25 janeiro 2011

Comunicadores e blogueiros criam rede para divulgar impactos sociais da Copa 2014 em Porto Alegre



Uma rede para troca de informações e um grupo de trabalho de comunicação serão criados para proporcionar o debate sobre os impactos sociais, ambientais e econômicos que a Copa do Mundo 2014 pode provocar em Porto Alegre. Essas são algumas deliberações do primeiro encontro de comunicadores e blogueiros, realizado na última quinta-feira, dia 20, na sede do Cpers-Sindicato. A plenária reuniu mais de 60 pessoas, entre ambientalistas, jornalistas e representantes de várias comunidades e associações de moradores, como do Morro Santa Teresa, Agapan, Movimento em Defesa da Orla e Ocupação 20 de Novembro.

O próximo encontro do grupo de trabalho de comunicação será na quinta-feira, dia 27, na sede da ONG Cidade (Rua Antão de Faria, 50, bairro Bonfim).

O principal objetivo do grupo é dar maior visibilidade aos muitos problemas relacionados à forma como está sendo feita a preparação para a Copa 2012 e já estão aparecendo em diversas cidades brasileiras: são obras aprovadas sem licitação, ameaças de despejos de milhares de famílias, transferência de grande quantia de recursos públicos para pequenos grupos privados, intervenções realizadas na cidade que ferem as legislações de planejamento urbano e proteção ambiental, extrema falta de transparência e nenhuma participação do conjunto da população nas decisões que já estão sendo tomadas em nome dos jogos.

Diferente de outros países que sediaram a Copa, no Brasil o debate está bem adiantado. Diversas organizações, movimentos sociais e populações que serão atingidas estão organizando Comitês Populares da Copa nas 12 capitais-sede a fim de debater as obras e reivindicar melhorias. Em Porto Alegre já há dois comitês formados: um na região do Centro e outro no Morro Santa Teresa.


Comitê Popular da Copa

Os arquitetos Fernando Campos Costa e Cláudia Fávaro apresentaram um dossiê do Comitê Popular da Copa em Porto Alegre, sobre os impactos registrados por algumas das cidades que já sediaram edições da Copa e alterações já ocorridas em Porto Alegre.


A injustiça urbana é confirmada em todas as edições analisadas: África, Grécia, Seul, Barcelona, Estados Unidos, Pequim. Houve muitas denúncias de deslocamentos e até de expulsões, especialmente quando "aperta o cronograma". Há violações dos direitos humanos com exclusão da dinâmica das cidades. Isso entra em conflito com a Lei 10257, com o Estatuto das Cidades, a Constituição e o Plano Diretor, que garantem os direitos aos cidadãos.

Há falta de informações por parte da Prefeitura sobre o andamento das obras, projetos e valores, como a área do Jockey, as mais de 30 Áreas Especiais de Interesse Social, o Cais do Futuro, o projeto Portais da Cidade e as PPPs. "Querem vender o peixe da cidade-mercadoria", criticam, ao lamentar a divergência de informações quanto aos números de famílias atingidas pelas remoções.

Além disso, no início de dezembro, a Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou um projeto de lei complementar, enviado pelo executivo, elevando os índices de aproveitamento para reformas e ampliações de centros esportivos, clubes, equipamentos administrativos, hospitais, hoteis, centros de eventos, centros comerciais, shopping centers, escolas, universidades e igrejas. Tudo isso apenas um mês depois da entrada em vigor do novo Plano Diretor da cidade, que passou por revisão no ano passado. E mais: tendo a Copa do Mundo de 2014 como justificativa, embora seja difícil entender o que igrejas, hospitais e escolas têm a ver com isso.

O que aconteceu em Porto Alegre mostra, na verdade, que a Copa de 2014 está sendo usada como motivo para que se altere o regime urbanístico das cidades brasileiras sem critérios, sem estudos e sem os processos de discussão públicos e participativos necessários.

Cesar Cardia, do Movimento em Defesa da Orla, informou da Ação Popular que tramita na Justiça Federal, assinada em 27 de maio de 2009 por mais de 30 pessoas contra a Prefeitura, a Câmara de Vereadores, O Inter e o Grêmio, e intimado o Ibama, contra a picaretagem que estão fazendo com a "desculpa" da Copa.

Por Adriane Bertoglio Rodrigues - Jornalista
Edição: Katia Marko

19 janeiro 2011

Assista o filme: Movimento Zeitgeist



Solicito a todos que abram o site www.mzbr.com.br. O filme - impressionante - com o titulo Zeitgeist, está no cinema Guion da Lima e Silva, sala 01 em Porto Alegre.

Quem perder a oportunidade de assistir este documentario de mais de duas horas de projeção não sabe o que estará perdendo. É a lição completa que precisamos saber. É um doutorado. Mexam-se. Divulguem.

Nadruz

O que é o filme?

ZEITGEIST: MOVING FORWARD – O QUE É MOVIMENTO ZEITGEIST? - Zeitgeist é uma organização que promove a mudança do clima intelectual, moral e cultural dominantes do nosso tempo, especificamente para valores e práticas que sirvam melhor o bem-estar de toda a humanidade, independentemente de raça, religião, credo ou qualquer outra forma engendrada de estatuto social.
Dirigido pelo americano PETER JOSEPH, o filme ZEITGEIST: MOVING FORWARD terá estreia mundial simultânea em 60 países e em 20 línguas.

O documentário Zeitgeist também está disponível para download no google.


Cinema: GUION CENTER 2
ZEITGEIST: MOVING FORWARD
15h15 – 18h15 – 21h15
Shopping Nova Olaria - Gen. Lima e Silva, 776
Porto Alegre-RS
Fone: (051) 3221.3122

Fonte: site Guion
Nadruz

Belo Monte: Proteja a Amazônia seus povos e suas espécies -- assine a petição



O Presidente do IBAMA se demitiu na quarta-feira passada devido à pressão para autorizar a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.

A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.

A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente, poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte – ela será entregue em Brasília, vamos conseguir 300.000 assinaturas.

A construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro.O Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora:


https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl



Comunidade Avaaz
Agapan

Aqui se faz, aqui se paga.


Este ditado popular mostra-se adequado para as catástrofes climáticas que estão acontecendo agora no planeta. O aquecimento dos oceanos e da atmosfera, uns míseros 0,8ºC já causam um aumento de 4% do volume evaporado de água da superfície terrestre, quantidade suficiente para desestabilizar a estrutura social e econômica.

É equivocado culpar apenas o caos urbano brasileiro... Na Austrália, sob efeito da La Niña uma região do tamanho da Alemanha e França juntas estão submersos. Não há duvida, o matador-pistoleiro foi a natureza mais o mandante do crime foi a emissão suicida de gases de efeito estufa oriundos da queima de petróleo, carvão e gás natural e metano dos bovinos desde 1760.

Estamos num caminho suicida... O gelo do polo norte vai acabar daqui a 3-8 anos, catástrofes como os furacões Catarina e Katrina, da supercheia de Blumenau 2008, Angra dos Reis, Morro do Bumba, Alagoas e Pernambuco vão virar rotina todos os anos.

Precisamos reagir. Como: com ação politica, por politicas publicas nacionais e mundiais de combate ao aquecimento global. acessem também:

www.culturadoclima.webs.com Enquanto ainda há tempo....

Celso- Vice-Presidente da AGAPAN Associação Gaúcha de Proteção Ao Ambiente Natural

Imagem: www.sxc.hu

Al Gore falou das chuvas no Rio e elegeu web como via de combate ao aquecimento

A internet pode ser uma maneira de mudar a história da civilizaçao "por ter o potencial de conectar pessoas" e pode ser usada "como ferramenta para combater o aquecimento global" - Al Gore hoje na Campus Party via Ultimo Segundo. Abriu a palestra falando sobre as chuvas da semana passada no Rio de Janeiro, que mataram mais de 600 pessoas - "Nós estamos em dias cruciais sobre o aquecimento global. Nos últimos 10 meses ocorreram chuvas além do normal em países como Paquistao, Austrália, Colômbia, assim como na minha cidade Nashville", disse, referindo a "clara ligaçao" destes eventos com o fato de grandes emissoes de gases causadores do efeito estufa na atmosfera. Diz q também está na internet uma via de amenizar estas catástrofes, "a partir da informaçao aberta sobre áreas onde casas podem ser construídas", assim como a previsao do tempo. 18/01

Fonte: Site Bluebus.com.br