredokaefer@camara.gov.br,
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dep.alinecorrea@camara.gov.br,
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dep.andrezacharow@camara.gov.br,
dep.andreiazito@camara.gov.br,
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