31 outubro 2012

Riscos da Radiação Eletromagnética não ionizante da telefonia celular

Seminário Estadual discutirá os Riscos da Radiação Eletromagnética não ionizante da telefonia celular, para a saúde humana.
No dia 12 de novembro de 2012, no Plenarinho da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, a AGAPAN, em conjunto com a CSMA/AL, COSMAM/CMPA, MPE/RS, CDA-OAB/RS e UFRGS, estará realizando um seminário que possibilitará o espaço de discussão necessária para a comunidade compreender os riscos decorrentes do uso da telefonia celular.

É preciso questionar: Se a telefonia celular fosse essencial à vida e sem danos a nossa saúde ela precisaria de tantas propagandas plasticamente perfeitas e sedutoras?

Sem dúvida estamos diante de um tipo de poluição invisível, inodora, silenciosa, que afeta nossa saúde de diferentes formas. Vários estudos, em diferentes lugares, no Brasil e no mundo, têm evidenciado que as radiações eletromagnéticas não ionizantes da telefonia celular podem ocasionar um aumento dramático de doenças crônicas como as desordens de concentração, do aprendizado e comportamento; flutuações extremas de pressão arterial; disritmia cardíaca; enfartes e derrames em populações cada vez mais jovens; exaustão crônica e susceptibilidade a infecções; leucemia e tumores cerebrais.

Estas informações precisam ser melhor conhecidas e debatidas, incluindo as legislações existentes e as mudanças tecnológicas necessárias para a prevenção e precaução frente a este tipo de poluição. Este seminário se propõe a ser este espaço de divulgação do conhecimento sobre este tema, de debate, e de compromisso com a vida. Vejam a programação. Inscrevam-se. Participem.

DATA: 12 de Novembro de 2012.
HORÁRIO: Das 9h e 30min às 17h.
LOCAL: Plenarinho da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.
(Praça Marechal Deodoro, 101 – 3º andar – Porto Alegre)
INSCRIÇÕES: csma@al.rs.gov.br

Programação
9h, 30min Abertura
10h Painel: “Os riscos da radiação eletromagnética não ionizante para a saúde humana
Painelistas: Representante do Ministério da Saúde (a confirmar)
Dra. Geila Radunz Vieira
Dra. Adilza Dode (UFMG)
Mediação: CSMA-AL
11h Debate
12h Intervalo para o almoço
14h Painel: “A legislação, o princípio da precaução e o nosso direito à informação
Painelistas: Dra. Ana Maria Marchezan (MPE/RS)
Ver. Beto Moesch (COSMAM/POA)
Dra. Flávia do Canto Pereira (PROCON/POA)
Mediação: OAB-Comissão de Meio Ambiente
15h Debate
16h Painel: “As tecnologias podem ser menos agressivas para a nossa saúde!
Painelistas: Prof. Álvaro Salles (UFRGS)
Prof. Claudio R. Fernández (IFRS)
Mediação: AGAPAN
16h, 20min Debate
16h, 30min Propostas e encaminhamentos
Mediação: Comissão Organizadora
17h Encerramento

As inscrições são gratuitas!

O Seminário é uma realização de: AGAPAN – CSMA/AL – COSMAM/CMPA – MPE/RS – CDA-OAB/RS – UFRGS
Com apoio de: APEDEMA (Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul) – Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Telefonia/AL – IFRS

22 outubro 2012

Manifestação contra "Pai Querê"

AGAPAN presente na Manifestação - Foto: Edi Fonseca/Agapan
Militantes da Agapan participaram da manifestação contra Licenciamento Ambiental de Pai Querê 
Batidas de tambores, apitos, faixas e palavras de ordem deram o tom de crítica ao licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica de Pai Querê, em manifestação realizada na tarde da última quinta-feira (18/10), em frente ao Ibama, em Porto Alegre. A manifestação contou com cerca de 150 pessoas, entre estudantes e militantes de diversas entidades ambientalistas, que gritavam palavras de ordem contra o Licenciamento Ambiental de Pai Quê e pela manutenção da maior floresta com araucária no Rio Pelotas - Uruguai, que está ameaçada pela construção da usina.

Foto: Edi Fonseca/Agapan

Uma comissão composta pela Agapan, Instituto Curicaca, Ingá e Movimento Rio Uruguai Vivo foi recebida pelo superintendente Regional do Ibama, João Pessoa. Os representantes das organizações alertaram sobre as diversas críticas ao EIA/RIMA, apresentadas nas audiências públicas, bem como da fragilidade do licenciamento em uma região já tão impactada por diversos empreendimentos hidrelétricos.

Superintendente recebe Manifesto - Foto: Edi Fonseca/Agapan

Um Manifesto Pós-Audiências Públicas, assinado por 52 entidades ambientalistas, pela Negativa à Licença da Hidrelétrica de Pai Querê, foi entregue ao superintendente. Confira a íntegra do documento pelo http://pwweb2.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/curicaca/usu_doc/manifestocontrapaiquere.pdf

Foto: Edi Fonseca/Agapan

19 outubro 2012

Seminário Internacional sobre Clima


TEKÓ  Educação para a Vida 


 A G  A  P  A  N  Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural

                               CONVIDAM

            Venha participar da oficina Desafios Climáticos e Soluções, com o Professor Garba Diallo. Garba é africano da Mauritânia, viveu no Oriente Médio(Qatar) e Escandinávia, onde atua desde os anos 1990 (Noruega e Dinamarca). É diretor do projeto Crossing Borders (Cruzando Fronteiras) veja em www.crossingborders.dk. baseado na escola superior popular Krogerup (Dinamarca). O principal objetivo da Crossing Borders é proporcionar espaço de diálogo e formação de competências para a capacitação de jovens, educadores e pessoal da mídia, de modo que eles possam se tornar ativos participantes nos processos de desenvolvimento presente e futuro das suas sociedades.


Workshop Climate Challenges and Solutions

The outline and formate is based on introduction of Garba Diallo, Crossing Borders project and the climate challenges as opportunities for solving many of the current global issues of concerns. The workshop went as follows:

1. Garba Diallo's 35 years global journey which has taken him from Mauritania in West Africa, through the Middle East and Scandinavia. What challenges faced and lessons learnt in the search for sustainable living (ca.10 minutes).

2. Crossing Borders development out of the Danish Folk school movement. I touch a bit on the folk school as a space for social, cultural and personal development and a meeting place across cultures, ideas and generations. This will be followed by a presentation of CB goals, missions, target group and activities. (ca. 15 minutes)

3. Presentation of Crossing Youth Climate Ambassador programmes as an example of CB contribution to current global challenges. Here, I will share ideas on the background of the programme from COP 15, 2009, its development and why see we the environmental/climate challenges as solutions to most of the current global problems such as global warming, nuclear threats, conflicts, unemployment etc (ca. minutes)
4. 25 minutes break - coffe, tea and cakes
5. group work on how do the participants could imagine climate as a solution and why
6. will display CB materials and info on possibilities to study in Denmark.
7. the workshop included group dynamics, work and outputs

Haverá tradução simultânea

Quando: dia 20 de outubro, sábado, 
Horário: das 14hs às 18hs
Onde: Clube do Professor Gaúcho (Av. Guaíba, 12.060) SALA REVIVER
Contribuição para bebidas e petiscos no intervalo: 5 pilas
Informações: (51) 9323.1829

16 outubro 2012

O uso do Ozônio no combate à contaminação das águas com agrotóxicos



A Agapan, desde sua fundação, em 1971, tem como luta o não uso de agrotóxicos e o fortalecimento da agricultura orgânica. Naquela década, José Lutzenberger, um dos fundadores da Agapan, já alertava contra o uso indiscriminado de produtos químicos nas lavouras, chamando a atenção para os malefícios dos agrotóxicos na saúde das pessoas e da natureza.

 

No último dia 4, durante a Semana Interamericana da Água, Ymara Menna Barreto, tesoureira da Agapan, participou de seminário realizado na TecnoPuc, e se disse preocupada com a quantidade de agrotóxicos disseminados através de tratores. “Para os aviões que pulverizam existem experiências de redução da contaminação nas limpezas, especialmente para a troca de produtos”, observa Ymara, ao questionar o destino e o tratamento de toneladas de agrotóxicos lançados nas lavouras por tratores. “Não é à toa que por ano cada brasileiro consome mais de 5,2 litros de venenos”, disse. Ela cita a participação da Agapan na campanha permanente contra o uso de agrotóxicos.






A presença de agrotóxicos na água potável não é mais novidade. Hoje há agrotóxicos na água da chuva (chuva agrotóxica) e em locais nunca utilizados, incluindo em países onde tais produtos são proibidos. Fabio Schreiber, engenheiro agrônomo UFPEL, abordou o ciclo natural dos materiais químicos e sintéticos na natureza, a liberação de resíduos e formação de contaminantes e poluentes, o uso indiscriminado de agrotóxicos produzidos e importados para tal, mostrando como tais produtos se espalham pelo ambiente.


Nadia Spada Fiori, do grupo de saúde do trabalhador rural da Faculdade de Medicina da UFPEL, falou sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde e meio ambiente em comunidades de trabalhadores do plantio de fumo na região de São Lourenço do Sul e ressaltou a importância de fazer-se uma conexão entre as doenças e a exposição crônica aos agrotóxicos e citou ainda a presença de agrotóxicos no leite materno. Ela também criticou a abordagem “vendida” feita pela mídia de que os agrotóxicos são necessários para a produção de alimentos, “quando o seu uso maciço é para monoculturas como fumo e soja, não utilizados na alimentação humana”, lamentou.

Ricardo Furtado, fiscal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, analisou as formas de descontaminação dos aviões utilizados na pulverização das plantações, e destacou os pátios de descontaminação e filtros de Ozônio, que atendem a especificações do
Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Estas especificações fazem parte de uma lei nacional que visa apenas a pulverização por via aérea, ficando a terrestre para ser regulamentada pelos estados, “onde nada existe”, lamentou.





Márcio Freitas, coordenador de avaliação e controle de substâncias químicas do Ibama, destacou a presença de agrotóxicos não autorizados no território nacional, a contaminação dos lençóis freáticos e o trabalho realizado pelo Ibama relacionando o "sumiço" das abelhas, com a utilização, nas lavouras, de inseticidas do tipo fipronil e imidaclopride.

Após as palestras, foi realizada Mesa Redonda com Cíntia Barenho, assessora técnica ambiental da comissão de saúde e meio ambiente da Assembleia Legislativa, e Tatiane Nardotto, assessora jurídica parlamentar do Senado Federal. Cíntia defendeu subsídios para a agricultura ecológica, essencial para o abandono dos agrotóxicos. Também ressaltou a vitória dos movimentos sociais que impediram a aprovação de projeto de lei que permitia, no RS, a comercialização de agrotóxicos proibidos inclusive em seus países de origem. As participantes citaram a recente revogação, no Mato Grosso, de uma lei estadual de descontaminação terrestre, mantendo o status de maior consumidor brasileiro de agrotóxicos.


Agapan/ Ymara Mena Barreto
Imagem: Jarra/ Portal R7, Trator (Anvisa), Abelha (Ag. Estado)

18 de Outubro (Quinta-feira): Manifestação em defesa da Maior Floresta com Araucárias no Rio Pelotas - Uruguai


Agapan registra Moção de Apoio a promotor Paganella



Paganella  

Entidade presta solidariedade a promotor de Justiça de Defesa de Meio Ambiente, Carlos Paganella, no sentido de que sejam restabelecidos os critérios de reposição e plantio de mudas, previstos no Decreto Municipal 15.418/2006, cuja regulamentação observa a devida proporcionalidade definida pelo Código Florestal Estadual.

A Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN) apoia a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público RS contra a Prefeitura de Porto Alegre, baseada na conclusão de um inquérito civil, onde os valores relativos às compensações ambientais dos empreendimentos, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAM), são utilizados na compra de material e de mão de obra terceirizada, baseado no Decreto municipal 17.232/2011.
Ressaltamos que a luta contra a poda indiscriminada e a favor da preservação da arborização urbana teve início nos anos 70, com a AGAPAN, que contou com a sensibilidade do poder público da época, bem como com o total apoio da população de Porto Alegre, que compreendeu a importância dessa nova postura ambiental para a manutenção da qualidade de vida de nossa cidade.
Portanto, não podemos aceitar esse retrocesso ambiental, implementado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Porto Alegre, primeira secretaria de meio ambiente criada no Brasil, fruto também da histórica vanguarda do pensamento ecológico do povo porto-alegrense e gaúcho.
A AGAPAN solidariza-se com o promotor de Justiça de Defesa de Meio Ambiente, Carlos Paganella, no sentido de que sejam restabelecidos os critérios de reposição e plantio de mudas, previstos no Decreto Municipal 15.418/2006, cuja regulamentação observa a devida proporcionalidade definida pelo Código Florestal Estadual.
Atualmente, quando em todo o mundo buscam-se alternativas que venham minimizar os efeitos da ocupação desordenada da área urbana (geradora de crises de toda ordem), a não reposição da arborização suprimida por parte da Secretaria de Meio Ambiente de Porto Alegre demonstra estar, esta Secretaria, na contramão das mais saudáveis práticas ambientais, tais como manter o microclima estabilizado, evitar as inundações, preservar a flora e a fauna, embelezar a paisagem, proporcionar bem-estar à população, em suma, conservar o equilíbrio necessário entre o ser humano e o espaço geográfico em que habita.
Atenciosamente,
Francisco Milanez
Presidente da AGAPAN

Leia na Ìntegra a ação civil pública movida pelo Ministério Público:
 http://poavive.files.wordpress.com/2012/10/ac3a7c3a3o-desvio-de-finalidade-tcv-compensac3a7c3a3o-timbre.pdf

Imagem: Ministério Público

Agapan faz limpeza no terreno, onde sede foi destruída há mais de um ano







No último sábado (6/10), véspera de eleições, os associados da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) fizeram uma limpeza no terreno, cuja sede foi destruída em 6 de junho de 2011, um dia depois do Dia Mundial do Meio Ambiente. Parte da limpeza foi de material de campanha, colocada de forma ilegal no que resta de cerca no terreno. Nesta semana, a Agapan encaminhou denúncia desse material ao Tribunal Regional Eleitoral (TER). “A tarde de faxina serviu também para confraternizarmos e discutirmos projetos para erguer a nova sede”, destacou a vice-presidente da entidade, Sandra Ribeiro.

A reconstrução da nova sede aguarda estudos e encaminhamentos junto à Prefeitura. Isso porque, no dia seguinte à demolição da sede (7/6/11), o prefeito José Fortunati determinou a abertura de sindicância para apurar as responsabilidades, comentou o presidente da entidade, Francisco Milanez.

Uma parceria entre a Prefeitura e a Agapan foi consolidada no dia 27 de junho de 2011, quando o prefeito José Fortunati se comprometeu a apoiar o projeto e buscar parcerias para a reconstrução da sede. Na ocasião, foi constituído um grupo de trabalho, coordenado da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), envolvendo as secretarias de Indústria, Comércio e Serviços (Smic) e de Obras e Viação (Smov), além do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e técnicos da Agapan. “Desenvolveremos um projeto com sustentabilidade”, disse o secretário municipal de Meio Ambiente, Luiz Fernando Zácchia.



HISTÓRICO

A Sede da Agapan, localizada na esquina das avenidas Aureliano de Figueiredo Pinto e Praia de Belas, foi destruída no dia 6 de junho de 2011, um dia após o Dia Mundial do Meio Ambiente e em meio às atividades de comemoração dos 40 anos da entidade, completados em 27 de abril daquele ano. De acordo com dados da Secretaria Municipal da Fazenda e da Procuradoria Geral do Município, o imóvel pertence ao Poder Público desde 1979 e a área, pública, foi cedida para uso da Agapan, por tempo indeterminado, em 13 de julho de 2004.

O    crime de invasão e destruição da sede da Agapan provocou questionamentos e manifestações de apoio de diversas entidades. A concessão, por parte da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic), de uma licença prévia de funcionamento de uma pizzaria, numa área pública, cedida para uso da Agapan, gerou a instalação de uma sindicância na Prefeitura. Também foi revogada a licença da Peruzzato & Kindermann, e aberto inquérito policial criminal junto à Delegacia Estadual de Meio Ambiente, que em agosto do ano passado encaminhou os indiciados ao Ministério Público do RS por falsidade ideológica, dano qualificado com prejuízo considerável pra vítima, tentativa de estelionato e esbulho processório (retirada violenta de um bem (imóvel residencial, comercial ou rural) da esfera da posse do legítimo possuidor).



Ao concluir o inquérito policial, a delegada calculou em R$ 13 mil o prejuízo material da entidade. “Temos que somar a esse valor os prejuízos morais”, alertou Milanez, ao observar que “não se pode avaliar de forma isolada. Temos que ver que é uma associação que depende da contribuição voluntária dos associados e não possui outra sede”.

A partir da reconstrução da Sede, a Agapan pretende disponibilizar à população todo seu acervo histórico, de 40 anos de lutas 100% voluntárias e conquistas ambientais e as experiências e informações acumuladas sobre educação e desenvolvimento pela entidade que foi pioneira na discussão dos rumos da humanidade. “Começamos em 1971”, lembra Milanez, ao destacar que a visibilidade da entidade iniciou com a luta contra a poda anual e sistemática de árvores em Porto Alegre, “que teria outra estética, não fosse a nossa defesa”. Para ele, a cidade é internacionalmente festejada por suas árvores. A criação das primeiras secretarias municipal e órgão estadual de meio ambiente também são lembradas como conquistas da Agapan.



Assessoria de Imprensa da Agapan
Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues

  
Imagens: Cesar Cardia/Agapan

09 outubro 2012

Morre uma ativista

Tatiana de Carvalho, ativista do Greenpeace falecida neste domingo,
reunida com representantes da AGAPAN no dia 25 de setembro, logo após
a verificação das árvores da Rua Gonçalo de Carvalho. Foto: Miriam Löw/AGAPAN

Tatiana de Carvalho, coordenadora da campanha da Amazônia do Greenpeace, faleceu neste domingo (7/10), após uma queda na cachoeira Poço Azul, nos arredores de Brasília. Tinha apenas 36 anos de vida.

Tatiana de Carvalho - Foto: Greenpeace
O trabalho em prol da conservação da Amazônia e da dignidade de seu povo marcaram sua história pessoal e profissional.Começou a carreira no Greenpeace em 2002, como coordenadora da campanha de transgênicos. Na organização, também chegou a liderar a campanha da soja e a apoiar as de clima/energia e pecuária. Entre 2010 e 2011, foi analista sênior de conservação do WWF Brasil. Corajosa, idealista, ao longo dos anos realizou muitas viagens pela Amazônia para conhecê-la melhor e, assim, defendê-la. De volta ao Greenpeace, seu conhecimento da região a levou a assumir a liderança da campanha pela Amazônia.

Verificação na Gonçalo de Carvalho em 25 de setembro
Foto: Sandra Ribeiro/AGAPAN
No dia 25 de setembro passado, Tatiana esteve em Porto Alegre para tratar com diversas entidades ambientalistas da campanha "Desmatamento Zero". Ela ligou para a vice-presidente da AGAPAN, Sandra Ribeiro, quando fazíamos a verificação das árvores da Rua Gonçalo de Carvalho com moradores e técnicos da SMAM. Logo após a verificação do estado das árvores na Gonçalo de Carvalho aconteceu uma reunião de ativistas da AGAPAN com a Tatiana.

Com: O Eco

03 outubro 2012

Na Semana Interamericana da Água, Museu das Águas é destaque em Porto Alegre



Zoravia Bettiol.
Performances e feira de artesanato reciclado estão previstos para sábado.

Uma ode à vida e um ícone para Porto Alegre é o que o Museu das Águas representa para Zorávia Betiol, artista plástica, conselheira da Agapan e coordenadora do Musa. Ela participou da Terça Ecológica, promovida pelo Núcleo de Ecojornalistas do RS, realizada na Fabico/Ufrgs, em Porto Alegre. Da Agapan participaram a vice-presidente Sandra Ribeiro e  Adriane Bertoglio Rodrigues. As representantes chamam a atenção para não haver construção na beira do Guaíba, por ser uma Área de Proteção Permanente (APP).

Sandra lembrou que não construir na Orla foi motivo de grandes lutas do Movimento Defenda a Orla e do Comitê de Planejamento Urbanísticos. “A vitória na consulta popular do Pontal foi a derradeira demonstração de que a população, assim como nós, deseja a Orla livre”, salienta Sandra, ao defender, para a Orla, um parque com a necessária estrutura para esporte, lazer e cultura.

CONCURSO PÚBLICO
Após definido o local para a instalação do museu, será lançado um concurso público para o projeto, que deverá contemplar os eixos educativo, histórico e artístico. “Queremos envolver as pessoas para que participem e sejam aliadas, como cidadãs, na preservação”, afirmou Zorávia.

O Museu das Águas tem muitos apoios, como da Ufrgs, do Governo do Estado e da Prefeitura, além da Abes (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental) , da Agapan, da Associação Chico Lisboa e várias outras entidades. Integrantes da Comissão Pró-Museu das Águas entregaram, aos candidatos à prefeitura de Porto Alegre, documento solicitando apoio e inclusão do Musa nos planos de governo, momentos antes da mesa redonda “Conversando sobre um Projeto de Cidade”, promovida pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/RS).

AGENDA PRÓ-MUSEU
No próximo sábado, dia 6, das 11h às 13h, com ou sem chuva, a Praça Dom Sebastião, em frente ao colégio Rosário, vai sediar performances e feira de artesanato com Material Reciclado das vilas Nova Brasília e Elizabeth / Grupo Meninas Arteiras, Vila Ipê/São Borja / Grupo Vidas Recicladas e Vila Asa Branca / Reciclando Vidas. Além disso, de acordo com a programação, terá Performance com Leonel Braz e Willis Carmo sobre a (In) Fluência da Água , palestra “Apresentando o Museu das Águas de Porto Alegre” com o engenheiro Luiz Antônio Timm Grassi, Teatro de Bonecos do DMAE – com a peça “Cuidando do Esgoto”, Performance com Zorávia Bettiol ‘Filomena’, e Instalação Artística – “Morte nas Águas”, de Leonel Braz. O encerramento será feito por Nanci Giugno, presidente da Abes-RS.

O evento da Comissão Pró-Museu das Águas integra a 19ª Semana Interamericana da Água, promovido pela Abes. A coordenadora da Semana, jornalista Maria de Lourdes Wolff, defende um museu das águas federal. “Não pode ser só da cidade”, defende.

Informações sobre o Museu no http://museudasaguasdeportoalegre.wordpress.com/

e no perfil no Facebook: www.facebook.com/museudasaguasdeportoalegre.



Informações
Agapan
Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues

Imagem: Ecoagência

01 outubro 2012

Museu das Águas é o tema da próxima Terça Ecológica

O uso adequado das águas é vital para a continuidade da vida na terra. Na próxima terça-feira, dia 2 de outubro, às 19h, no auditório 2 da Fabico (rua Ramiro Barcelos, 2705), o Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul e Centro Acadêmico de Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia da UFRGS promovem um debate sobre a importância de um consumo consciente da água com a apresentação do projeto do Museu das Águas de Porto Alegre. A palestra será ministrada pela coordenadora do grupo de trabalho que elabora o projeto, a artista plástica Zorávia Bettiol. O evento é aberto ao público.

Link: Ecoagência Solidária de Notícias Ambientais