30 outubro 2013

11/Novembro Agapan Debate com o tema: Que cidade queremos?


Agapan Debate:  Que cidade queremos? 

     A cidade que vivemos hoje é aquilo que imaginamos como ideal de vida e convivência? 
Como a cidade está sendo pensada e planejada? 
        Como podemos transformá-la? Participe. 

Debatedores:
Milton Cruz - doutor em Sociologia, professor da UFRGS
Tiago Holzmann da Silva - Arquiteto e Urbanista, Presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil sessão RS - IAB RS

Data: 11 de novembro de 2013
Horário: 19 horas
Local: Auditório da Faculdade de Arquitetura da UFRGS
Rua Sarmento Leite, 320 


Entrada franca

28 outubro 2013

Procurador da República rebate texto de Kátia Abreu

O doutorando em Direito Constitucional e procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes publicou texto no jornal Folha de São Paulo nessa quinta-feira (24) rebatendo as afirmações da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), que no dia 12 de outubro, no mesmo jornal, divulgou texto com o título "Pragas ideológicas". A senadora, grande interessada no dinheiro da indústria química e "defensora dos interesses econômicos das empresas estrangeiras", criticou a solicitação do Ministério Público Federal (MPF) para que a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) promovesse audiência pública e estudos técnicos antes de liberar sementes transgênicas de soja e milho resistentes a agrotóxicos perigosos para comercialização. 

Segundo Lopes, "o pedido do MPF foi motivado por informações prestadas por vários pesquisadores, alguns membros da própria CTNBio".


"A sociedade não silenciará", afirma Lopes no título do artigo. Como a solicitação não teve acolhimento na CTNBio, o MPF decidiu promover, ele próprio, uma audiência pública para "debater com a sociedade civil os efeitos diretos e indiretos que podem ser produzidos caso sejam liberadas as sementes transgênicas de soja e milho tolerantes ao herbicida 2,4-D."



16 outubro 2013

Ao ser apresentado à população, projeto de Lerner para Orla do Guaíba é criticado


Projeto da Orla do Guaíba do arquiteto Jaime Lerner não prevê ciclovia. 


A proposta do arquiteto paranaense Jaime Lerner para a Orla do Guaíba foi vaiada por uma plateia de mais de 100 pessoas, entre estudantes e profissionais da arquitetura e urbanismo, além de ambientalistas e representantes de movimentos sociais e associações, como Agapan (Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural), que participaram de audiência pública sobre o Projeto Orla do Guaíba. Boa parte do secretariado municipal, como Cláudio Dilda, do Meio Ambiente, também acompanhou a audiência na Câmara de Vereadores, que durante três horas oscilou entre aplausos aos que se manifestaram contrários ao projeto, apresentado pela primeira vez à população porto-alegrense nessa audiência, e vaias a diversos pontos das propostas do arquiteto.

Em sua apresentação inicial, Lerner disse que há dois anos trabalha no projeto. Da chamada revitalização, ele destaca a ideia de ocupação intensa, que integre e preserve a vista do Guaíba, com equipamentos de lazer. “Nossa intervenção é junto ao Guaíba, cuja vocação está consagrada pela população”, justificou, ao afirmar que “assumimos a entrada do projeto com condições de obra”, e disse ainda que “a proposta é fazer uma modificação profunda na cidade”.
Udo Mohr, arquiteto e paisagista, conselheiro da Agapan. (foto: Heverton Lacerda)

Uma das principais críticas é a falta de Estudo de Impacto Ambiental, o Eia-Rima. A falta desse estudo foi levantada pelo arquiteto e conselheiro da Agapan, Udo Mohr. “Como um projeto dessa envergadura pode ser executado sem Eia-Rima”, questionou, ao criticar também a não realização de concurso público, o que limita o conhecimento pleno do usuário, no caso, a população, “que não conhece nem pode se manifestar sobre o projeto”, lamentou. Udo também criticou a forma precária de Lerner e seu sócio, Fernando Canalli, apresentarem as ideias, “e não um projeto, que deveria ter sido divulgado previamente para justificar a audiência pública”.

A realização de concursos públicos para projetos arquitetônicos e urbanísticos e uma exposição do projeto Orla do Guaíba, de Jaime Lerner, na Câmara de Vereadores nos próximos dias (ainda sem data de acontecer) foram alguns dos encaminhamentos da audiência pública, defendidos pelo presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), Tiago Holzmann da Silva. Segundo o presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Thiago Duarte (PDT), a íntegra do projeto de revitalização da Orla do Guaíba será pedida ao autor, para ser exposto e aperfeiçoado.


DENÚNCIAS E FALHAS

Com limite de dez inscrições, representantes de diversos movimentos da sociedade civil usaram a Tribuna para se manifestar. Todos foram aplaudidos, sendo algumas considerações aplaudidas em pé. Sylvio Nogueira, do Movimento em Defesa da Orla e conselheiro do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (CMDUA), denuncia a ilegalidade da licitação do projeto para a Orla do Guaíba e pede providências e investigação à Câmara de Vereadores. “A cidade é a sua população e não as obras”, conclama.

Aplaudido também foi Eduíno de Mattos, do Comitê Lago Guaíba e conselheiro do Plano Diretor, que pede a suspensão do projeto para ser retomado após a Copa do Mundo, que acontece no Brasil em junho de 2014. Mattos também defendeu a preservação e novos plantios de árvores nativas junto à mata ciliar do Guaíba, “e não coqueiros, como foi apresentado”, critica.

Projeto da orla: muito criticado pelas entidades, pois não houve consulta à população e vários erros são notórios.

O estacionamento na Praça Julio Mesquita e o deque junto à saída de esgotos da cidade também foram criticados. O deque na Marina da Prainha, projetado para a área próxima ao Anfiteatro Pôr do Sol, onde deságua parte do esgoto de Porto Alegre, foi motivo de preocupação de Ibirá Lucas, arquiteto e conselheiro Municipal do Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Porto Alegre. Ele também destacou a ausência de destinação do esgoto dos bares e restaurantes projetados e questiona a informação “detalhada para obras” na apresentação do projeto, que significa “não aceitar alteração”. Segundo ele, os desenhos em perspectivas apresentam falhas e distorções, e cita a necessidade de incluir no projeto espaços de convivência, com sombra e bancos para as pessoas sentarem. “Essa forma de contratação, por notório saber, deve ser banida”, exclamou Ibirá, ao sugerir que o MP solicite os mais de R$ 2 milhões pagos pelo projeto sejam devolvidos aos cofres públicos.

“Queremos olhar o céu de estrelas de verdade”, afirmou Cláudio Beviláqua, o `Erexim’, astrônomo e diretor do Laboratório de Astrologia da Ufrgs, ao criticar o projetado chão de estrelas, feito com bolas de gude e luzes. “É preciso eliminar a poluição luminosa das cidades para que as pessoas possam ver e contemplar o céu”, defendeu Erexim, ao explicar que “as lâmpadas brancas dão uma falsa ideia de segurança, mas são perniciosas à saúde humana”.

A artista plástica e conselheira da Agapan, Zorávia Bettiol, coordenadora do Grupo de Trabalho do Museu das Águas, que congrega 11 entidades, como Ufrgs e Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), lembrou que a Prefeitura de Porto Alegre se comprometeu em indicar uma área próxima à Orla para a instalação do Museu (Musa), e até agora não houve retorno aos inúmeros contatos feitos.

Público atento às 22 horas da noite. (foto: Nessa/Agapan)

Para Roberto Jakubaszko, do CMDUA, a participação popular é vital para a cidade de Porto Alegre, que em 2014 completa 25 anos de Orçamento Participativo. “É nosso hábito saudável debater tudo”, observou, ao defender o não alargamento de ruas e o estreitamento de calçadas.

Além da falta de sinaleiras para os pedestres, o vereador Marcelo Sgarbossa (PT) defende a discussão do projeto Orla do Guaíba com a participação da sociedade, “até porque, pelo Portal Transparência, 1 milhão e 200 mil reais já foram pagos”. A forma de contratação e o pagamento pela Prefeitura estão sendo investigadas pela Polícia Federal.

As vereadoras Fernanda Melchiona (PSol) e Sofia Cavedon (PT) também criticaram a prática recorrente da Prefeitura de passar por cima da cidadania. “Não aceitaremos que esse projeto seja empurrado guela abaixo”, afirmou Fernanda. “Quando a população disse ‘não’ ao Pontal do Estaleiro, a administração deveria ter entendido que não queremos privatizar áreas públicas”, salientou Sofia, que denunciou o ex-secretário Municipal do Meio Ambiente, Luiz Fernando Záchia, de ter assinado o termo de referência para a contratação de Jaime Lerner sem prever Eia-Rima. “É muito grave rasgar dinheiro público quando a cidade passa por dificuldades”, complementa.

Luiz Fernando Záchia, ex-secretário de Meio Ambiente de Porto Alegre, foi preso e afastado da Prefeitura após ser indiciado pela Polícia Federal, em 29 de abril deste ano, durante a Operação Concutare, que investigou irregularidades em órgãos ambientais municipais e dos governos estadual e federal. Entre os 49 indiciados, estão os ex-secretários estaduais do Meio Ambiente, Carlos Fernando Niedersberg e Berfran Rosado.

Jaime Lerner, no dia 14 de agosto deste ano, foi condenado pela 4.ª Câmara Cível do TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná), com outros dois réus, a pagar indenização de R$ 4,3 milhões, a serem corrigidos àquele Estado. A sentença é datada de abril passado, mas foi divulgada apenas em 15 de agosto pelo MPE (Ministério Público Estadual). A ação civil pública por improbidade administrativa movida pela Promotoria de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público do MPE refere-se ao pagamento de indenização autorizado por Lerner em 26 de dezembro de 2002 – cinco dias antes do fim de seu mandato de oito anos. Segundo o MPE, "o ex-governador deferiu pagamento indevido de indenização no valor de R$ 40 milhões em favor de Antonio Reis, cessionário de direitos de José Marcos de Almeida Formighieri, mesmo tendo sido alertado sobre inúmeros vícios e óbices ao pagamento".



Mais informações pelo http://www.iabrs.org.br/web/Noticias/Noticia.aspx?id=4305, pelo http://www2.camarapoa.rs.gov.br/default.php?reg=20509&p_secao=56&di=2013-10-14 e pelo http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/08/15/ex-governador-jaime-lerner-e-condenado-a-devolver-r-43-milhoes-ao-parana.htm

15 outubro 2013

Marcha contra transgênicos e agrotóxicos tem apoio da Agapan



Na Semana da Alimentação, a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) convida a população gaúcha para participar da Marcha Contra Transgênicos e Agrotóxicos, que será realizada em Porto Alegre na quarta-feira, dia 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação. A concentração será na Usina do Gasômetro às 9h, passando pelo Ministério da Agricultura, onde serão realizadas várias atividades, encerrando às 15h na Praça da Matriz.


A manifestação integra a Jornada da Alimentação, que está sendo promovida pela Via Campesina e outras organizações do campo e da cidade em busca da soberania alimentar, com uma pauta de recursos para a agricultura camponesa, pontos populares de abastecimento popular e a ampliação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para gerenciar os alimentos do povo brasileiro e alimentos sadios livres de transgenia.


Produtos com o triangulo amarelo são transgênicos. 
No momento em que a alimentação saudável é defendida por toda a sociedade, é importante alertarmos quanto à contaminação a que todos estamos submetidos em nome do lucro das grandes multinacionais do chamado agronegócio.

Atualmente, a estreita conexão entre lavouras geneticamente modificadas (GM) e a expansão do uso de agrotóxicos já coloca o Brasil na condição de liderança mundial no consumo de venenos agrícolas, superando a marca dos 6 litros/habitante/dia, segundo a Anvisa.

E para piorar a situação, que é extremamente preocupante, está em jogo uma possível e desastrosa autorização para cultivo e comercialização de variedades de soja e milho tolerantes ao herbicida 2,4-D, que ampliará os riscos inerentes a este processo de cultivo com uso de agrotóxicos perigosos. Isso será possível ao substituir tecnologias associadas a pulverizações aéreas em milhões de hectares, com herbicida de baixa toxidade (o glifosato), atualmente, por tecnologia envolvendo herbicida extremamente tóxico (o 2,4-D).

Organizada em 57 países, a Marcha Global contra a Monsanto, realizada no último dia 12, reuniu milhares de ativistas em diversas partes do mundo. De acordo com os organizadores, o objetivo do protesto é denunciar à sociedade os danos que as multinacionais do agronegócio, simbolizadas pela Monsanto, vêm causando no Brasil e no mundo.

Não vamos permitir que coloquem ainda mais veneno em nossas mesas!


Compartilhe esse evento, convide mais pessoas e reforce a luta por uma alimentação mais saudável e natural.

14 outubro 2013

16/10: Marcha contra os Transgênicos e Agrotóxicos



A Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) convida a população gaúcha para participar da Marcha Contra Transgênicos e Agrotóxicos que será realizada em Porto Alegre no dia 16 de outubro.

A manifestação integra a Mobilização pela Soberania Alimentar Campo e Cidade, que está sendo promovida pela Via Campesina e outras organizações do campo e da cidade.

A concentração será na Usina do Gasômetro, às 9 horas. 

Participe! 

Compartilhe esse evento, convide mais pessoas e reforce a luta por uma alimentação mais saudável e natural.

Dia: 16.10.2013
Hora: 9 horas (concentração)
Local: Usina do Gasômetro - Porto Alegre.

Agapan - A vida sempre em primeiro lugar.

11 outubro 2013

14/10: Projeto para Orla do Guaíba será tema de debate em Audiência Pública na Câmara Municipal de Porto Alegre

Pôr-do-sol no Guaíba. (foto: Eduino Mattos)


Após inúmeras solicitações do Instituto dos Arquitetos do RS (IAB-RS)  a comunidade porto-alegrense poderá conhecer e debater o Projeto para a Orla do Guaíba realizado pelo escritório do arquiteto Jaime Lerner através de Audiência Pública na próxima segunda-feira, dia 14 de outubro na Câmara Municipal de Porto Alegre.

"A intenção da audiência é debater a proposta para um trecho de 5,9 quilômetros da orla, entre a Usina do Gasômetro e a foz do Arroio Cavalhada, próxima ao Barra Shopping Sul. A primeira parte, de 1,5 quilômetro, começa na Usina e vai até a Rótula das Cuias, onde a Avenida Edvaldo Pereira Paiva se encontra com a Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto. A segunda continua até o Cristal."

Venha fazer parte das decisões que influenciam e transformam a vida na cidade.
Exerça o seu poder de cidadania. 

Dia 14/10/2013 
Hora:  19 horas, 
Local: 
Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal de Porto Alegre
Av. Loureiro da Silva, 255 - Centro  Porto Alegre


Com informações:
Site Câmara municipal de porto alegre da jornalista Claudete Barcellos 
Agapan

08 outubro 2013

Agapan participa do lançamento do Congresso Brasileiro de Agroecologia

Alfredo Gui Ferreira e Ana Valls no lançamento do Congresso - Foto: Kátia Marcon
Congresso Brasileiro de Agroecologia é lançado em Porto Alegre 
Inscrições prosseguem até o próximo dia 10.

Com o tema “Cuidando da Saúde do Planeta”, foi lançado na semana passada, em Porto Alegre, o VIII Congresso Brasileiro de Agroecologia. O evento será realizado de 25 a 28 de novembro, nas dependências e imediações da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), juntamente com o XIII Seminário Estadual, XII Internacional sobre Agroecologia e V Encontro Nacional de Grupos de Agroecologia. A expectativa dos organizadores é que mais de quatro mil pessoas participem das atividades do VIII Congresso Brasileiro de Agroecologia.

Diretor técnico da Emater/RS e presidente do VIII Congresso Brasileiro de Agroecologia, Gervásio Paulus destacou o evento como um espaço privilegiado de trocas de experiências entre pesquisadores, técnicos, estudantes e agricultores, em busca de um novo modelo de desenvolvimento, o qual deve incorporar os preceitos da Agroecologia. “Este é, com certeza, o principal evento acadêmico-científico do Brasil quando o assunto é a Agroecologia”, frisou.

Da programação, além da mostra audiovisual e fotográfica e das manifestações artísticas e culturais, Paulus ressaltou a participação de cerca de 80 painelistas do Brasil e do exterior, como a socióloga francesa Claire Lamine, que aborda sistemas alternativos e a ligação entre produtores e consumidores; a agrônoma colombiana Clara Nichols, que investiga as perspectivas para o desenvolvimento rural sustentável na América Latina; o economista Guilherme Costa Delgado, autor de livros como “A trajetória do capital Financeiro na Agricultura à Economia do Agronegócio”; o argentino Javier Souza, que traz a experiência da Rapal, uma rede de organizações, instituições, associações e indivíduos que se opõem ao uso massivo e indiscriminado de agrotóxicos; e Carlos Rodrigues Brandão, que fará a palestra de encerramento do Congresso, sobre Educação e transformações no campo.

Representando o governador Tarso Genro, o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, disse que o momento de realização do Congresso é muito oportuno, tendo em vista os mais de 270 mil agricultores gaúchos que abandonaram o campo. “Muito do que vemos hoje no meio rural tem a ver com o modelo de desenvolvimento vigente. O Congresso Brasileiro de Agroecologia será importante para dar diretrizes para traçarmos um novo caminho”, disse. Pavan destacou ainda as diversas políticas públicas que favorecem o avanço da Agroecologia no Estado, como o Programa Agricultura de Base Ecológica e a Lei de ATERS (Assistência Técnica e Extensão Rural e Social), que consolida a Emater/RS-Ascar como política pública. “São medidas básicas para pensarmos em um novo modelo de desenvolvimento”, afirmou.

A solenidade de lançamento do VIII CBA-Agroecologia contou também com a participação de representantes dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura, Irga, Fundação Zoobotânica, Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), Ceasa, Via Campesina, UFRGS, Associação dos Servidores da Ascar-Emater (Asae-RS) e Emater/RS-Ascar.

Inscrições e participação
Para participar do VIII CBA-Agroecologia, as inscrições podem ser feitas até 10 de outubro pelo site http://www.cbagroecologia.org.br/inscricoes. Estudantes pagam R$ 60,00 e profissionais e técnicos, R$ 80,00. Após esta data, estudantes pagam R$ 100,00 e profissionais e técnicos, R$ 120,00. Aqueles que não realizarem o pagamento até essa data, só poderão fazê-lo presencialmente no dia do credenciamento para o evento. Agricultores e agricultoras têm isenção da taxa de inscrição. Mais informações através do sec-cba@emater.tche.br.

O Congresso Brasileiro de Agroecologia recebe, até o dia 13 de outubro, as inscrições de oficinas, por parte dos grupos de agricultores ou de instituições, e para a exposição de livros, mostras e troca de sementes. Também é possível inscrever diferentes formas de manifestações artísticas e culturais que interajam com os participantes nas diferentes temáticas que permeiam a Agroecologia: ambientais, socioculturais, éticas, políticas e econômicas. As inscrições podem ser feitas pelo site www.cbagroecologia.org.br.

A solenidade de lançamento também contou com a participação do representante da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), Eros Marion Mussoi, que prestou uma homenagem ao engenheiro agrônomo José Antônio Costabeber, falecido no mês de julho. Presidente da ABA e professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Costabeber era um dos principais nomes da Agroecologia no país. Mussoi também falou sobre o pioneirismo do Rio Grande do Sul na realização de eventos ligados ao tema. “Nada mais justo do que celebrar o 10º aniversário do Congresso em Porto Alegre, que foi a sede da primeira edição. A realização destes eventos foi o meio de cultura que permitiu a criação da Associação Brasileira de Agroecologia”, afirmou. Para Mussoi, a participação conjunta de agricultores e pesquisadores no evento é importante por criar condições para que “a ciência e a prática agroecológica dialoguem em busca de uma sociedade mais sustentável e democrática”. O representante da ABA enalteceu ainda os mais de 1.400 trabalhos e relatos de experiências inscritos para o CBA.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Jornalista Júlio Fiori
imprensa@emater.tche.br
(51) 2125-3104

Agapan acompanha apresentação de proposta para Museu das Águas

Realizada no dia 2 deste mês na sede do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RS), em Porto Alegre, reunião apresenta detalhes para a construção do Museu da Águas (Musa).

Luiz Antonio Grassi, componente da Comissão Pró-Musa, apresentou o histórico e as justificativas para a construção do Museu. Veja aqui a matéria publicada no site do IAB. Bem como os arquitetos Marcelo Allet e Giovana Becker.

Segundo a dirigente da Agapan, Vanessa Melgare, que participa da equipe de criação do Museu das Águas representando a Associação e esteve presente na reunião do dia 2, o projeto ainda precisa evoluir no sentido de contemplar ainda mais a parte ecológica e de educação ambiental. Conforme a ambientalista, “o Museu das Águas deverá atuar como um mediador do encontro entre a ecologia e a cidadania, sendo um promotor da reflexão de nossos modelos de vida na cidade e no campo”.

Em 05 de julho de 2010 a proposta do Museu das Águas sendo apresentada
ao oceanógrafo e ambientalista Jean-Michel Cousteau no Salão Nobre
da Reitoria da UFRGS. Foto: Cesar Cardia

Um dos principais pontos a ser definido pelo projeto trata sobre o local onde o Museu será construído. Para a Agapan, a localização do Musa não deve ser a orla do Guaíba, pois o local é um ambiente de contemplação das águas do rio, da vegetação, da fauna, das ilhas, e do pôr-do-sol. O Museu das Águas, conforme Vanessa, “será um gerador ecológico de reflexões sobre o Planeta que queremos agora e para depois."

Segundo a conselheira da Agapan Zorávia Bettiol, coordenadora do grupo, "ainda dependemos da definição da prefeitura para o terreno. Sem esta definição não iremos conseguir lançar o regulamento para o concurso público do projeto arquitetônico, a ser elaborado pelo IAB-RS. Precisamos que a Prefeitura cumpra com sua promessa e grave o local para o Museu", afirma a conselheira.

01 outubro 2013

Nota em solidariedade aos ativistas do Greenpeace

A ativista gaúcha Ana Paula Maciel durante audiência na corte de Murmansk, noroeste da Rússia (©Dmitri Sharomov/Greenpeace)

A Agapan encaminhou ao Greenpeace, nessa segunda-feira (1), uma nota em solidariedade aos ativistas ambientais detidos na Rússia durante ação pacífica realizada contra a exploração de petróleo no Ártico, no último dia 18.

A nota também foi enviada à Embaixada da Rússia no Brasil em repúdio às prisões arbitrárias realizadas, segundo o Greenpeace, em águas internacionais. 

Ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo Machado, a Agapan encaminhou mensagem solicitando a intervenção brasileira no processo que envolve a ambientalista gaúcha Ana Paula Maciel, que está presa com outros ativistas do Greenpeace.

Confira o ofício encaminhado ao ministro:

Excelentíssimo Senhor
Ministro Luiz Alberto Figueiredo Machado
Ministério das Relações Exteriores
Porto Alegre, 01 de outubro de 2013.
  
Ref. – Apoio ao Greenpeace, pela soltura da gaúcha Ana Paula Maciel

Excelentíssimo Senhor Ministro,

A Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) solicita o apoio do Ministério de Relações Exteriores do Brasil no caso da ativista ambiental gaúcha Ana Paula Maciel presa na Rússia quando, conforme o Greenpeace, realizava ação pacífica contra a exploração de petróleo no Ártico, no dia 18 de setembro de 2013.
Conclamamos que esse ministério aja pela soltura imediata da Ana Paula e tome as providências necessárias e cabíveis para garantir a integridade física e psicológica de nossa conterrânea. Dada a inequívoca finalidade de protestos pacíficos do Greenpeace pela preservação do ambiente natural, atividade fim dessa entidade reconhecida internacionalmente, somos levados a concluir que o crime de pirataria imputado aos ativistas pelo governo russo não condiz com a realidade.
Certo de sua pronta e zelosa atitude, agradecemos.

Atenciosamente,
Alfredo Gui Ferreira

Presidente