28 setembro 2010

Terça Ecológica discute o licenciamento de hidrelétricas no Brasil

O evento, que acontece no dia 28 e é aberto ao público, está incluído na programação oficial da 17ª Semana Interamericana da Água e 10ª Semana Estadual da Água, que ocorrem de 25 de setembro a 2 de outubro.

Nesta terça-feira (dia 28), o Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ-RS) promove um debate sobre os entraves e possíveis soluções relacionados aos licenciamentos das hidrelétricas no nosso País. A Terça Ecológica acontece no Auditório da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Rua Ramiro Barcelos, 2705), a partir das 19 horas, e tem entrada franca. A Terça Ecológica que tradicionalmente acontece na primeira terça de cada mês, acontece no fim de setembro por estar incluída na programação oficial da 17ª Semana Interamericana da Água e 10ª Semana Estadual da Água que ocorre em 2010, de 25 de setembro a 2 de outubro. A Semana da Água é promovida todos os anos pela seção gaúcha da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-RS), com a parceria da Sema, da Corsan e do Dmae, e com o apoio de órgãos estaduais, municipais e entidades privadas, dentre eles, o Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul.

A Terça Ecológica tem como convidado o Professor da UFRGS, Doutor em Ecologia e membro da ONG Ingá, Paulo Brack. Ele irá apresentar tópicos do polêmico assunto sob o título ?Licenciamento Ambiental de Hidrelétricas no Brasil: Inteligência X Transgressão?.

O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer atividade ou empreendimento que tenha potencial poluidor ou que possa degradar o meio ambiente. Segundo o Relatório Síntese do Banco Mundial sobre esse tema, publicado em 2008, o licenciamento ambiental de empreendimentos hidrelétricos no Brasil é considerado um grande obstáculo para que a expansão da capacidade de geração de energia elétrica ocorra de forma previsível e dentro de prazos razoáveis. Por outro lado, a não-expansão é posta como séria ameaça ao crescimento econômico.

Nessa conjuntura, também está presente a preservação da biodiversidade, das águas e da qualidade de vida das pessoas. Por isso, o que envolve o licenciamento frequentemente gera impasses entre o setor privado, governo e sociedade civil.


Terça Ecológica sobre Licenciamento Ambiental de Hidrelétricas

Data: 28.09.10
Horário: 19h
Local: Auditório da Fabico (Rua Ramiro Barcelos, 2705)
Entrada franca


Ecoagencia/ Agapan

Sessão de Vídeos em Prol do Museu da Aguas





Neste domingo, dia 26, foi realizada uma Mostra de Vídeos com a temática da Água e Palestra da coordenadora do Comitê Multidisciplinar da Orla, Zoravia Bettiol, sobre o Museu das Águas de Porto Alegre.

Agradecemos a presença de muitos amigos presentes.

C

23 setembro 2010

Porto Alegre: 26 de setembro: Sessão de Vídeos em Prol do Museu das Aguas de Porto Alegre



No próximo domingo toda comunidade está convidada para prestigiar a Sessão de Vídeos ambientais em Prol da Criação do Museu das Aguas de Porto Alegre. O museu será um espaço ícone de preservação da orla do Guaiba, será dedicado a educação ambiental(e pesquisa), história e artes plásticas.

Participe, apoie esta causa!! Convide seus amigos.

Programação:
15 horas:
Apresentação do projeto do Museu das Aguas de Porto Alegre - com Zorávia Bettiol.

Videos:
Sonidos de la Amazonia - Yma Sumac

Homenagem à campanha vitoriosa do Não ao Pontal do Estaleiro
Não ao Pontal - Movimento da Orla/ Carlos Gerbase
O Somatório - PAM (Porto Alegre em Movimento)
Um ano depois - PAM

Entre as Aguas - Ana Norogrando
Sobre as Aguas - Sergio Horst
Trilogia: Cidadania, Ecologia e Arte - PAM

Debate com os autores após a sessão.


Realização: Comitê de Planejamento Urbanístico da Orla do Guaiba
Apoio: Santander Cultural


Domingo, 26 de setembro, às 15 horas.
Local: Santander Cultural
Rua Sete de Setembro, 1028 - Centro- Porto Alegre
Entrada: R$ 10,00.

XVII SEMANA INTERAMERICANA DA ÁGUA X SEMANA ESTADUAL DA ÁGUA


A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

CONVIDA:
CONHEÇA E PARTICIPE DAS 1.600 ATIVIDADES DA SEMANA DA ÁGUA
25 de setembro a 02 de outubro



Ir direto na página da Programação do Evento: clique abaixo:
Programação:

20 setembro 2010

Dia 21/Setembro: Piquete Contra as Monoculturas de Árvores


O dia 21 de setembro, dia da árvore, organizações de resistência ambiental/ecológica e movimentos sociais, escolheram para marcar a luta contra a Monocultura de Árvores, as lavouras de celulose.

Nesta terça, 21 de setembro, entidades ambientalistas vão fazer uma concentração para marcar a data, no Largo Glênio Peres/POA - Piquete Contra as Monoculturas de Árvores.

A atividade faz parte da 4ª edição da Escola de Sustentabilidade dos Amigos da Terra da América Latina e Caribe, promovida pela Amigos da Terra Brasil, entidade com sede em Porto Alegre e membro da Federação Friends of the Earth Internacional (FoEI), presente em mais de 70 países.

LARGO GLÊNIO PERES - Mercado Público - 10:00 HORAS

PARTICIPE... DIVULGUE... MOBILIZE-SE... TEU ENVOLVIMENTO FAZ A DIFERENÇA...

15 setembro 2010

Agapan defende faixa de proteção de 60m na Orla do Guaíba

Câmara retoma nesta quarta análise do veto ao PDDUA


O Plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre retoma nesta quarta-feira (15/9) a votação do veto do Executivo ao projeto de revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA). O item considerado mais polêmico a ser analisado pelos vereadores é o artigo 68 da lei 646/2010, que prevê faixa de 60 metros de proteção em toda a Orla do Guaíba, do Gasômetro ao Lami, na qual não poderá ser erguida nenhuma nova construção. No último dia 8, a votação deste item foi interrompida por falta de quórum.

Porto Alegre, 13 de setembro de 2010.

EXMO. SR. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

A AGAPAN (Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural) vem pela presente externar seu total apoio à manutenção do dispositivo legal que garante a proteção da faixa de 60m da Orla do Guaíba. Outrossim esclarecemos que estamos conscientes que este dispositivo, proposto pelo vereador Airto Ferronato, e já aceito pelos Srs. Edis, tem uma importância referencial como precaução contra os interesses especulativos. Tais interesses são difíceis de frear, como têm demonstrado os constantes conflitos entre a Sociedade e Poder Público, no que se refere às contínuas alterações do Plano Diretor sem o aval social.

Reiteramos assim nossa posição, de mais de duas décadas, contrária ao erguimento de construções na Orla, aliás compartilhada pela maioria da população da cidade, como demonstrou a consulta popular sobre o projeto Pontal do Estaleiro.

Atenciosamente,

Eduardo Finardi Rodrigues

Presidente da AGAPAN.

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AGAPAN - Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural

01 setembro 2010

Premio Futuro da Terra 2010: Luiza Chomenko da FZB

Atualmente, Luiza está na Fundação Zoobotânica (FZB), órgão responsável pela promoção e conservação da biodiversidade no Rio Grande do Sul.

Bióloga teme perda de conquistas com o novo código florestal

A bióloga Luiza Chomenko é engajada em muitas causas na área ambiental e faz parte da mesa diretiva da Alianza del Pastizal, grupo voltado para a conservação da biodiversidade no Pampa, região localizada no Rio Grande do Sul, se estendendo ainda pela Argentina, Uruguai e Paraguai. O objetivo é trabalhar para compatibilizar a produção no meio rural e a conservação da biodiversidade. A especialista também faz parte da Comissão Técnica de Biossegurança da Fiocruz (CTBio), órgão que trabalha no Brasil com a legislação dos transgênicos. Ela acredita que o tema precisa ser melhor discutido e teme que o País esteja acelerando demais o passo.

Luiza critica também as alterações do Código Florestal Brasileiro, anunciadas recentemente. “São mudanças catastróficas. Todas as conquistas dos últimos anos podem se perder. Esse documento é um absoluto retrocesso”, avalia. Entre as decisões tomadas, e que foram contrárias ao que esperavam os ambientalistas, está a redução das exigências de áreas de preservação. Além disso, os produtores rurais que desmataram até julho de 2008 estão isentos de pagamento de multa. Outro item controverso foi sobre a faixa mínima de área de preservação ambiental ao longo dos rios mais estreitos, que diminuiu para 15 metros.

Leia a matéria completa em:

Jornal do Comércio


Foto: André Neto/ JC